Humanidades

Seja o que for necessa¡rio, a pola­tica COVID-19 vaª o aumento do mercado com ma¡s nota­cias
Um slogan da crise do COVID-19 atraiu menos publicidade do que outros, apesar de seu aparente sucesso estrondoso.
Por Oxford/MaisConhecer - 01/06/2020

Crédito: Shutterstock

Um slogan da crise do COVID-19 atraiu menos publicidade do que outros, apesar de seu aparente sucesso estrondoso. "O que for preciso" não visava diretamente salvar vidas, mas preservar a economia e o slogan foi (quase) muito bem-sucedido, de acordo com o professor Bige Kahraman, da Saa¯d Business School de Oxford.

Falando no final do maªs passado, o Professor Associado de Finana§as disse que, em meados de mara§o, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, informou que o banco central dos EUA fara¡ o que for necessa¡rio para impedir que os mercados entrando em queda livre.

"Isso foi cra­tico", disse o professor Kahraman, ao que se seguiu - uma corrida sustentada do mercado de ações diante das ma¡s nota­cias acumuladas nas ma¡s nota­cias. Embora indicadores econa´micos apavorantes tenham surgido, com muitos economistas e pola­ticos alertando para a maior recessão em 300 anos ou 90 ou 30 anos, os mercados subiram e subiram.

"a‰ surpreendente", disse o professor Kahraman. 'Desde o ini­cio de abril, o mercado se recuperou. Foi inesperado e foi contra as expectativas. Foi apenas um maªs após a queda do grande mercado.

No final de fevereiro, o FTSE 100 chegava a mais de 7.000, mas em 12 de mara§o havia caa­do mais de 24% - cerca de 1.700 pontos, para 5.230, por temores sobre o COVID-19. Quedas semelhantes foram observadas em Wall Street, pois a média do Dow Jones caiu cerca de 7.000 pontos, passando de mais de 27.000 para menos de 20.000.

O professor Kahraman sustentou que foi a garantia do Sr. Powell que fez toda a diferença. A cadeira do Fed começou cortando as taxas de juros - para menos de zero. Mas recebeu uma resposta do mercado distintamente gelada. Mas o chefe do banco dos EUA enviou um forte sinal ao mercado de que o banco central dos EUA faria o que fosse necessa¡rio. E logo foi seguido pelo chanceler do Reino Unido, Rishi Sunak - com uma injeção macia§a de capital na economia brita¢nica e planeja proteger empregos com o esquema de licena§a e empresas com empréstimos.

"Os investidores correram para o mercado ... A tal ponto, começou a ficar um pouco fora de controle. Houve um momento que viu o mercado subir, independentemente das ma¡s nota­cias"


"Todo mundo esperava que o desemprego aumentasse", disse o professor Kahraman. 'Mas havia um compromisso muito forte dos principais jogadores. [Além da ação do Chanceler Sunak] Nos EUA, o Congresso aprovou um projeto de lei de alta velocidade, que registrou um ba´nus de US $ 3 trilhaµes para a economia ... O Fed começou a comprar ativos, incluindo atéta­tulos não desejados e ETFs. Como resultado, o mercado não fez o que havia feito em 2008, apesar das ma¡s nota­cias. '

O que se seguiu a seguir foi o mais inesperado, afirmou o professor Kahraman: 'Os investidores correram para o mercado ... Nessa medida, começou a ficar um pouco fora de controle. Houve um momento que viu o mercado subir, independentemente das ma¡s nota­cias.

 Os mercados subiram constantemente desde a intervenção de Powell, de modo que o a­ndice se recuperou em mais de 15% nos EUA e no Reino Unido - apesar dos terra­veis avisos econa´micos. No final de maio, o FTSE alcana§ou mais de 6.200, enquanto o Dow Jones ultrapassou 25.000 pontos - em nota­cias sobre o bloqueio.

Outro fator no otimismo do mercado, disse Kahraman, éque, embora se espere que haja alguns fechamentos, uma vez que as empresas cessam de negociar - outras se mudam para esse Espaço: 'Algumas empresas fracassam, mas outras adquirem seus nega³cios, o que significa concentração de mercado - o que ébom para lucros. Se eles conseguirem sobreviver, podera¡ haver lucros maiores para as empresas no futuro.

"Nãotemos os mesmos problemas estruturais da Grande Depressão. A Europa estava entrando em desaceleração, mas isso éum choque externo [no Reino Unido e nos EUA] e a recuperação deve ser rápida assim que os tratamentos e as vacinas forem desenvolvidos"


E, disse o professor Kahraman, 'embora muitas indaºstrias tenham sofrido um efeito muito negativo, outras foram impulsionadas, principalmente empresas de tecnologia. Essas foram boas nota­cias para eles em termos de nega³cios.

Mas ela alertou: 'Este [pacote de esta­mulo fiscal do governo a longo prazo] não ésustenta¡vel'.

Os socorros do governo não podem ser abertos. No entanto, o professor Kahraman não acredita que estamos caminhando para uma desaceleração no estilo da Grande Depressão.

Embora alguns números possam parecer com a economia na mesma anãpoca, não temos os mesmos problemas estruturais da Grande Depressão. A Europa estava entrando em desaceleração, mas isso éum choque externo [no Reino Unido e nos EUA] e a recuperação deve ser rápida assim que os tratamentos e as vacinas forem desenvolvidos. '

 

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