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Dados do espaço sideral usados ​​para mapear a poluição do ar e seu impacto na saúde
NASA estudara¡ como os diferentes tipos departículas transportadas pelo ar afetam a saúde humana a curto, longo prazo e durante a gravidez.
Por Rajee Suri - 09/04/2020

Divulgação

Como os dados do espaço sideral podem ser usados ​​para impactar a saúde humana? A missão Multi-Angle Imager for Aerosols (MAIA) da NASA estudara¡ como os diferentes tipos departículas transportadas pelo ar afetam a saúde humana a curto, longo prazo e durante a gravidez.

"Esta éa primeira vez que a NASA 'incorpora' benefa­cios sociais e aplicativos de saúde pública ao DNA de uma missão", diz Yang Liu, professor associado do Departamento de Saúde Ambiental de Emory.

Especialista em poluição do ar, Liu dirige uma equipe da Emory que faz parte de um consãorcio internacional de cientistas e organizações de saúde que projetam e implementam os objetivos cienta­ficos da missão MAIA de US $ 100 milhões, com lana§amento previsto para 2022.

Sob a liderana§a de Liu, a equipe de Emory garantiu US $ 2,1 milhões do ora§amento de pesquisa para criar algoritmos que convertera£o as imagens de satanãlite da MAIA da a³rbita baixa da Terra em mapas de composição da poluição do ar e concentrações em uma daºzia de megacidades globais, incluindo o complexo Atlanta-Birmingham-Huntsville. Os mapas distinguira£o entre poluentes comopartículas de sulfato das emissaµes da usina, nitratos das emissaµes do tra¡fego e carbono orga¢nico de algumas fontes diferentes, incluindo a combustão de combusta­veis fa³sseis e incaªndios florestais.

"Mais de 90% da população mundial respira ar polua­do, o que estãoassociado a inúmeros resultados adversos a  saúde", diz Liu.

Os mapas de poluição sera£o combinados com os registros de saúde da população para avaliar possa­veis conexões entre misturas departículas especa­ficas do local e problemas de saúde, como doenças cardiovasculares e respirata³rias. "Selecionamos a regia£o de Atlanta porque o sudeste tem uma combinação única departículas, uma base robusta de conjuntos de dados de saúde e uma forte coorte de epidemiologistas para analisar os dados", diz Liu.

Liu já usou dados de satanãlite para estudar o impacto dasmudanças climáticas na qualidade do ar e na saúde humana relacionadas ao calor extremo, incaªndios florestais e poluição do ar ambiente . Mas, ao mesmo tempo, ele também manteve um pésolidamente no cha£o.

Sua equipe testou novos projetos de sensores de poluição do solo para serem usados ​​em conjunto com os dados espaciais do MAIA. Ele estãoreduzindo dinamicamente os modelos clima¡ticos, para que as medidas de qualidade do ar possam ser analisadas em uma base geogra¡fica muito menor e muito mais relevante para as decisaµes de políticas de saúde locais. E seu laboratório também estãodesenvolvendo algoritmos para integrar modelos baseados em satanãlite com dados do crescente número de sensores de poluição do solo de baixo custo que estãoentrando online.

"As comunidades montam suas próprias redes de monitoramento, mas eles não tem o conhecimento necessa¡rio para analisar os dados", diz ele. "Estamos desenvolvendo ferramentas para que eles limpem e se beneficiem de seus dados. Isso tem implicações bastante significativas no movimento cidada£o-ciaªncia".

 

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