Fruto de uma parceria entre a Unicamp, a Sanasa e a Fapesp, o BWRC recebera¡ o investimento de R$ 120 milhões, sendo R$ 30 milhões da Fapesp e outros R$ 30 milhões da Sanasa.

Centro de pesquisas reunira¡ pesquisadores da Unicamp e profissionais da Sanasa Campinas
A Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Sa£o Paulo (Fapesp) aprovou a criação do Brazilian Water Research Center (BWRC), centro de pesquisas voltadas aos grandes temas relacionados a a¡gua, tais como tecnologias de tratamento e medição, segurança hadrica, dessalinização, entre outros. O lana§amento do BWRC ocorreu na manha£ desta sexta-feira (17) durante uma coletiva de imprensa realizada na Prefeitura Municipal de Campinas e contou com a presença de Lauro Kubota, professor do Instituto de Química (IQ) da Unicamp e coordenador do BWRC; Arly de Lara Romaªo, presidente da Sanasa; e de Jonas Donizette, prefeito de Campinas.Â
Fruto de uma parceria entre a Unicamp, a Sanasa e a Fapesp, o BWRC recebera¡ o investimento de R$ 120 milhões, sendo R$ 30 milhões da Fapesp e outros R$ 30 milhões da Sanasa. A contrapartida da Unicamp seráinvestida na cessão da área física para sede do Centro, além do emprego de pesquisadores e bolsistas para realização dos estudos. De acordo com Lauro Kubota, a criação do Centro já estava em discussão desde 2018 e, com a aprovação da Fapesp, os trabalhos devem ter inicio ainda neste ano.Â
"A gente sabe do grande problema que existe, não são em Campinas, mas em todo o Brasil, a águaéum problema mundial. Essa iniciativa feita aqui em Campinas desperta o interesse de váriospaíses, vários centros de a¡guas internacionais. Na³s já temos parcerias com cinco centros de a¡guas internacionais que va£o ser nossos parceiros o desenvolvimento de pesquisas e no avanço tecnola³gico nesse tema de a¡guas", explica Kubota, que adianta já ter recebido contato de outros centros de pesquisa interessados em firmar parcerias com o novo BWRC.Â
O Jonas Donizette ressalta que as pesquisas do novo Centro tera£o grande importa¢ncia para o desenvolvimento dopaís em diversas frentes. "A gente sabe que o Brasil éumpaís com grande riqueza hadrica, mas sabe também que boa parte dos problemas de atraso econa´mico em algumas regiaµes do Brasil ocorrem por causa da questãohadrica. Guardadas as devidas proporções, do mesmo jeito que o Laborata³rio Sirius (Laborata³rio Nacional de Luz Sancrotron) estãocontribuindo com a ciência para descobrirmos a estrutura do coronavarus, esse centro pode dar uma grande contribuição para o Brasil nessa área do conhecimento da a¡gua", comenta o prefeito.