Mundo

Pesquisadores revelammudanças na águado a¡rtico canadense
O cientista Michael DeGrandpre, e seus sensores patenteados ajudaram uma equipe internacional a determinar que, de fato, os na­veis de CO2 estãosubindo na águaem grandes faixas da bacia do Oceano artico no Canada¡.
Por University of Montana - 24/06/2020


Os membros da tripulação implantam equipamentos no gelo de um quebra-gelo canadense, o CCGS Louis S. St. Laurent, no Oceano artico. Crédito: Gary Morgan, Guarda Costeira Canadense

O derretimento do gelo do artico devido a smudanças climáticas expa´s maissuperfÍcie do mar a uma atmosfera com maiores concentrações de dia³xido de carbono. Os cientistas suspeitam hámuito tempo que essa tendaªncia aumentaria o CO2 na águado Oceano artico.

Agora, o pesquisador da Universidade de Montana, Michael DeGrandpre, e seus sensores patenteados ajudaram uma equipe internacional a determinar que, de fato, os na­veis de CO2 estãosubindo na águaem grandes faixas da bacia do Oceano artico no Canada¡. No entanto, algumas áreas exibiram aumentos mais lentos, sugerindo que outros processos - como a captação biológica de CO2 - compensaram os aumentos esperados.

O trabalho foi publicado este maªs na revista Nature Climate Change .

DeGrandpre éprofessor de química da UM e em 2015 ele e a empresa que ele fundou, Sunburst Sensors, ganharam dois cobia§ados prêmios XPRIZE por desenvolver sensores baratos e dura¡veis ​​para entender melhor a acidificação dos oceanos. A tecnologia Sunburst Sensor também foi usada neste estudo recente para um sistema de medição de CO2 colocado a bordo de um quebra-gelo canadense, o CCGS Louis S. St. Laurent.

DeGrandpre disse que as medições do oceano são feitas enquanto o quebra-gelo estãoem andamento, a s vezes colidindo com gelo de um a dois metros de espessura. DeGrandpre e Cory Beatty, associado de pesquisa da UM, participam desses cruzeiros de pesquisa desde 2012, com o apoio do Escrita³rio de Programas Polar da National Science Foundation.

O professor de química da Universidade de Montana, Michael DeGrandpre, posa com
uma ba³ia de pesquisa implantada atravanãs do gelo na bacia canadense do Oceano
artico. Crédito: Jeff O'Brien, Woods Hole Oceanographic Institution

"Devido a  inacessibilidade do artico e a s duras condições de trabalho, precisamos realmente de um quebra-gelo de classe mundial para acessar essas áreas", disse DeGrandpre. "Ele também nos forneceu um conjunto de dados consistente e de alta qualidade, o que realmente ajudou com este estudo mais recente. A maioria dos conjuntos de dados de CO2 do artico são provenientes de cruzeiros pouco frequentes que não visitam os mesmos locais ano após ano".

Ele disse que o novo estudo combina dados espora¡dicos desde 1994 com os dados mais frequentes que eles coletaram desde 2012. DeGrandpre disse que seu conjunto de dados consistente são melhorara¡, pois a NSF recentemente concedeu a eles uma doação de US $ 890.000 para continuar o projeto de quebra-gelo até2023.

 

.
.

Leia mais a seguir