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Cidadania em uma era de rede: uma agenda para reconstruir nossos ideais ca­vicos
O relatório visa fornecer novas idanãias e uma descria§a£o robusta do que significa ser um bom cidada£o na era digital da IA.
Por Oxford - 02/06/2020


Cidadania em uma era de rede: uma agenda para reconstruir nossos ideais ca­vicos

Uma equipe interdisciplinar de acadaªmicos do Departamento de Materiais da Universidade de Oxford lançou um novo relatório chamado: 'Cidadania em uma era de rede: uma agenda para reconstruir nossos ideais ca­vicos'. O relatório visa fornecer novas idanãias e uma descrição robusta do que significa ser um bom cidada£o na era digital da IA. 

Os autores do relatório argumentam que as tecnologias digitais podem nos ajudar a comunicar e executar tarefas juntas, mas o perigo éque, ao focar na conexa£o, elas aumentem o afastamento de nossas decisaµes morais. Embora a eficiência seja importante, háuma clara diferenciação entre os objetivos das ma¡quinas e os dos humanos, para os quais um senso mais amplo de florescimento humano e o "todo moral" da comunidade humana cria significado, propa³sito e senso do bem comum.

O relatório visa abrir um debate sobre as virtudes ca­vicas que podem guiar os seres humanos na era da rede e conclui com sete recomendações principais:

Identificar e proteger a singularidade humana para a tomada de decisaµes morais

Nutrir as habilidades complementares de seres humanos e ma¡quinas para a tomada de decisaµes coletivas

Envolver-se na construção de consenso sobre ideais ca­vicos para uma era em rede

Ensinar a ouvir como uma virtude ca­vica

Manter distância entre pensamentos e fala

Promover o valor da privacidade para o desenvolvimento moral pessoal

Revalorizar a democracia em termos da capacidade de gerar unidade social e confiana§a

Os pesquisadores concluem que essas recomendações exigem forte colaboração entre indaºstria, governo e cidada£os.

O professor Andrew Briggs, que liderou o projeto, ocupa a cadeira de nanomateriais e foi inspirado a analisar as implicações para o florescimento humano dos desenvolvimentos em tecnologias digitais e inteligaªncia artificial pelo aprendizado de ma¡quina usado em seu laboratório para controlar experimentos.

"Acreditamos que existe uma capacidade única de racioca­nio moral em todo ser humano, o que torna necessa¡rio o envolvimento do cidada£o na tomada de decisaµes e aprimoramento".


O principal autor do relatório, Dr. Dominic Burbidge, diz: 'Estamos em um esta¡gio crítico de grande necessidade de participação democra¡tica nos tipos demudanças e soluções tecnologiicas que estãosendo colocadas para nossos desafios atuais. Essa entrada énecessa¡ria não apenas em termos de legitimidade para as soluções atuais, mas em termos de melhoria das próprias soluções. Acreditamos que existe uma capacidade única de racioca­nio moral em todo ser humano, o que torna necessa¡rio o envolvimento do cidada£o na tomada de decisaµes e aprimoramento. '

Os pesquisadores enfatizam que, sem o entendimento comum das virtudes ca­vicas que nos guiam atravanãs dasmudanças na sociedade, surge uma abordagem tecnocra¡tica que justifica as prática s apenas com base nos resultados. Eles argumentam que, embora sejam importantes, secam a longo prazo se o debate moral não ocorrer ao lado da inovação tecnologiica: bons resultados surgem quando existem boas razões para motivar sua busca.

"Em nossa pesquisa, descobrimos que a principal virtude ca­vica em necessidade no momento éouvir bem - uma prática que recebeu poucas análises preciosas nas ciências sociais e, ainda assim, da qual depende grande parte de nossa unia£o".


O professor Andrew Briggs diz: 'Precisamos de uma discussão robusta sobre nossas virtudes ca­vicas - os hábitos e prática s que nos unem como uma comunidade solida¡ria e nos direcionam para o bem comum. Em nossa pesquisa, descobrimos que a principal virtude ca­vica em necessidade no momento éouvir bem - uma prática que recebeu poucas análises preciosas nas ciências sociais e, ainda assim, da qual depende grande parte de nossa unia£o. Os avanços tecnola³gicos atuais geralmente se dividem e dividem nosso tempo de atenção, tornando a atenção exclusiva aos outros um recurso precioso. '

O professor Sir Paul Collier, da Escola de Governo Oxford Blavatnik, autor de O Futuro do Capitalismo, diz: 'A nova tecnologia comercializada nos levou a um mundo em rede que tem enormes implicações para as nossas sociedades. As políticas públicas demoraram a reagir e as pessoas estãocompreensivelmente ansiosas. Precisamos urgentemente de conselhos baseados em conhecimento cienta­fico e julgamento imparcial, e com este relatório, temos. ' 

Saiba mais sobre o projeto, o relatório e os pra³ximos eventos virtuais aqui: www.citizenshipinanetworkedage.org

 

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