O maªs da história negra não éapenas um momento para celebrar marchas e ma¡rtires
Embora muitas pessoas estejam familiarizadas com figuras ica´nicas como Martin Luther King Jr., Rosa Parks e Harriet Tubman, existem muitos outros afro-americanos menos conhecidos, cujas realizaa§aµes também devem ser reconhecidas.
Crédito: CC0 Public Domain
1º de fevereiro marca o inicio do Maªs da Hista³ria Negra. Embora muitas pessoas estejam familiarizadas com figuras ica´nicas como Martin Luther King Jr., Rosa Parks e Harriet Tubman, existem muitos outros afro-americanos menos conhecidos, cujas realizações também devem ser reconhecidas.
O Quotidiano Negro - um arquivo de conteaºdo de jornal afro-americano digitalizado, apresenta ao paºblico a vida cotidiana de afro-americanos e a eventos que geralmente faltam nos livros ou nas celebrações da Hista³ria Negra.
Este arquivo multimadia gratuito e de acesso aberto apresenta 1.000 objetos de madia, incluindo artigos digitalizados de mais de uma daºzia de jornais afro-americanos, clipes de a¡udio e vadeos de momentos da história entre as décadas de 1900 e 1980. O conteaºdo foi publicado como um projeto digital pela Stanford University Press no outono de 2019.
Matthew F. Delmont, ilustre professor de história de Sherman Fairchild em Dartmouth, desenvolveu a idanãia do Black Quotidian quando o Black Lives Matter se tornou global em 2016. "Foi emocionante ver o movimento Black Lives Matter ganhar tração internacional, mas ao mesmo tempo , foi desanimador ver como os tiroteios policiais com negros estavam dominando a narrativa de vidas negras ", explicou Delmont.
"Eu queria que as pessoas entendessem que vidas negras são mais do que marchas e ma¡rtires. As vidas negras não são apenas figuras hera³icas e tra¡gicas sobre as quais lemos nas notacias ou na história", acrescentou. "Existe uma alegre complexidade e diversidade de vidas e comunidades negras cotidianas das quais muitas pessoas talvez nunca tenham ouvido falar antes, e o Quotidian negro se esforça para apresentar as pessoas a essas histórias".
Para chamar a atenção para outros momentos da história negra, que se estendiam além de "vadeos dos assassinatos violentos que estavam circulando nas madias sociais" na anãpoca, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017, Delmont twittava diariamente sobre pelo menos um artigo de jornal preto daquele data na história. Enquanto ele escrevia a maioria dos posts, ele também apresentava posts de convidados de estudiosos e de alguns de seus alunos. Depois que o ano passou, Delmont reuniu uma coleção de histórias sobre negros comuns e vidas, que prepararam o caminho para a criação do Quotidiano Negro.
O Quotidiano Negro compartilha os legados de muitos afro-americanos, que são nota¡veis ​​a sua maneira, incluindo os seguintes pioneiros:
O jogador Juanita Blocker, que teve uma média de 185 por jogo, foi o "primeiro membro negro da Professional Women's Bowling Association". Ela escreveu uma coluna, "Bowling Around LA", que circulava regularmente no Los Angeles Sentinel; uma ca³pia digitalizada de sua coluna de 20 de fevereiro de 1969 éapresentada no site.
A congressista Shirley Chisholm não foi apenas a primeira mulher negra eleita para o Congresso dos EUA, mas também a "primeira mulher negra a concorrer a presidaªncia como uma das principais candidatas do partido". Este anaºncio foi publicado no New York Amsterdam News em 29 de janeiro de 1972.
A estrela do basquete e taªnis, Ora Washington, da Filadanãlfia, Pensilva¢nia, foi uma das estrelas do "time nacional de basquete do Philadelphia Tribune Girls" (1932-43), conforme reportado pelo Norfolk Journal and Guide em 31 de mara§o de 1934. Ela também ganhou o título nacional de singles da American Tennis Association oito vezes na década de 1930.
"Embora os meses de história e patrima´nio sejam a³timos em promover a amplitude da diversidade nos EUA, a história negra não deve ser algo em que apenas focamos em fevereiro, mas deve ser algo de 365 dias", acrescentou Delmont.