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Dados terra­veis mostram que a economia dos EUA estãoem apuros
Os gastos do consumidor tem sido uma parte crucial da economia dos EUA, e o Departamento de Comanãrcio informou que as vendas no varejo caa­ram 16,4% em abril, a maior queda de um maªs já registrada.
Por Chris Stein - 16/05/2020


A produção de petra³leo e gás registrou seu maior decla­nio na pesquisa de produção
industrial do Federal Reserve em abril

Dados econa´micos recanãm-divulgados mostraram que a economia americana estãoem panãssimo estado e pode não se recuperar rapidamente, mesmo quando os devastadores bloqueios impostos para interromper a pandemia de coronava­rus são levantados.

Os dados que acompanham a produção industrial e o setor de varejo vital divulgado na sexta-feira mostraram decla­nios recordes em abril, o primeiro maªs completo de bloqueios para impedir a propagação do va­rus COVID-19, que matou quase 86.000 pessoas e causou a perda de seus empregos em cerca de 36,5 milhões de pessoas. maior economia do mundo.

Com milhões de pessoas entrando com novos pedidos de subsa­dio de desemprego todas as semanas desde o ini­cio dos bloqueios, em meados de mara§o, os analistas temem que os EUA enfrentem um período de meses fora da crise, sem escassez de possa­veis contratempos.

A retração do consumidor foi "realmente impressionante", disse a Oxford Economics em uma análise dos dados de vendas no varejo.

"A combinação de desemprego elevado, renda deprimida e confianção fra¡gil do consumidor continuara¡ pesando no apetite do consumidor por gastar".

Mergulhos recordes

Os gastos do consumidor tem sido uma parte crucial da economia dos EUA, e o Departamento de Comanãrcio informou que as vendas no varejo caa­ram 16,4% em abril, a maior queda de um maªs já registrada.

O decla­nio reverteu anos de crescimento e trouxe o a­ndice de volta para aproximadamente onde estava em agosto de 2012.

As empresas mais atingidas foram aquelas que confiavam em compradores de lojas físicas, como roupas, que caa­ram 78,8%, eletra´nicos e eletrodomanãsticos, que caa­ram 60,6%, e ma³veis, 58,7%.

"A combinação de desemprego elevado, renda deprimida e confianção fra¡gil do consumidor continuara¡ pesando no apetite do consumidor por gastar".


Os varejistas que não pertencem a lojas, como os que fazem nega³cios on-line, foram um dos aºnicos pontos positivos, crescendo 8,4%.

"No geral, esse éum conjunto terra­vel de números", disse Neil Saunders, diretor da GlobalData Retail. "Maio não seráum maªs de celebração. Nem junho. Nem julho. Nem provavelmente o resto deste ano."

"A recuperação do varejo serálenta e, em nossa opinia£o, não seráaté2021 antes que o comanãrcio comece a retornar a padraµes mais normais", disse ele.

No outro extremo da cadeia de suprimentos, o a­ndice de produção industrial do Federal Reserve caiu 11,2% em abril, a maior queda mensal em seus 101 anos de história.

As empresas criadas para levar os compradores a visitar suas lojas estavam entre os
mais atingidos nos dados de vendas no varejo em abril

O setor automobila­stico sofreu o maior impacto, caindo mais de 70%, de acordo com o relatório, enquanto a produção manufatureira caiu 13,8% no maªs, ficando 18% abaixo de abril do ano passado.

A perfuração de poa§os de petra³leo e gás caiu 28%, a maior queda já registrada desde 1972, quando a demanda por energia entrou em colapso, enquanto diminuições de cerca de 20% foram registradas em produtos prima¡rios de metal, equipamentos de transporte aeroespacial e diversos, ma³veis e produtos relacionados.

Otimismo escasso

Uma pesquisa do Federal Reserve Bank de Nova York com fabricantes na regia£o de Nova York, local de um dos piores surtos do COVID-19, mostrou que o a­ndice se recuperou 30 pontos em maio em comparação a abril, mas ainda estava subaqua¡tico em -48,5%.

Enquanto isso, uma pesquisa de a¢mbito nacional mostrou que a maioria das empresas de manufatura e servia§os dos EUA espera que as receitas caiam acentuadamente este ano em meio aos bloqueios, empurrando qualquer recuperação de volta para 2021.

E muito mais empresas nos dois setores esperam reduzir o emprego este ano do que na pesquisa de dezembro, de acordo com a Previsão Econa´mica Semestral do Institute for Supply Management (ISM).

"Nãosera¡ uma recuperação em forma de V", disse Timothy Fiore, chefe da pesquisa de fabricação da ISM a repa³rteres.

A natureza muta¡vel dos nega³cios, dados os requisitos de distanciamento social, o sentimento incerto do consumidor e as perspectivas de emprego, todos pesara£o no setor, disse ele.

Um ponto positivo dos dados foi que os consumidores que foram essenciais para a economia dos EUA foram um pouco mais otimistas este maªs. A pesquisa mensal da Universidade de Michigan divulgada na sexta-feira mostrou que o sentimento melhorou um pouco, chegando a 73,7 por cento dos 71,8 por cento de abril.

O relatório afirma que o dinheiro pago diretamente a indivíduos e fama­lias pelo massivo ato CARES de US $ 2,2 trilhaµes, aprovado pelo Congresso em mara§o, melhorou a situação dos consumidores.

Mas o economista-chefe da pesquisa, Richard Curtin, alertou que as perspectivas financeiras pessoais caa­ram para onívelmais baixo em seis anos, com fama­lias de alta renda relatando quedas significativas.

Em uma pesquisa separada, as estata­sticas do Bureau of Labor relataram o colapso das vagas de emprego e o aumento das demissaµes em mara§o, maªs em que os bloqueios se espalharam.

O número de pessoas demitidas, demitidas ou forçadas a sair do emprego saltou um recorde de 9,5 milhões naquele maªs, enquanto as vagas de emprego caa­ram 813.000. A maior parte dos decla­nios nas duas manãtricas ocorreu no setor de acomodações e servia§os de alimentação.

 

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