Humanidades

Por que nem sempre énossa culpa se escolhemos alimentos não sauda¡veis
Os pesquisadores pediram a 79 adultos que escolhessem entre dois alimentos - alguns dos quais eram sauda¡veis ​​e outros não - como uma forma de saber mais sobre como decidimos quais alimentos comer e comprar.
Por London School of Economics and Political Science - 06/07/2021


Doma­nio paºblico

Levamos menos de meio segundo, em média, para decidir se um alimento tem um gosto bom, mas o dobro do tempo para decidir o quanto sauda¡vel ele anã, de acordo com uma nova pesquisa do Departamento de Administração da LSE.

O artigo, publicado na Nature Human Behavior , explica por que a s vezes deixamos de ser autocontrolados quando se trata de alimentos não sauda¡veis ​​- nosso cérebro processa o quanto sauda¡vel um alimento émais lento do que processa o quanto saboroso ele anã.

Os pesquisadores pediram a 79 adultos que escolhessem entre dois alimentos - alguns dos quais eram sauda¡veis ​​e outros não - como uma forma de saber mais sobre como decidimos quais alimentos comer e comprar. Cada adulto teve que escolher entre dois alimentos diferentes 300 vezes.

O estudo, realizado pela Dra. Nicolette Sullivan London School of Economics and Political Science e Professor Scott Huettel da Duke University na Carolina do Norte, descobriu que levamos metade do tempo para decidir o quanto saboroso um alimento éem comparação com o tempo que leva para decidir como ésauda¡vel.

Os pesquisadores dizem que as descobertas mostram que devemos demorar mais para decidir qual comida escolher nos restaurantes e não devemos nos sentir apressados ​​por gara§ons e gara§onetes que são devem vir para as mesas quando os clientes dizem que estãoprontos.

A Dra. Nicolette Sullivan, que éProfessora Assistente de Marketing da LSE e principal autora do artigo, diz: "Nossas descobertas sugerem que muitas vezes não énossa culpa se dermos alimentos não sauda¡veis ​​- nosso cérebro ésimplesmente mais lento no processamento de quanto sauda¡veis a comida écomparada ao seu sabor. Podemos muito bem saber o quanto um alimento ésauda¡vel ou não, mas nosso cérebro pensa primeiro sobre o sabor do alimento.

"Isso significa que podemos comer um biscoito, não porque o desejo por um lanche saboroso supere nossa força de vontade limitada, mas porque as informações sobre as consequaªncias futuras de comer aquele biscoito para a saúde não entram em nosso processo de decisão suficientemente cedo para influenciar as escolhas que fazemos . Podemos já ter decidido comer o biscoito quando nosso cérebro comea§a a pensar em como ele éprejudicial a  saúde. Acabamos fazendo escolhas prejudiciais porque demoramos muito para processar a informação sobre se um alimento ésauda¡vel .

"Tambanãm descobrimos que as pessoas que demoram mais para decidir o que comer acabam fazendo escolhas mais sauda¡veis. Na verdade, mesmo aqueles que geralmente fazem escolhas não sauda¡veis ​​fara£o a melhor escolha quando demorarem mais. Isso porque demorar mais permite que mais devagar- informações de saúde processadas uma chance de ter uma palavra a dizer.

"Esta pesquisa nos da¡ uma ideia de como podemos manipular nosso pensamento para considerar escolhas sauda¡veis ao mesmo tempo - ou logo depois - pensarmos sobre o sabor. Se tivermos mais tempo para pensar sobre os alimentos que vamos pedir um restaurante, e se tivermos uma descrição mais clara de quanto sauda¡vel éuma refeição em restaurante antes de escolhaª-la, nosso cérebro processara¡ mais facilmente as informações sobre o quanto sauda¡vel éa comida . "

Os pesquisadores também observaram que estudos sobre o tempo dos processos de decisão sera£o importantes para intervenções que podem ajudar as pessoas a tomarem melhores decisaµes.

O coautor do estudo, Dr. Scott Huettel, professor de psicologia e Neurociênciada Duke University, afirma: "Amedida que aprendemos mais sobre como e quando diferentes tipos de informação entram nos mecanismos cerebrais para a tomada de decisão, podemos usar esse conhecimento para moldar o real - situações mundiais para que as pessoas possam usar todas as informações disponí­veis - potencialmente ajudando-as a tomar decisaµes que são melhores para sua saúde ou bem-estar pessoal. "

 

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