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OMS explica os problemas de saúde mais urgentes nos pra³ximos 10 anos
A Organizaa§a£o Mundial da Saúde (OMS) divulgou sua lista de afazeres dos problemas de saúde mundiais mais urgentes que precisam ser enfrentados na próxima década.
Por Liji Thomas - 14/01/2020

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou sua lista de afazeres dos problemas de saúde mundiais mais urgentes que precisam ser enfrentados na próxima década. O cerne da questão, argumenta a OMS, éque os governos estãosimplesmente falhando em financiar as necessidades de saúde e os sistemas de saúde. Como resultado, eles estãocolocando muitas pessoas em risco de morte, pobreza e crise econa´mica nacional.

As questões envolvidas são complexas e muitas vezes espinhosas para lidar com facilidade. No entanto, eles devem ser abordados e também podem ser, se os governos agirem com firme determinação de investir na saúde de seu povo.

Crédito: UNICEF

Colocando o dinheiro onde conta

Os gastos com saúde são, de acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, um investimento no futuro. Enquanto muitos lideres nacionais alocam com prazer dinheiro para defender a nação contra o terrorismo, por exemplo, um surto viral pode custar muito mais vidas, romper o va­nculo social que compreende a sociedade e custar centenas de milhões de da³lares para conter. Por esse motivo, e porque apenas uma pandemia pode prejudicar financeiramente opaís e romper sua independaªncia, garantir que a segurança da saúde não deva nem pode ser uma questãodeixada aos ministanãrios da saúde. Os desafios da saúde que o mundo enfrenta na terceira década do novo milaªnio devem ser enfrentados pelos recursos combinados dos governos de cada nação, uma vez que a nação inteira enfrenta a ameaa§a, caso essas questões não sejam resolvidas com sucesso.

O custo de não gastar agora

A Assembleia Geral das Nações Unidas enfatizou a necessidade de ACT para tornar ainda remotamente possí­vel atingir as metas estabelecidas pelo programa Objetivos de Desenvolvimento Sustenta¡vel para 2030, mesmo enquanto o ano-alvo estiver a  vista. Para tornar essa “a década de ação”, como a ONU chama, as nações devem alocar recursos para cobrir os vazamentos e suprir as lacunas em sua infraestrutura e sistemas de saúde, enquanto fornecem ajuda aospaíses que mais precisam desse financiamento, mas que menos capaz de captar os recursos necessa¡rios. O custo do fracasso em investir dessa maneira serágrande, tanto em termos de dinheiro quanto de vidas perdidas. a‰ essencial que os governos trabalhem em cooperação com as comunidades nacionais e as agaªncias internacionais para que os objetivos estabelecidos pela ONU sejam alcana§ados para o bem de todo o mundo.

Uma ampla gama de prioridades urgentes

Existem tantos problemas que eles nem podem ser priorizados em termos de urgência - todos são urgentes e muitos não podem ser resolvidos isoladamente. Os 13 desafios identificados pela OMS são diversos, abrangendomudanças climáticas e poluição do ar, mas também desigualdades sociais e financeiras na assistaªncia a  saúde.

O ar não sauda¡vel éum problema global, com 7 milhões de mortes por ano devido ao ar polua­do, condições climáticas extremas e secas e fomes em todo o mundo. Asmudanças climáticas também causam desnutrição e aumentam o alcance de doenças infecciosas como a mala¡ria, estendendo o habitat dos vetores. Os poluentes causam aquecimento no mundo, mas também precipitam uma em cada quatro mortes devido a doenças cardiovasculares, câncer de pulma£o e doenças pulmonares crônicas.

A divisão entre ricos e pobres não existe apenas entre nações ricas e pobres, mas também dentro da mesma nação. Embora as populações ricas tenham uma vida útil em média cerca de 18 anos mais longa que a das nações mais pobres, onívelde saúde mesmo nessas nações ricas estãolonge de ser uniforme. A OMS estãoansiosa para abordar essas questões e tornar a assistaªncia médica um recurso igualmente acessa­vel para todas as pessoas.

Uma das recomendações da OMS éque todos ospaíses gastem 1% de seu produto interno bruto para estimular o estabelecimento de um bom sistema de atenção prima¡ria a  saúde. Isso ajudara¡ as pessoas a receber bons cuidados nonívelessencial do solo, onde mais precisam.

Outras prioridades da OMS incluem tornar os medicamentos mais amplamente disponí­veis para grupos que deles precisam. O controle de doenças infecciosas éuma necessidade conta­nua e urgente, que exige ação em todos os sentidos, desde a mitigação dos efeitos dasmudanças climáticas atéo incentivo a ambientes limpos e objetivos de desenvolvimento sustenta¡vel que deixem a terra limpa. Outra questãoda lista éimpedir a exposição humana a produtos químicos perigosos e outros produtos que podem causar doenças crônicas.

“Nãohátalhos para um mundo mais sauda¡vel”: chefe da OMS


A saúde éuma mercadoria essencial e não hácomo alcana§a¡-la, exceto investindo o dinheiro onde énecessa¡rio. O Dr. Tedros Adhanom conclui: "2030 estãose aproximando rapidamente, e devemos responsabilizar nossos lideres por seus compromissos".

 

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