Humanidades

Cientista francaªs que lidera projeto de fusão nuclear morre aos 72 anos
Bernard Bigot, um cientista francaªs que lidera um vasto esfora§o internacional para demonstrar que a fusão nuclear pode ser uma fonte via¡vel de energia, morreu. Ele tinha 72 anos.
Por phys.org - 15/05/2022


Diretor-Geral da Organização ITER, Bernard Bigot fala para representantes e jornalistas no sala£o de montagem do ITER (o Reator Termonuclear Experimental Internacional), onde os componentes do ITER Tokamak sera£o pré-montados antes da integração na ma¡quina em Saint-Paul -Lez-Durance, sul da Frana§a, tera§a-feira, 28 de julho de 2020. Bernard Bigot, um cientista francaªs que lidera um vasto esfora§o internacional para demonstrar que a fusão nuclear pode ser uma fonte via¡vel de energia, morreu. Ele tinha 72 anos. Crédito: AP Photo/Daniel Cole, Arquivo

Bernard Bigot, um cientista francaªs que lidera um vasto esfora§o internacional para demonstrar que a fusão nuclear pode ser uma fonte via¡vel de energia, morreu. Ele tinha 72 anos.

A organização por trás do Reator Experimental Termonuclear Internacional, ou ITER, disse que Bigot morreu no sa¡bado de uma doença não especificada. Diretor-geral da entidade desde mara§o de 2015, Bigot se aproximava da metade de seu segundo mandato, com tanãrmino previsto para 2025.

Uma declaração do ITER descreveu sua morte como "um golpe tra¡gico para a comunidade global de fusão".

Seu vice, Eisuke Tada, assumira¡ a liderana§a do projeto ITER durante a busca pelo sucessor de Bigot.

Ao contra¡rio dos reatores de fissão existentes que produzem resíduos radioativos e a s vezes derretimentos catastra³ficos, os defensores da fusão dizem que ela oferece um suprimento de energia limpo e praticamente ilimitado se cientistas e engenheiros puderem aproveita¡-la.

Os membros do projeto ITER osChina, Unia£o Europeia, andia, Japa£o, Coreia do Sul, Raºssia e Estados Unidos osestãoconstruindo um dispositivo em forma de rosquinha chamado tokamak em Saint-Paul-les-Durance, no sul da Frana§a. a‰ anunciado como o maior projeto cienta­fico do mundo. O objetivo éprender o hidrogaªnio que foi aquecido a 150 milhões de graus Celsius (270 milhões de Fahrenheit) por tempo suficiente para permitir que os a¡tomos se fundam.

Diretor-Geral da Organização ITER, Bernard Bigot passa por uma parte do criostato
destinado a  montagem do ITER Tokamak no CEN de Cadarache, em Saint-Paul-Lez-Durance,
sul da Frana§a, tera§a-feira, 28 de julho de 2020. Bernard Bigot, um cientista francaªs que lidera
um vasto esfora§o internacional para demonstrar que a fusão nuclear pode ser uma fonte
via¡vel de energia, morreu. Ele tinha 72 anos. Crédito: AP Photo/Daniel Cole, Arquivo

O processo resulta na liberação de grandes quantidades de calor. Embora o ITER não gere eletricidade, os cientistas esperam que ele demonstre que esse reator de fusão pode produzir mais energia do que consome.

O ITER estãoagora mais de 75% conclua­do e os cientistas pretendem acionar o reator atéo ini­cio de 2026.

 

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