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A produção de petra³leo e gás natural emite mais metano do que se pensava anteriormente
A equipe de pesquisa, liderada por Joannes Maasakkers, um ex-aluno de pa³s-graduaa§a£o da SEAS, desenvolveu um manãtodo para rastrear e mapear as emissaµes totais de dados de satanãlite para sua fonte no solo.
Por Leah Burrows - 26/03/2021


Pixabay

A Agência de Proteção Ambiental (EPA) estãosubestimando as emissaµes de metano da produção de petra³leo e gás em seu Inventa¡rio anual de Emissaµes e Sumos de Gases de Efeito Estufa dos EUA, de acordo com uma nova pesquisa da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas (SEAS) de Harvard John A. Paulson. A equipe de pesquisa encontrou emissaµes 90% mais altas da produção de petra³leo e emissaµes 50% mais altas para a produção de gás natural do que a EPA estimou em seu último inventa¡rio.

O artigo foi publicado na revista Atmospheric Chemistry and Physics .

A equipe de pesquisa, liderada por Joannes Maasakkers, um ex-aluno de pós-graduação da SEAS, desenvolveu um manãtodo para rastrear e mapear as emissaµes totais de dados de satanãlite para sua fonte no solo.

"Esta éa primeira avaliação nacional das emissaµes que a EPA informa a  Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCC)", disse Maasakkers, que atualmente écientista do SRON Netherlands Institute for Space Research.

Atualmente, a EPA relata apenas as emissaµes nacionais totais ao UNFCC. Em pesquisas anteriores, Maasakkers e seus colaboradores, incluindo Daniel Jacob, o Professor de Quí­mica Atmosfanãrica e Engenharia Ambiental da Fama­lia Vasco McCoy na SEAS, trabalharam com a EPA para mapear as emissaµes regionais de metano de diferentes fontes nos Estados Unidos. Essenívelde detalhe foi usado para simular como o metano se move pela atmosfera.

Neste artigo, os pesquisadores compararam essas simulações com as observações de satanãlite de 2010-2015. Usando um modelo de transporte, eles foram capazes de rastrear o caminho das emissaµes da atmosfera atéo solo e identificar áreas nos EUA onde as observações e simulações não coincidiam.

"Quando olhamos para as emissaµes do Espaço, são podemos ver como as emissaµes totais de uma área devem ser aumentadas ou reduzidas, mas não sabemos a fonte responsável por essas emissaµes", disse Maasakkers. "Como passamos muito tempo com a EPA descobrindo onde essas diferentes emissaµes ocorrem, podera­amos usar nosso modelo de transporte para voltar e descobrir quais fontes são responsa¡veis ​​por essas estimativas sub ou superestimadas no total nacional."

A maior discrepa¢ncia foi nas emissaµes da produção de petra³leo e gás natural .

A EPA calcula a emissão com base em processos e equipamentos. Por exemplo, a EPA estima que uma bomba de gás emita uma certa quantidade de metano, multiplica isso por quantas bombas estãooperando em todo opaís e estima as emissaµes totais das bombas de gás.

"Esse manãtodo torna realmente difa­cil obter estimativas para instalações individuais porque édifa­cil levar em consideração todas as fontes possa­veis de emissão", disse Maasakkers. "Sabemos que um número relativamente pequeno de instalações éresponsável pela maior parte das emissaµes e, portanto, háclaramente instalações que estãoproduzindo mais emissaµes do que esperara­amos dessas estimativas gerais."

Os pesquisadores esperam que trabalhos futuros fornea§am mais clareza sobre exatamente de onde vão essas emissaµes e como elas estãomudando.

“Pretendemos continuar a monitorar as emissaµes de metano dos EUA usando novas observações de satanãlite de alta resolução e trabalhar com a EPA para melhorar os inventa¡rios de emissaµes ”, disse Jacob.

“a‰ importante entender melhor essas emissaµes, mas não devemos esperar atéque entendamos totalmente essas emissaµes para comea§ar a tentar reduzi-las”, disse Maasakkers. "Já existem muitas coisas que sabemos que podemos fazer para reduzir as emissaµes."

 

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