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Pesquisadores planejam nanorrobôs baseados em DNA para diagnóstico de ca¢ncer
O conceito de um novo medicamento contra o ca¢ncer: um nanorroba´ feito de fragmentos de DNA, que pode ser usado potencialmente não apenas para destruir células cancera­genas, mas também para localiza¡-las no corpo.
Por ITMO University - 05/02/2020


Ekaterina Goncharova, aluna de mestrado
no Centro de Pesquisa Internacional da Universidade ITMO SCAMT,
coautora da pesquisa. Crédito: ITMO.NEWS  

Um grupo de pesquisadores da Universidade ITMO apresentou o conceito de um novo medicamento contra o ca¢ncer: um nanorroba´ feito de fragmentos de DNA, que pode ser usado potencialmente não apenas para destruir células cancera­genas, mas também para localiza¡-las no corpo. A pesquisa foi publicada em Chemistry — A European Journal .

O desenvolvimento de medicamentos eficazes para o tratamento do câncer sem efeitos colaterais graves agora éuma das tarefas mais importantes enfrentadas por qua­micos, farmacaªuticos e bia³logos. Os cientistas tem grandes esperanças de terapia genanãtica , que combate mutações que ocorrem nas células.

"O DNA éa base da canãlula, contanãm seu material genanãtico , necessa¡rio para codificar protea­nas vitais para a existaªncia da canãlula", diz Ekaterina Goncharova, coautora da pesquisa. "Quando uma canãlula se torna cancerosa, ela leva a  alteração no genoma, após o qual comea§a a sintetizar protea­nas" ruins ", não as que nosso corpo precisa. Como resultado, as células comea§am a se multiplicar incontrolavelmente e o tumor cresce mais. e maior ".

No entanto, se a produção de protea­nas relacionadas a  doença for bloqueada, as células cancera­genas não podera£o mais se multiplicar e comea§ara£o a morrer. Enzimas de DNA chamadas desoxirribozimas podem, sob certas condições, quebrar ligações em uma cadeia de RNA. Os pesquisadores decidiram usar essa propriedade e criaram os chamados nanorrobôs baseados em desoxirribozimas sintetizadas artificialmente.

"Nosso nanorroba´ baseado em DNA consiste em duas partes: uma de detecção e outra de terapaªutica", explica Ekaterina Goncharova. "A parte terapaªutica destra³i uma cadeia de RNA patogaªnica: quanto mais a destrua­mos, menos protea­na éproduzida. A segunda parte do nosso roba´ nos permite detectar células patogaªnicas: se houver uma molanãcula de RNA 'incorreta' na canãlula, nossa a substância se liga a um oligonucleota­deo quimicamente modificado, que éintroduzido artificialmente na canãlula, a quebra e ocorre uma fluorescaªncia. "

Outra vantagem significativa do novo conceito proposto éo seu prea§o. A criação desse nanorroba´ para pesquisa em laboratório custa apenas cerca de US $ 15 a 25.

No momento, os experimentos foram realizados em ambientes quimicamente criados, usando o gene KRAS, que serve na maioria das doenças oncola³gicas como um "interruptor molecular" para a indução da divisão celular. O nanorroba´ foi capaz de detectar uma fita de RNA patogaªnica e destrua­-la. Essas experiências sera£o seguidas de experiências em células vivas e, potencialmente, em animais. Um dos problemas mais importantes que os pesquisadores precisam resolver écomo entregar o nanorroba´ a s células afetadas . Atualmente, o trabalho nesse sistema de administração de medicamentos érealizado em vários laboratórios, incluindo a ITMO University.

 

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