O cena¡rio “otimistaâ€, dizem os autores, prevaª um aumento de 50% na eficiência dos eletrodomanãsticos (tudo, de geladeiras a caldeiras) e um aumento de 60-90% na eficiência dos inva³lucros externos dos edifacios até2050.
Os edifacios nos EUA são responsa¡veis ​​por 40% do consumo total de energia dopaís. Ao melhorar a eficiência energanãtica de edifacios novos e existentes, as emissaµes geradas pelo aquecimento e resfriamento deles poderiam ser reduzidas - evitando milhares de mortes prematuras todos os anos.
Â
Crédito: bonniecaton / iStock
Um novo artigo publicado na Science Advances , de autoria do professor Kenneth Gillingham e colegas do SEARCH Center de Yale e da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas de Yale, apresenta dois cenários de melhoria de eficiência de edifacios e estimativas de quantas mortes prematuras em os EUA seriam evitados em cada caso.Â
Â
A queima de combustaveis fa³sseis, além dos gases de efeito estufa, libera grandes quantidades departículas aerotransportadas nocivas chamadas PM 2,5Â (partaculas com dia¢metros menores que 2,5 micra´metros), que podem causar doenças cardaacas e pulmonares e agravar condições como a asma. A redução de mortes prematuras deve-se principalmente a redução de PM 2,5 .Â
Â
O cena¡rio “otimistaâ€, dizem os autores, prevaª um aumento de 50% na eficiência dos eletrodomanãsticos (tudo, de geladeiras a caldeiras) e um aumento de 60-90% na eficiência dos inva³lucros externos dos edifacios até2050. Os pesquisadores estimam que até5.100 mortes prematuras seriam evitadas anualmente se essas condições fossem atendidas. O cena¡rio “intermediário†- ainda “um grande passo a frente†do que estãosendo realizado hoje, diz Gillingham - poderia salvar cerca de 2.900 vidas a cada ano.
Â
Essas estimativas de vidas salvas, no entanto, estãofocadas nasmudanças na poluição do ar externo.Â
Â
“a‰ importante também considerar os impactos na qualidade do ar interno que podem acompanhar asmudanças na ventilação dos edifaciosâ€, diz o coautor do estudo, Drew Gentner., professor associado de engenharia química e ambiental e meio ambiente na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas de Yale.Â
Â
A desvantagem potencial do aumento da eficiência energanãtica dos edifacios, diz Gillingham, éque quando os edifacios são mais hermeticamente vedados para evitar vazamento de ar aquecido ou resfriado, a quantidade total de circulação entre o ar interno e externo também diminui.
Â
“Embora prédios mais apertados possam isolar parcialmente vocêda poluição externa, isso requer maior atenção a s emissaµes de poluentes internosâ€, diz Gentner.
Â
Por exemplo, dentro de uma casa, as emissaµes de cozinhar ou eletrodomanãsticos podem afetar a qualidade do ar interno. “Se vocêfechar a estrutura do prédio e não acompanha¡-lo com atualizações de recirculação e filtração, podera¡ realmente enfrentar alguns impactos na saúdeâ€, diz Gillingham.Â
Â
Mas, mesmo sem atualizações adicionais de filtragem de ar interno, os pesquisadores descobriram que a melhoria na eficiência do edifacio ainda economizaria cerca de 3.600 por ano no cena¡rio "otimista" e 1.800 no cena¡rio "intermediário".
Â
Os pesquisadores também observaram que alguns fatores de poluição do ar externo, como fumaa§a de incaªndio florestal, seriam reduzidos em ambientes internos se os edifacios fossem mais eficientes e houvesse menos circulação entre o ar externo e interno. Enquanto a média de PM 2,5 ao ar livre os naveis tem diminuado continuamente ao longo do tempo nos EUA, os incaªndios florestais a s vezes podem aumentar drasticamente a poluição do ar exterior. E, como os últimos anos mostraram, a fumaa§a do incaªndio pode se espalhar por grandes áreas dopaís, causando naveis prejudiciais de qualidade do ar de costa a costa.
“Esses resultados, incluindo os efeitos sobre os poluentes do ar interno e externo, são bastante interessantes porque ninguanãm modelou os dois antes. As pessoas examinaram questões semelhantes de maneira restrita em pequenas regiaµes, mas ninguanãm o fez amplamente em todo opaís â€, diz Gillingham.
Â
Outro fator modelado por Gillingham e seus colegas foi o possível efeito de um imposto sobre o carbono. Eles descobriram que um imposto sobre o carbono, combinado com melhorias na eficiência da construção, salvaria ainda mais vidas.
Â
O estudo ajuda a deixar claro para as pessoas, diz Gillingham, que abrir ma£o das oportunidades de reduzir as emissaµes pode realmente prejudicar a saúde das pessoas.