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ONU diz que existem 7 ou 8 candidatos 'top' a  vacina COVID-19
O chefe da Organizaa§a£o Mundial da Saúde diz que existem cerca de sete ou oito candidatos
Por Edith M. Lederer - 11/05/2020


Nesta foto de arquivo de segunda-feira, 9 de mara§o de 2020, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da Organização Mundial da Saúde, fala durante uma coletiva de imprensa sobre atualizações sobre o novo coronava­rus COVID-19, na sede da OMS em Genebra, Sua­a§a. Depois que o novo coronava­rus entrou em erupção na China, a Organização Mundial da Saúde entrou em ação: declarou uma emergaªncia internacional de saúde, levou uma equipe ao epicentro em Wuhan e instou outrospaíses a se prepararem e angariarem fundos para a resposta. Muitos analistas elogiaram a resposta inicial da agaªncia mundial em questões de saúde. Mas agora, os governos começam a ignorar, ignorar e criticar as recomendações da OMS sobre questões de políticas públicas, como se as viagens além -fronteiras deveriam ser restritas ou se o paºblico deveria usar ma¡scaras.FILE - In this Monday, March 9, 2020 file photo, Tedros Adhanom Ghebreyesus, Director General of the World Health Organization speaks during a news conference on updates regarding on the novel coronavirus COVID-19, at the WHO headquarters in Geneva, Switzerland. After the new coronavirus erupted in China, the World Health Organization sprang into action: It declared an international health emergency, rushed a team to the epicenter in Wuhan and urged other countries to get ready and drum up funding for the response. Many analysts have praised the initial response by the world’s go-to agency on health matters. But now, governments have started to brush aside, ignore and criticize WHO recommendations on issues of public policy, like whether cross-border travel should be restricted or whether the public should wear masks. (Salvatore Di Nolfi/Keystone via AP, file) A Associated Press

O chefe da Organização Mundial da Saúde disse na segunda-feira que existem cerca de sete ou oito "melhores" candidatos a uma vacina para combater o novo coronava­rus e o trabalho neles estãosendo acelerado.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse em um va­deo do Conselho Econa´mico e Social das Nações Unidas que discute o pensamento original hádois meses atrás: que pode levar de 12 a 18 meses para uma vacina. Mas ele disse que um esfora§o acelerado estãoem andamento, ajudado por 7,4 bilhaµes de euros (8 bilhaµes de da³lares) prometidos háuma semana por lideres de 40países, organizações e bancos para pesquisa, tratamento e testes.

Ele disse que os US $ 8 bilhaµes não sera£o suficientes, e sera£o necessa¡rios fundos adicionais para acelerar o desenvolvimento de uma vacina, mas mais importante para produzir o suficiente "para garantir que essa vacina chegue a todos - (e) ninguanãm ficara¡ para trás . ”

"Temos bons candidatos agora", disse Tedros. “Os melhores tem cerca de sete, oito. Mas temos mais de cem candidatos. ”

"Estamos nos concentrando nos poucos candidatos que temos, que podem trazer resultados provavelmente melhores e acelerar esses candidatos com maior potencial", disse ele.

Tedros não identificou os principais candidatos.

Desde janeiro, ele disse: "A OMS tem trabalhado com milhares de pesquisadores em todo o mundo para acelerar e acompanhar o desenvolvimento de vacinas, desde o desenvolvimento de modelos animais atéprojetos de ensaios clínicos e tudo mais".

Tedros disse que também háum consãorcio de mais de 400 cientistas envolvidos no desenvolvimento e diagnóstico de vacinas.

O chefe da OMS enfatizou que o COVID-19 é"muito contagioso e éum assassino", com mais de 4 milhões de casos agora relatados a  OMS e quase 275.000 vidas perdidas.

Enquanto novos casos estãoem decla­nio na Europa Ocidental, eles estãoaumentando na Europa Oriental, áfrica, sudeste da asia, Mediterra¢neo Oriental e outras regiaµes, disse ele.

Tedros disse que “a pandemia estãonos ensinando muitas lições dolorosas”, especialmente a importa¢ncia de ter sistemas de saúde nacionais e regionais fortes.

“E, no entanto, nas tendaªncias atuais, mais de 5 bilhaµes de pessoas não tera£o acesso a esses servia§os essenciais até2030” - a capacidade de consultar um profissional de saúde, acessar medicamentos essenciais e ter águacorrente nos hospitais, disse ele.

Ele ressaltou que, a  medida que a resposta ao COVID-19 continua, as nações também devem estabelecer as bases para um mundo sauda¡vel, mais seguro e mais justo.

"O mundo gasta cerca de US $ 7,5 trilhaµes em cuidados de saúde a cada ano, quase 10% do PIB global, mas os melhores investimentos são na promoção da saúde e na prevenção de doenças nonívelprima¡rio de saúde, o que salvara¡ vidas e economizara¡ dinheiro", disse Tedros.

A vice-secreta¡ria-geral da ONU, Amina Mohammed, disse ao briefing que todas as nações estão"juntas", mas a prioridade imediata deve ser ospaíses e comunidades mais vulnera¡veis.

Ela pediu um novo programa de ala­vio da da­vida para ospaíses vulnera¡veis, para que suas economias possam se recuperar.

E ela disse que medidas para proteger e estimular a economia, desde transferaªncias de dinheiro a cranãditos e empréstimos, devem ser direcionadas a mulheres “que compõem a maioria das pessoas na economia informal mais afetada e que estãona vanguarda da resposta da comunidade. "

O chefe da Organização Internacional do Trabalho disse que a agaªncia da ONU estima que o equivalente a 305 milhões de empregos em período integral sera£o perdidos em todo o mundo no segundo trimestre deste ano, que termina em 30 de junho.

O diretor-geral da OIT, Guy Ryder, disse que, em comparação, apenas 22 milhões de empregos em período integral foram perdidos imediatamente quando a crise financeira ocorreu em 2008-2009, "para que vocêpossa ver que estamos em um lugar totalmente diferente".

Ryder disse que também éfrequentemente esquecido que 60% da força de trabalho global, de 3,3 bilhaµes, tem empregos na economia informal, a maioria mulheres.

Ele disse que a OIT estima que, no primeiro maªs da pandemia, com bloqueios e paralisações econa´micas, "essas pessoas perderam, em média, 60% de sua renda, suas receitas do trabalho". E eles estãoconcentrados empaíses com recursos escassos e os mais fracos sistemas de proteção social, disse ele.

Ryder pediu cooperação internacional para ajudar os mais necessitados e intensificou os esforços para manter as empresas vivas, manter empregos, manter o va­nculo entre empresas e trabalhadores, mesmo quando não podem mais trabalhar agora.

 

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