O conteaºdo de antioxidantes potencialmente promotores de saúde no caféfabricado sem calor pode diferir significativamente de uma xacara de cafépreparada com os mesmos gra£os da maneira tradicional, principalmente para os assados ​​escuros.
Crédito: CC0 Public Domain
A bebida gelada pode ser a tendaªncia mais quente na fabricação de cafanã, mas não se sabe muito sobre como esse processo altera as caracteristicas químicas da bebida. Os cientistas agora relatam que o conteaºdo de antioxidantes potencialmente promotores de saúde no caféfabricado sem calor pode diferir significativamente de uma xacara de cafépreparada com os mesmos gra£os da maneira tradicional, principalmente para os assados ​​escuros.
Os pesquisadores estãoapresentando seus resultados atravanãs da plataforma online SciMeetings da American Chemical Society (ACS).
"Este estudo pode informar aos entusiastas do cafésobre como eles podem criar seu pra³prio caféem casa, com base na ciência e na química analatica", diz Meghan Grim, estudante de graduação que trabalhou no projeto.
"Depois de experimentar o caféfrio, eu queria fazaª-lo em casa, mas não ficou muito bom", diz Niny Z. Rao, Ph.D., principal investigador do projeto. Com sua colaboradora, Megan Fuller, Ph.D., Rao examinou a literatura cientafica para descobrir o que ela havia feito de errado. "Acontece que não havia estudos sobre caféfrio na anãpoca", diz Rao, "então decidimos fazer alguns".
No processo de fermentação a frio, o cafémoado émisturado a temperatura ambiente ou águamais fria e embebido por atédois dias, a s vezes em uma geladeira. Pode ser bebido frio ou quente. Na fermentação quente, o cafémoado émisturado com águafervente ou quase fervente e, no ma¡ximo, por alguns minutos. Em ambos os casos, as borras de cafésão a s vezes pressionadas e a bebida éfiltrada para remover as borras.
Os pesquisadores, da Universidade Thomas Jefferson, avaliaram anteriormente a acidez e os antioxidantes em java quente e fria a partir de gra£os levemente torrados. Em outro projeto, eles analisaram o efeito da torrefação média e escura, e da moagem média e grossa, em alguns atributos do cafanã. Agora eles estãomergulhando mais fundo ao assar feijaµes colombianos em cinco temperaturas diferentes - desde assados ​​leves a 174 ° C atéassados ​​escuros a 209 ° C - e estudando o impacto na acidez, antioxidantes e outros produtos químicos naturais em quente e frio. preparar cafanã.
Com os assados ​​mais leves, a equipe de Rao descobre que o conteaºdo de cafeana e antioxidantes ébastante semelhante em cervejas quentes e frias. No entanto, diferenças significativas aparecem com os assados ​​mais escuros. "A fermentação a quente extrai mais antioxidantes da moagem do que a fermentação a frio, e essa diferença aumenta com o grau de torrefação", diz Rao. Portanto, a mistura quente de assados ​​escuros produz uma bebida potencialmente mais sauda¡vel. A fermentação quente também contanãm mais de certos tipos de a¡cidos e o total de sãolidos dissolvidos. O pH épraticamente o mesmo para cervejas quentes e frias com torrefação equivalente, embora ambas se tornem menos a¡cidas a medida que a temperatura da torrefação aumenta.
"Meu conselho para os consumidores sempre foi beber o que eles gostam", diz Rao. "Mas se vocêdeseja elaborar uma bebida de cafécom antioxidantes ou acidez, pode prestar atenção ao assado. Se quiser uma bebida com baixo teor de a¡cido, use um assado mais escuro. Mas lembre-se de que a diferença entre o conteaºdo antioxidante do caféquente e frio émuito maior para uma torrefação mais escura ".
Um dos maiores desafios em todos esses projetos éa reprodutibilidade. "Realizamos experimentos em que estamos usando os mesmos gra£os, a mesma ma¡quina, as mesmas configurações, e não são exatamente iguais aos do lote anterior", diz Rao. "O mesmo vale para a fabricação de cerveja. Criar um copo consistente sempre érealmente difacil. Tenho muito respeito pelos baristas que podem fazer isso". Para se aproximar dessenívelde perfeição, os pesquisadores se tornaram como sargentos, padronizando cuidadosamente seus processos. Eles desenvolveram um procedimento para quando a águadeve ser adicionada ao cafémoado, como despejar a águae por quanto tempo, como agitar a solução, como pressionar o cafémoado e como analisa¡-lo. Eles estabelecem limites de tempo para cada etapa, com margens de apenas alguns segundos.
Agora, a equipe começou a comparar o impacto dos dois processos de fabricação e o grau de torrefação nos furanos, compostos aromatizantes presentes nos gra£os de cafécrus que também são gerados pela torrefação. Tais compostos são particularmente importantes no caféfrio, que não possui o mesmo aroma distinto da bebida quente, porque falta vapor para transportar compostos orga¢nicos vola¡teis para o nariz.