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Pesquisa descobre que um grupo recanãm-descoberto de células pode ajudar a reparar os tecidos do corpo.
Os pesquisadores de Oxford dizem que essas células, que são abundantes em nossos corpos, podem ser aproveitadas para ajudar a curar tecidos e tratar doenças como infeca§aµes nos pulmaµes, intestinos ou pele.
Por Oxford/MaisConhecer - 19/09/2019


Novas células identificaram que reparam tecidos

As duas equipes de Oxford estavam investigando um tipo de gla³bulo branco, as 'células T invariantes associadas a  mucosa', ou 'células MAIT', que foram identificadas apenas nos últimos anos.

O Dr. Timothy Hinks, da Divisão de Medicina Experimental da Universidade, liderou um dos dois grupos de pesquisa que estudam essas células. Ele disse: 'As células do MAIT são nota¡veis ​​de várias maneiras. Eles são muito numerosos nos diferentes tecidos do nosso corpo. Eles também são antigos em termos evolutivos, sendo encontrados em animais tão distantes como seres humanos, ratos e atégamba¡s e dema´nios da Tasma¢nia.

"As células mudaram muito pouco em 150 milhões de anos, sugerindo que elas desempenham um papel importante na saúde. Mas tem sido difa­cil descobrir exatamente qual éesse papel principal".


Suspeitou-se que eles nos protegessem contra infecções bacterianas. Trabalhando com colegas da Universidade de Melbourne, na Austra¡lia, o grupo Oxford mostrou que as células MAIT também podem nos proteger contra infecções virais como a gripe.

"Mas agora também descobrimos um terceiro e potencialmente muito importante papel para essas células intrigantes, na reparação de tecidos danificados", disse o professor Paul Klenerman, do Departamento de Medicina de Nuffield, que liderou o segundo grupo de pesquisa.

Ele acrescentou: “Quando essas células detectam bactanãrias e são ativadas, elas ativam genes que podem levar o tecido danificado a se curar. Essa pode ser a explicação do motivo pelo qual as células do MAIT se mostraram tão importantes para animais e humanos no passado.

Ele explicou que a descoberta abre a possibilidade de que essas células possam ser usadas no futuro em novas terapias.

"Potencialmente, essas células, que podem ser ativadas por moléculas simples relacionadas a  vitamina, podem ser usadas para acelerar a cicatrização de feridas, como aºlceras crônicas da pele ou intestinos danificados em distúrbios inflamata³rios do intestino, como a Doena§a de Crohn e a Colite Ulcerativa", disse o professor Klenerman.

Assim como o Oxford BRC, o professor Klenerman e o Dr. Hinks são financiados pelo Wellcome Trust.

 

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