Humanidades

Por que os idiomas são importantes? Uma campanha da Oxford Humanities
Uma nova campanha para defender as la­nguas foi lana§ada pela Oxford Humanities.
Por Pickles Matt - 30/11/2020


Alunos da St John's School em Blackpool aprendendo latim por meio de apresentações
Copyright: projeto Classics in Communities

As la­nguas são uma parte essencial do ensino e da pesquisa na Oxford University. Nossos pesquisadores analisam as la­nguas de muitos a¢ngulos diferentes. Eles ensinam e estudam la­nguas modernas e medievais, bem como la­nguas antigas como latim, grego e ega­pcio.

Eles exploram a ligação entre cultura e identidade em la­nguas como o canãltico e ajudam a manter vivas as la­nguas ameaa§adas de extinção na Indonanãsia. Eles estudam como as la­nguas se desenvolveram ao longo de milaªnios e o que isso significa sobre nosso passado.

Eles investigam as evidaªncias para a aprendizagem de la­nguas: de seu impacto na criatividade aos benefa­cios para o desenvolvimento cognitivo das criana§as. Eles estãona vanguarda da compreensão do papel da linguagem na programação de computadores, Inteligaªncia Artificial e Aprendizado de Ma¡quina.

Apresentando ' Talking Languages '

Talking Languages éuma nova campanha da Oxford Humanities que busca contar todas essas histórias e muito mais. Ele estãohospedado em um novo site do Medium .

Juntas, essas histórias tem como objetivo fornecer aos leitores as evidaªncias de por que as la­nguas são tão importantes. O paºblico-alvo éamplo e inclui criana§as em idade escolar e seus pais, professores e diretores, empregadores e legisladores. A campanha fornece uma resposta enfa¡tica a perguntas como "por que o Reino Unido deveria permanecer no esquema Erasmus?" ou "saber idiomas éútil para minhas perspectivas de emprego?"

As primeiras histórias a serem publicadas refletem a profundidade do envolvimento de Oxford com as la­nguas em suas faculdades de Humanidades. Eles incluem:

A corrida para salvar a la­ngua enggano

Encontramos a Professora Mary Dalrymple (Linga¼a­stica, Filologia e Fonanãtica) e ouvimos sobre seu projeto para salvar a la­ngua em perigo de extinção do Enggano, que éfalada em uma ilha na costa da Indonanãsia. Restam apenas 1.500 palestrantes, mas a equipe do professor Dalrymple estãotrabalhando com a comunidade local para garantir que seja aprendido pela próxima geração e preservado para as gerações futuras. Ela e sua equipe afirmam que seu projeto “permitira¡ que os dados sejam preservados para pesquisas futuras e, para a comunidade Enggano e seus descendentes, como um registro da possivelmente última geração de falantes fluentes de Enggano”.

A linguagem do bloqueio

Ouvimos falar das palavras mais comumente usadas por funciona¡rios e alunos de Oxford em reflexões escritas sobre o primeiro bloqueio no ini­cio deste ano. O Dr. Stuart Lee (inglês) e sua equipe realizaram uma análise lingua­stica neste arquivo, que seráinestima¡vel para futuros historiadores que estudam a atual pandemia. “Se tivanãssemos apenas fotos de experiências de bloqueio, como vocêtem no Instagram, não tera­amos um registro de como as pessoas estavam pensando e se sentindo na anãpoca”, diz ele.


Dra. Liz Frood no Egito (fotografia de Jane Wynyard)

As la­nguas cla¡ssicas podem impulsionar o desenvolvimento cognitivo das criana§as?

Um projeto liderado pela Dra. Arlene Holmes-Henderson (Cla¡ssicos) estãoprestes a fornecer evidaªncias concretas dos benefa­cios do ensino de latim e grego antigo para criana§as em idade escolar. Os resultados, que sera£o publicados em breve, ira£o alimentar as redes de políticas que desenvolvem o curra­culo nacional. “A educação cla¡ssica émuito pouco estudada: precisa¡vamos corrigir a lacuna na base de evidaªncias”, diz o Dr. Holmes-Henderson.

Rumo a uma estratanãgia de idioma nacional

O professor Neil Kenny (La­nguas Modernas e Medievais) descreve sua campanha com a Academia Brita¢nica para deter o decla­nio na aprendizagem de la­nguas nas escolas e por que a aprendizagem de la­nguas émais importante do que nunca para as perspectivas da Gra£-Bretanha após o Brexit. “Queremos que essa seja uma estratanãgia que resista ao teste do tempo e sobreviva mesmo que não atraia apoio financeiro conta­nuo dos governos”, diz ele.

Por que os empregadores querem linguistas

Nan Gibson, diretora de recursos humanos da Lidl GB, da¡ uma ideia de por que os empregadores valorizam tanto as competaªncias lingua­sticas. “a‰ uma grande vantagem ter competaªncias lingua­sticas e, para progredir para os na­veis mais elevados da Lidl GB, énecessa¡rio compreender alema£o”, diz ela.

Na próxima semana, várias novas histórias sera£o lascadas a cada semana. Isso incluira¡:

Egipta³logos de Oxford explicando insights sobre a vida na Granãcia antiga que são vão do estudo da la­ngua.

Um professor de la­nguas modernas desvenda a ligação entre o multilinguismo e a criatividade.

Um tea³logo avaliando como o uso da linguagem por lideres pola­ticos pode afetar nosso comportamento, crena§as e moralidade.

Representantes do British Council e da British Academy revelando suas experiências de campanha por la­nguas na arena da pola­tica nacional.

Vocaª pode acompanhar a campanha no Medium , no Twitter , no site de Humanidades e aqui no Blog de Artes. Na³s também queremos ouvir dos nossos leitores. Quando vocêfoi exposto pela primeira vez a outro idioma? O que as la­nguas significam para vocaª? Qual o papel que universidades como Oxford devem desempenhar em sua promoção? Deixe-nos saber no Twitter ou Manãdio.

Esperamos que vocêse junte a nosnessa jornada nas próximas semanas.


Talking Languages ​​éa primeira campanha de comunicação da Oxford Humanities

 

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