Embora aa§aµes extremas possam atrair mais atenção para uma causa do que aa§aµes moderadas, elas tendem a diminuir o apoio, mesmo entre simpatizantes naturais, segundo o estudo.
Matthew Feinberg éprofessor assistente de comportamento organizacional na
Rotman School of Management da Universidade de Toronto.
Crédito: Rotman School of Management
Seja bloqueando o tra¡fego fora de uma manifestação de Donald Trump ou impedindo as mulheres de entrar em uma clanica de aborto, os ativistas sociais assumem um risco quando escolhem ta¡ticas extremas para defender sua opinia£o.
Novas pesquisas descobriram que os defensores da mudança social enfrentam um "dilema de ativista". Embora ações extremas possam atrair mais atenção para uma causa do que ações moderadas, elas tendem a diminuir o apoio, mesmo entre simpatizantes naturais, segundo o estudo.
Encontrar o ponto ideal entre os dois écomplicado, reconheceu Matthew Feinberg, professor assistente de comportamento organizacional e gestãode recursos humanos na Rotman School of Management da Universidade de Toronto.
"Ficamos curiosos se esse dilema existe e, se houver, queraamos entender mais profundamente como os movimentos sociais poderiam supera¡-lo", disse o professor Feinberg.
Os pesquisadores realizaram seis experimentos separados, nos quais os participantes foram apresentados a diferentes cenários de protesto , incluindo ações moderadas e extremas de protesto em um evento da campanha de Donald Trump, contra a violência policial anti-negra, atividades de aborto, a favor e contra o controle de armas e em defesa dos direitos dos animais. .
Os participantes do estudo foram mais propensos a surgir com uma visão negativa da causa quando um protesto usou ações extremas - mesmo quando os participantes já eram simpatizantes polatica ou socialmente da sua mensagem. Ações extremas eram algo que percebia ser altamente perturbador ou causar danos a outras pessoas, como violência física ou linguagem ameaa§adora.
Os participantes tendiam a sentir que o comportamento extremo cruzava a linha da imoralidade, que os pesquisadores acreditam ser o que leva a perda de apoio. Os observadores são menos capazes de se conectar emocionalmente com o protesto, levando-os a se identificarem menos com o movimento e a se afastarem da causa.
"Descobrimos que ações extremas de protesto anti-Trump levaram as pessoas a não apenas gostar do movimento e apoiar menos a causa, mas a estar dispostas a apoiar mais Trump", disse o professor Feinberg. "Foi quase como uma reação."
Estudos anteriores foram misturados sobre o impacto de ações extremas. Alguns demonstraram que isso pode influenciar grandes instituições a mudar e chamar mais atenção para uma causa. Outra pesquisa sugeriu que campanhas não violentas tem duas vezes mais chances que as violentas de atingir seus objetivos.
Isso significa que os ativistas devem ter clareza sobre seus objetivos e avaliar cuidadosamente suas opções quanto a s melhores maneiras de alcana§a¡-los, dizem os pesquisadores. Um movimento com perfil relativamente baixo pode considerar uma ação mais extrema ao iniciar, tornando-se mais moderado posteriormente para reter e criar apoio.
"De maneira alguma estamos tentando ser negativos em relação ao ativismo", disse o professor Feinberg. "Na verdade, somos grandes fa£s de movimentos sociais e épor isso que os estudamos".