Humanidades

Desigualdade COVID-19: trabalhadores mais pobres atingidos por piores resultados
Os trabalhadores de baixo prestígio sofreram mais perdas de rendimentos e empregos, por causa do COVID-19, e sofreram consequaªncias
Por Oxford - 14/10/2020


Nem todos nosestivemos nisso juntos. A pesquisa de Oxford mostra que o COVID-19 tem visto desigualdades econa´micas e de saúde mental agravadas. Crédito: Shutterstock

Nem todos estivemos nisso juntos, de acordo com uma pesquisa de Oxford, que mostra que a pandemia COVID-19 resultou em agravamento da desigualdade econa´mica e de saúde mental. O estudo, publicado pela PNAS ( Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos da Amanãrica), mostra que trabalhadores com sala¡rios mais baixos sofreram desproporcionalmente mais dificuldades econa´micas e mais problemas de saúde mental resultantes durante a crise atual do que seus pares com sala¡rios mais altos.

O artigo, 'Dificuldades econa´micas e queixas de saúde mental durante o COVID-19', concluiu que as desigualdades socioecona´micas foram exacerbadas durante o bloqueio. Os membros mais vulnera¡veis ​​do mercado de trabalho foram os mais afetados, com um gradiente acentuado donívelde prestígio ocupacional. Os trabalhadores de baixo prestígio sofreram mais perdas de rendimentos e empregos, por causa do COVID-19, e sofreram consequaªncias "substanciais" para a saúde mental.

De acordo com o Dr. Dirk Witteveen, co-autor do estudo com a Dra. Eva Velthorst da Icahn School of Medicine de Nova York, "Nossas análises indicam que a carga econa´mica do bloqueio do COVID-19 caiu desproporcionalmente sobre os ombros dos trabalhadores de menor prestígio - classificados empregos - aqueles com sala¡rios mais baixos e menos qualificação. Eles foram confrontados com um risco muito maior de diminuição da carga de trabalho, perda de renda e perda de emprego. "

O socia³logo de Oxford continua: "Descobrimos que experimentar qualquer uma dessas dificuldades econa´micas induzidas pelo COVID-19 épreditivo de maior probabilidade de queixas de depressão e ansiedade de saúde. Além disso, essa probabilidade parecia ser cerca de duas vezes maior para indivíduos empregados em classificações de prestígio mais baixas. em comparação com pessoas em empregos de classificação média e superior. 'A relação positiva marcante entre a posição ocupacional relativa e a expressão de sentimentos de depressão e ansiedade pela saúde não foi motivada por indivíduos com um diagnóstico prévio de saúde mental, ou por aqueles que estavam diretamente expostos a  saúde riscos em seus empregos - isto anã, trabalhadores essenciais.

"Conclua­mos, portanto, que as desigualdades no desenvolvimento de queixas de saúde mental estão, em grande medida, enraizadas na posição ocupacional anterior ao acidente do COVID-19."

O estudo de hoje conclui que existem várias consequaªncias para a saúde mental que não foram apenas resultado do va­rus, 'A pandemia COVID-19 causou imensa turbulaªncia socioecona´mica na primavera de 2020, não apenas por causa de sua ameaça iminente a  saúde, mas também como resultado do necessa¡rio bloqueios e suspensão imposta pelo governo de muitas atividades de nega³cios. Isso significa que a desaceleração do COVID-19 não écompara¡vel a nenhuma recessão recente. '

Os pesquisadores enfatizam: "Nossos resultados enfatizam a necessidade de levar em consideração as desigualdades estruturais no mercado de trabalho para compreender as disparidades nos resultados de saúde mental ."

A amostra do estudo écomposta por 1.012 adultos com idade entre 25 e 64 anos, composta por indivíduos que participam ativamente do mercado de trabalho. Os dados são representativos de membros ativos da força de trabalho de seis nações europeias que continham na­veis varia¡veis ​​de encargos COVID-19 em termos de mortalidade e medidas de bloqueio.

 

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