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Cientista usa a clonagem para combater o câncer de esa´fago
O especialista em células-tronco Frank McKeon lidera uma equipe que reconstra³i um tumor esofa¡gico que levou 20 anos para se desenvolver, aplicando a clonagem de células-tronco que ele originalmente desenvolveu para o trato gastrointestinal huma
Por Laurie Fickman - 02/10/2019


Recriar as etapas da malignidade leva a  descoberta mais rápida de medicamentos, afirma o professor Frank McKeon.

Usando a tecnologia de clonagem para ajudar no entendimento da evolução dos ca¢nceres, Frank McKeon, professor de biologia e bioquímica e diretor do Somatic Stem Cell Center da Universidade de Houston, estãoliderando uma equipe para recriar a sequaªncia que leva ao câncer de esa´fago. O objetivo éidentificar alvos potenciais para terapias antes que a doença se torne fatal. O câncer de esa´fago matara¡ cerca de 16.000 americanos em 2019, de acordo com o Instituto Nacional do Ca¢ncer.

"Nossa clonagem fornece resolução sem precedentes paramudanças gena´micas que acompanham essa evolução e oferece maºltiplas vantagens para a descoberta de medicamentos", disse McKeon, cujo trabalho éfinanciado por uma doação de US $ 2,2 milhões do National Cancer Institute. O grupo de pesquisa de McKeon inclui Wa Xian, Faculdade de Medicina da Universidade do Texas McGovern em Houston, Jaffer Ajani, MD, MD Anderson Cancer Center da Universidade do Texas e Peter Davies, Texas A&M University.

McKeon disse que sua equipe pode desenvolver medicamentos eficazes em uma fração do tempo que pode levar a Big Pharma.

“Temos algo que a maioria dos laboratórios de descoberta de medicamentos - os clones comumente atingidos na quimioterapia - células-tronco hepa¡ticas e gastrointestinais - testam ao mesmo tempo e mostram que não são afetados. Nãoestamos desperdia§ando nosso tempo com drogas que levara£o a surpresas ta³xicas a jusante. Podemos ter muita certeza daquilo em que nos concentramos ”, disse McKeon.

Cola´nias de células-tronco clonadas do esa´fago de Barrett do laboratório de
Frank McKeon, professor de biologia e bioquímica e
diretor do Somatic Stem Cell Center na Universidade de Houston

A expectativa média de vida dos pacientes diagnosticados com adenocarcinoma de esa´fago éde apenas um ano e esforços considera¡veis ​​são dedicados a  definição de seu desenvolvimento em uma progressão previsível chamada “sequaªncia de Correa”. a‰ uma evolução de 20 anos que comea§a com uma lesão pré-cancerosa conhecida como “Barrett's esa´fago ", depois progride para displasia antes de se tornar um adenocarcinoma esofa¡gico maligno.

"Estamos reconstruindo um tumor que levou 20 anos para se desenvolver aplicando a clonagem de células-tronco que originalmente desenvolvemos para o trato gastrointestinal humano para reconstruir a sequaªncia de Correa em pacientes com adenocarcinoma esofa¡gico precoce"

Frank McKeon

A partir de bia³psias endosca³picas do paciente de Barrett, displasia e adenocarcinoma de esa´fago, a equipe de McKeon clonou células-tronco que representam cada uma dessas lesões e usou a genanãtica molecular para reconstruir a sequaªncia de Correa com precisão clonal não possí­vel apenas a partir do seqa¼enciamento de bia³psias. 

"As células-tronco clonadas de Barrett, displasia e adenocarcinoma permitiram que formas poderosas de triagem de medicamentos, bem como modelos in vivo da sequaªncia de Correa, validem combinações de eletrodos que visam especa­fica e simultaneamente toda a linhagem de sequaªncia de Correa", disse McKeon, que acredita os pacientes merecem melhor.

“Ninguanãm pode realmente gerenciar o câncer de esa´fago; émais frequentemente associado a maus resultados. Precisamos chegar a esses esta¡gios iniciais para ver se conseguimos resolver de maneira preventiva ”, disse McKeon.

 

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