Os pesquisadores analisaram como os neurotransmissores se conectam a s proteanas da membrana celular dos neura´nios emnívelata´mico
Crédito: PixabayÂ
Pesquisadores do grupo de pesquisa de desenvolvimento de medicamentos baseados em receptor acoplado a proteana G do Hospital del Mar Medical Research Institute (IMIM) puderam verificar, com um grau de precisão nunca antes alcana§ado, como o processo que desencadeia a resposta dos neura´nios no cérebro ocorre. Esse éum mecanismo essencial para entender como o humor ou mesmo processos como vacios são produzidos, e em que neurotransmissores, moléculas que ajudam a transmitir informações entre os neura´nios por meio de receptores especializados, os receptores acoplados a proteana G (GPCRs), desempenham um papel vital.
"A neurotransmissão éum dos processos fisiola³gicos mais cruciais, pois sua desregulação pode resultar em vários distúrbios neuropsiquia¡tricos", explica a Dra. Jana Selent, principal autora do estudo, publicado na revista Chemical Science , e coordenadora do grupo de pesquisa que liderou o trabalhar. Mudanças muito pequenas na forma como as informações são transmitidas por essas moléculas podem desencadear diferentes reações no cérebro, algumas das quais estãoligadas a comportamentos, vacios e humores.
Possaveis novos tratamentos para doenças psiquia¡tricas
Os pesquisadores analisaram como os neurotransmissores se conectam a s proteanas da membrana celular dos neura´nios emnívelata´mico. Eles foram capazes de determinar quais conexões entre o neurotransmissor e sua proteana receptora controlar como a canãlula respondera¡. Eles observaram que a evolução causou naturalmente pequenasmudanças nas regiaµes onde essas conexões ocorrem, dando origem a diferentes proteanas capazes de gerar diferentes respostas celulares. Isso permite que nosso corpo regule, de forma muito precisa, a resposta que o mesmo neurotransmissor causa no neura´nio e no cérebro. Com essas informações, os autores do estudo puderam prever o que aconteceria em cada ocasia£o, estudando diferentes tipos de proteanas e neurotransmissores modificados, verificando suas conclusaµes com experimentos celulares realizados em laboratórios na Suanãcia e no Canada¡.
Dessa forma, os pesquisadores conseguiram relacionar as pequenas diferenças que os receptores nessas importantes regiaµes podem ter com a resposta neuronal que geram ao interagir com o mesmo neurotransmissor. Ele também mostra como os neurotransmissores modificados podem controlar a quais regiaµes da proteana eles podem se ligar, para serem capazes de causar uma resposta neuronal diferente. Isso torna possível "projetar moléculas que se ligam apenas a certas regiaµes do receptor e a tipos específicos de receptores, o que pode permitir que a resposta neuronal seja alterada ", explica o Dr. Tomasz Stepniewski, primeiro autor do estudo. Essa possibilidade anã" particularmente interessante em doenças neuropsiquia¡tricas como esquizofrenia, certos vacios e padraµes de comportamento, como aqueles que regulam o apetite ou humor ", acrescenta. As vias de sinalização envolvidas em cada processo devem agora ser estudadas para que se desenvolvam os tratamentos, as molanãculas, para o enfrentamento dessas patologias.