No novo livro, Bejan explora esses dois conceitos com mais detalhes, fornecendo muitos exemplos visuais para ajudar o leitor a entender suas explicaçaµes. A visão e a cognia§a£o evoluaram juntas e são o mesmo design, diz Bejan.
Crédito: Duke University
Adrian Bejan, JA Jones Distinguished Professor of Mechanical Engineering da Duke University, publicou um novo livro intitulado "Time and Beauty: Why Time Flies and Beauty Never Dies". Este éo quarto livro de Bejan escrito para um paºblico em geral que usa seu conceito de lei construtal osa tendaªncia de todos os sistemas de evoluir para um acesso mais fa¡cil ao fluxo ospara explicar fena´menos cotidianos que não estãotradicionalmente ligados a física. O livro foi publicado no inicio de fevereiro de 2022 pela World Scientific.
Dois dos insights de Bejan que despertaram a imaginação do paºblico envolvem beleza e tempo. Em 2010, ele postulou que a proporção a¡urea, alavancada em obras que va£o do Parthenon em Atenas a Mona Lisa, étão agrada¡vel para as pessoas porque permite a varredura mais eficiente de uma composição pelo olho humano . Mais recentemente, em 2019, Bejan sugeriu uma razãofasica pela qual o tempo parece acelerar a medida que os humanos envelhecem osuma desaceleração na taxa na qual os olhos podem obter informações e os sistemas neurais podem processa¡-las.
"Deitado na cama no meio da noite, não muito tempo atrás, ocorreu-me que essas duas ideias são na verdade uma e a mesma", disse Bejan. "As ideias de beleza e tempo são geralmente pensadas como ideias abstratas que não podem ser explicadas. Mas ambas surgem da meca¢nica de como nossos olhos se movem. Em outras palavras, a maneira pela qual percebemos o tempo e a beleza surge. da física."
No novo livro, Bejan explora esses dois conceitos com mais detalhes, fornecendo muitos exemplos visuais para ajudar o leitor a entender suas explicações. A visão e a cognição evoluaram juntas e são o mesmo design, diz Bejan. A maior eficiência da informação que flui do mundo atravanãs dos olhos para o cérebro corresponde a transmissão desta informação atravanãs da arquitetura ramificada dos nervos e do cérebro. Ele então investiga seus pensamentos sobre como essa infraestrutura física ba¡sica influencia a maneira como os humanos veem o mundo.
No reino da beleza, Bejan argumenta que o mundo osseja um humano olhando para uma pintura ou uma gazela na planacie aberta examinando o horizonte osébasicamente orientado na horizontal. Para a gazela, o perigo vem principalmente dos lados ou de trás, não de cima ou de baixo, então seu escopo de visão evoluiu para ir de um lado para o outro. Amedida que a visão se desenvolveu, os animais ficaram "mais inteligentes" vendo melhor, e ele argumenta que a proporção a¡urea éo pico desse processo evolutivo.
Quando se trata de tempo, Bejan mais uma vez faz referaªncia ao fluxo de informações dos olhos atravanãs dos caminhos ramificados de nossos cérebros. Amedida que essas teias emaranhadas de nervos e neura´nios amadurecem, elas crescem em tamanho e complexidade, e então comea§am a envelhecer e se degradar. Combinados com uma desaceleração das habilidades de nossos sistemas visuais para escanear rapidamente o mundo, esses fena´menos fazem com que a taxa em que novas imagens mentais são adquiridas e processadas diminua com a idade.
Isso éevidenciado pela frequência com que os olhos dos bebaªs se movem em comparação com os adultos, observou Bejan osporque os bebaªs processam imagens mais rapidamente que os adultos, seus olhos se movem com mais frequência, adquirindo e integrando mais informações enquanto estãoacordados. O resultado éque, como as pessoas mais velhas estãovendo menos imagens novas na mesma quantidade de tempo real, parece que a hora de dormir chegou cedo demais.
"Este livro destaca a extensão da ciência sobre um domanio que antes era relegado ao desconhecido ou eram assuntos 100% descritivos", diz Bejan. “Mas com uma nova compreensão da física subjacente, agora estamos armados com o poder de prever esses aspectos do mundoâ€.
Falando sobre o poder da previsão, Bejan diz que pretende usar seu novo livro em seus ensinamentos em sala de aula na Duke. Qualquer coisa que possa ajudar os profissionais a prever projetos melhores, ele argumenta, éuma importante pea§a de educação.
"Eu ensino a ciência do design, e o design que não éfeito pelo ca³s das cala§as", disse Bejan. "Design éuma ciência com regras e disciplina. Nãoqueremos nossos alunos vagando no escuro, consertando seus designs. Queremos que eles se formem com o dom de prever os melhores designs, que ira£o acelerar seus pra³prios designs. pensando."