Uma equipe de pesquisadores da Universidade Nacional de San Marcos encontrou e recuperou uma maºmia pré-inca bem preservada em uma tumba subterra¢nea. Eles postaram suas descobertas na pa¡gina do Noticias da universidade .

Pesquisas anteriores mostraram que a área nos arredores da Lima moderna já fez parte de uma comunidade antiga e movimentada de até10.000 pessoas. Os que moravam ali eram em sua maioria comerciantes, servindo de intermediários entre os serranos e os que viviam no litoral do que hoje éo Peru. Pesquisadores estãoescavando um sa­tio chamado complexo arqueola³gico de Cajamarquilla, que fica a cerca de 25 quila´metros de Lima.

Recentemente, a equipe descobriu um cemitanãrio subterra¢neo ca¢mara grande o suficiente para permitir que os arqueólogos caminhem quase eretos (aproximadamente 3 metros de comprimento por 1,4 metros de altura). La¡ dentro, eles encontraram uma escada que descia atéo andar, onde encontraram restos mumificados bem preservados de um jovem - a equipe estima que ele tinha provavelmente entre 18 e 22 anos. A maºmia estava deitada parcialmente de lado contra uma pilha de pedras e contra a parede da ca¢mara mortua¡ria, e estava amarrada por cordas sobre seu corpo - suas ma£os pareciam estar agarrando seu rosto. A maºmia estava tão bem preservada que detalhes como unhas eram aparentes. Os pesquisadores observam que, embora as imagens possam parecer horra­veis para as pessoas modernas, o costume de amarrar pessoas falecidas era bastante comum durante o período. Eles dataram a maºmia em aproximadamente 1.200 a 800 anos atrás. Eles também encontraram os restos mortais de um cachorro e umcobaia perto da maºmia .

Curiosamente, os pesquisadores também encontraram restos de moluscos no cha£o perto da entrada da ca¢mara mortua¡ria . Eles sugerem que provavelmente foram restos de uma refeição feita por pessoas que visitavam o local do taºmulo. Eles também encontraram ossos de lhama nas proximidades. Ambos sugerem que os restos mortais do jovem foram visitados por enlutados por algum tempo após sua morte. Eles observam que visitar os taºmulos era uma prática comum para as civilizações pré-incas.