O número de gaªmeos nascendo no mundo atingiu um recorde hista³rico, com 1,6 milha£o de gaªmeos nascidos a cada ano, de acordo com uma nova pesquisa de Oxford, que mostra que a maioria agora estãonascendo no sul global.
Crédito: Shutterstock. Na áfrica Subsaariana, muitos gaªmeos perdera£o seus cogaªmeos no primeiro ano de vida. Isso representa de duzentos a trezentos mil gaªmeos perdidos, cada um uma traganãdia pessoal - Professor Christiaan Monden.
De acordo com o estudo, ao longo de 40 anos, a taxa de gaªmeos aumentou em um tera§o, de nove para 12 nascimentos por 1.000. Um em cada 42 bebaªs agora nasce gaªmeo.
O professor Christiaan Monden , do Centro de Ciência Demogra¡fica de Leverhulme, éo autor principal do relatório em Reprodução Humana , que explica que o aumento éimpulsionado por tratamentos de fertilidade em combinação com famalias que atrasam a procriação.
"Isso éimportante porque partos gemelares estãoassociados a maior mortalidade infantil e complicações para a ma£e durante a gravidez e o parto"
Professor Christiaan Monden
Professor Monden diz, 'O número de gaªmeos na Terra estãoagora em um recorde. As mulheres estãotendo filhos mais tarde e o tratamento de fertilidade estãose tornando mais difundido e popular. E como a idade e a MAR (técnicas medicamente assistidas), como a fertilização in vitro e a estimulação da ovulação, estãoassociadas a um maior número de nascimentos maºltiplos, essas ma£es comparativamente mais velhas tem maior probabilidade de ter gaªmeos.
Ele afirma: 'Isso éimportante porque partos gemelares estãoassociados a maior mortalidade infantil e complicações para a ma£e durante a gravidez e o parto.'
O estudo encontrou grandes aumentos nas taxas de geminação em muitospaíses europeus na Amanãrica do Norte e na asia. Mas 80% de todos os partos gaªmeos estãoagora na áfrica e na asia, com a áfrica tendo as maiores taxas de gaªmeos de todas.
O professor Monden diz: 'Nosso estudo revelamudanças nota¡veis ​​na paisagem global de geminação nas últimas décadas. Este enorme aumento foi impulsionado principalmente por mais mulheres que usam tratamentos de fertilidade. Essa tendaªncia começou nas regiaµes mais ricas do mundo na década de 1970, espalhou-se para economias emergentes na asia e na Amanãrica Latina nas décadas de 1980 e 1990 e atingiu populações mais pra³speras no Sul da asia e na áfrica a partir de 2000. '
"80% dos partos de gaªmeos estãoagora na áfrica e na asia, com a áfrica tendo as taxas de gaªmeos mais altas de todas"
Ele acrescenta: 'Na áfrica Subsaariana, muitos gaªmeos perdera£o seus cogaªmeos no primeiro ano de vida. Isso representa de duzentos a trezentos mil gaªmeos perdidos, cada um uma traganãdia pessoal.
'A previsão precisa das necessidades de saúde de gaªmeos e de suas ma£es depende de dados precisos que mostrem quantos gaªmeos estãonascendo. Esperamos que nossa pesquisa contribua para o entendimento sobre o que énecessa¡rio para fornecer esses cuidados em todo o mundo. '
Os pesquisadores analisaram as taxas de geminação nos anos de 2010-15 em 165países, que representam 99% da população mundial. Eles também coletaram informações sobre as taxas de geminação durante 1980-1985 em 112países. Em três quartos dos 112países, nasceram 10% mais gaªmeos.
O estudo foi conduzido por Oxford, o Museu Francaªs de Hista³ria Natural e a Universidade Radboud, na Holanda.
No entanto, problemas de saúde relacionados a nascimentos de gaªmeos geraram preocupação em muitas nações mais ricas na década de 1990. Consequentemente, muitas prática s mudaram, restringindo o número de embriaµes que poderiam ser transferidos. Avana§os no tratamento de fertilização in vitro também significam que a transferaªncia bem-sucedida de um aºnico embria£o aumentou.Â
Os autores do estudo incluem: Christiaan Monden, Gilles Pison e Jeroen Smits).
Os resultados são relatados em Reprodução Humana e éa primeira visão geral abrangente de nascimentos de gaªmeos.Â