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Novo estudo lana§a luz sobre as origens da vida na Terra
Abordando uma das questões mais profundamente sem resposta da biologia, uma equipe liderada por Rutgers descobriu as estruturas de protea­nas que podem ser responsa¡veis ​​pelas origens da vida na sopa primordial da Terra antiga.
Por Universidade Rutgers - 15/01/2022


Abordando uma das questões mais profundamente sem resposta da biologia, uma equipe liderada por Rutgers descobriu as estruturas de protea­nas que podem ser responsa¡veis ​​pelas origens da vida na sopa primordial da Terra antiga. Crédito: Rutgers

Abordando uma das questões mais profundamente sem resposta da biologia, uma equipe liderada por Rutgers descobriu as estruturas de protea­nas que podem ser responsa¡veis ​​pelas origens da vida na sopa primordial da Terra antiga.

O estudo aparece na revista Science Advances .

Os pesquisadores exploraram como a vida primitiva pode ter se originado em nosso planeta a partir de materiais simples e não vivos. Eles perguntaram quais propriedades definem a vida como a conhecemos e conclua­ram que qualquer coisa viva precisaria coletar e usar energia, de fontes como o Sol ou fontes hidrotermais.

Em termos moleculares, isso significaria que a capacidade de embaralhar elanãtrons era primordial para a vida. Como os melhores elementos para a transferaªncia de elanãtrons são os metais (pense em fios elanãtricos padra£o) e a maioria das atividades biológicas são realizadas por protea­nas, os pesquisadores decidiram explorar a combinação dos dois osou seja, protea­nas que ligam metais.

Eles compararam todas as estruturas de protea­nas existentes que ligam metais para estabelecer quaisquer caracteri­sticas comuns, com base na premissa de que essas caracteri­sticas compartilhadas estavam presentes em protea­nas ancestrais e foram diversificadas e transmitidas para criar a gama de protea­nas que vemos hoje.

A evolução das estruturas das protea­nas envolve a compreensão de como novas dobras surgiram a partir das já existentes, então os pesquisadores projetaram um manãtodo computacional que descobriu que a grande maioria das protea­nas de ligação a metais atualmente existentes são um pouco semelhantes, independentemente do tipo de metal ao qual se ligam, do organismo a que se ligam. provaªm ou a funcionalidade atribua­da a  protea­na como um todo.

"Vimos que os núcleos de ligação ao metal das protea­nas existentes são de fato semelhantes, embora as próprias protea­nas possam não ser", disse a principal autora do estudo, Yana Bromberg, professora do Departamento de Bioquímica e Microbiologia da Rutgers University-New Brunswick. "Tambanãm vimos que esses núcleos de ligação de metal são muitas vezes compostos de subestruturas repetidas, como blocos de LEGO. Curiosamente, esses blocos também foram encontrados em outras regiaµes das protea­nas, não apenas núcleos de ligação de metal, e em muitas outras protea­nas que não foram considerados em nosso estudo. Nossa observação sugere que rearranjos desses pequenos blocos de construção podem ter tido um aºnico ou um pequeno número de ancestrais comuns e dado origem a toda a gama de protea­nas e suas funções que estãoatualmente disponí­veis - ou seja, para a vida como a conhecemos."

"Temos muito pouca informação sobre como a vida surgiu neste planeta, e nosso trabalho contribui com uma explicação anteriormente indispona­vel", disse Bromberg, cuja pesquisa se concentra em decifrar os projetos de DNA da maquinaria molecular da vida. "Esta explicação também pode contribuir potencialmente para nossa busca por vida em outros planetas e corpos planetarios. Nossa descoberta dos blocos de construção estruturais específicos também épossivelmente relevante para os esforços de biologia sintanãtica, onde os cientistas pretendem construir protea­nas especificamente ativas novamente."

O estudo, financiado pela NASA, também incluiu pesquisadores da Universidade de Buenos Aires.'

 

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