Essa nova ancestralidade derivou de uma fonte ancestral aos atuais falantes de Chibchan que vivem da Costa Rica a Cola´mbia, segundo Prufer, cujo laboratório liderou a pesquisa arqueola³gica e isota³pica.
Domanio paºblico
Uma nova pesquisa publicada esta semana pelo arqueólogo Keith Prufer, da Universidade do Novo Manãxico, mostra que um satio em Belize foi fundamental para estudar as origens do antigo povo maia e a disseminação do milho como alimento ba¡sico. De acordo com o artigo intitulado South-to-north migration precedeu o advento da agricultura intensiva na regia£o maia, publicado esta semana na Nature Communications e coliderado por Prufer, as escavações em Belize, juntamente com a análise de DNA antigo, indicam uma migração anteriormente desconhecida de pessoas ostransportando milho osde uma área da Amanãrica do Sul para o norte atéa regia£o maia.
Prufer e seus colegas escavaram 25 sepulturas datadas de 10.000 a 3.700 anos atrás em duas cavernas ou abrigos rochosos localizados nas remotas montanhas maias de Belize, na Amanãrica Central. Esses locais estavam localizados abaixo da saliaªncia de altos penhascos de calca¡rio que abrigavam as pessoas que viviam abaixo e protegiam os depa³sitos dos detritos cotidianos e enterros dos mortos por mais de 7.000 anos.
Os esqueletos escavados revelaram uma sanãrie de informações de DNA antigo sobre os movimentos das primeiras populações nas Amanãricas: Uma migração inicial de pessoas do norte para o sul por 9.600 a 7.300 anos atrás mostra apenas uma relação distante com os mesoamericanos atuais, incluindo populações de langua maia ; então, um movimento anteriormente desconhecido vindo do sul, iniciado hácerca de 5.600 anos, teve um grande impacto demogra¡fico na regia£o, contribuindo com mais de 50% da ancestralidade de todos os indivíduos posteriores. Essa nova ancestralidade derivou de uma fonte ancestral aos atuais falantes de Chibchan que vivem da Costa Rica a Cola´mbia, segundo Prufer, cujo laboratório liderou a pesquisa arqueola³gica e isota³pica.
A pré-história genanãtica das populações humanas na Amanãrica Central foi em grande parte inexplorada, deixando uma lacuna importante em nosso conhecimento sobre a expansão global dos seres humanos, razãopela qual esta pesquisa érealmente emocionante e inovadora, observou Prufer.
As escavações e a análise de DNA "apoiam um cena¡rio em que horticultores relacionados a Chibchan se mudaram para o norte, no sudeste de Yucata¡n, carregando variedades melhoradas de milho , e possivelmente também mandioca e pimenta, e misturados com populações locais para criar novas tradições hortacolas que acabaram levando a mais formas intensivas de agricultura de milho muito mais tarde no tempo..."
"Vemos a migração dessas pessoas como fundamentalmente importante para o desenvolvimento da agricultura e, eventualmente, grandes comunidades de langua maia", disse Prufer, observando que o milho fornece proteana essencial e energia de açúcar e pode ser armazenado em local seco. Uma vez que as pessoas tinham uma fonte confia¡vel de alimentos no milho, tendiam a cultivar e permanecer em um são lugar, levando a comunidades maiores e estabelecidas.
O milho nem sempre foi uma parte importante da dieta dessas pessoas, disse Prufer. Os primeiros migrantes provavelmente coletaram e comeram as minaºsculas espigas de uma grama conhecida como teosinto, bem como os primeiros milhos domesticados, embora as espigas fossem muito pequenas, juntamente com outras plantas, mariscos e caça. Ao selecionar as maiores e melhores sementes, eles começam a domesticar a planta, cultivando espigas maiores e alterando cada vez mais a paisagem e a biodiversidade, um processo que provavelmente ocorreu em grande parte na Amanãrica do Sul.
Eventualmente, o consumo de milho cresceu atése tornar um alimento ba¡sico, assim como os europeus usavam o trigo, disse Prufer. A dispersão do milho cresceu, movendo-se do sul para o norte atéa população maia e, eventualmente, pelos dois continentes, de modo que, quando os espanha³is chegaram por volta de 1500 dC, o milho era um alimento ba¡sico da dieta de todos os grupos nativos americanos.