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Descoberta segunda via de detecção de DNA em humanos
Uma equipe de pesquisadores da Universidade Estadual de Washington descobriu uma segunda via de deteca§a£o de DNA que inicia uma resposta antiviral a material genanãtico estranho em células humanas.
Por Bob Yirka, - 28/01/2020


Estrutura da protea­na Aurora A quinase. Baseado na renderização
do sistema de visualização molecular
PyMOL do Protein Data Bank (PDB) 1mq4.
Crédito: Criado por Emw, Wikimedia CC BY-SA 3.0.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade Estadual de Washington descobriu uma segunda via de detecção de DNA que inicia uma resposta antiviral a material genanãtico estranho em células humanas. Em seu trabalho publicado na revista Science Immunology , o grupo descreve seu estudo da protea­na quinase e o que eles encontraram.

Ha¡ sete anos, pesquisadores médicos descobriram que uma protea­na chamada estimulador de genes de interferon (STING) podia detectar a presença de DNA em um corpo estranho - uma indicação de uma infecção. Uma vez detectado, foi iniciado um processo que levou a uma resposta imune. Um ano depois, os pesquisadores descobriram que o STING também responde a s células tumorais. A descoberta do STING levou a pesquisas de empresas farmacaªuticas ansiosas para desenvolver medicamentos para combater infecções e tratar pacientes com ca¢ncer- a maioria foi realizada em ratos porque o STING opera quase da mesma maneira nos roedores. Nesse novo esfora§o, os pesquisadores descobriram uma segunda via de detecção de DNA em seres humanos chamada DNA protein quinase (DNA-PK) que poderia levar amudanças na maneira como a pesquisa da via de detecção de DNA érealizada, porque não estãopresente em camundongos.

A equipe descreve sua descoberta do DNA-PK como acidental - eles estudavam as respostas do STING a va­rus promotores de tumor e ficaram surpresos ao encontrar uma resposta imune mesmo depois de desativar o STING. Uma análise mais detalhada mostrou que uma enzima diferente estava por trás da resposta - uma que já havia sido vista antes, mas nunca identificada como a principal via de detecção de DNA. Os pesquisadores estudaram a enzima, mas conclua­ram que era uma ramificação do STING. A nova pesquisa mostrou que era independente do STING e também iniciou respostas antivirais de maneira diferente. a‰ prova¡vel que ambas as descobertas desencadeiem uma sanãrie de esforços de pesquisa, tanto na comunidade acadaªmica quanto em laboratórios farmacaªuticos.

Os pesquisadores também encontraram DNA-PK em outros primatas e ratos, mas não em camundongos - uma descoberta que pode ter um impacto profundo na maneira como a pesquisa de detecção de DNA éconduzida. Atéagora, os ratos tiveram um papel central em tais pesquisas. Eles observam que suas descobertas também podem ter implicações em pesquisas destinadas a modular respostas imunes inatas em pessoas com doenças autoimunes.

 

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