Saúde

Pesquisadores descobrem que ingrediente da dieta mediterra¢nea pode prolongar a vida
Equipe de pesquisadores que descobriram que o a³leo de oliva na dieta mediterra¢nea pode ser a chave para melhorar a vida útil e mitigar doenças relacionadas ao envelhecimento .
Por Universidade de Minnesota - 23/02/2020



Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Minnesota descobrem uma nova maneira potencial pela qual a dieta influencia as doenças relacionadas ao envelhecimento.

Doug Mashek, Ph.D., professor nos Departamentos de Medicina e Bioquímica, Biologia Molecular e Biofa­sica, lidera uma equipe de pesquisadores que descobriram que o a³leo de oliva na dieta mediterra¢nea pode ser a chave para melhorar a vida útil e mitigar doenças relacionadas ao envelhecimento . Nos últimos oito anos, com a ajuda de várias bolsas do National Institutes of Health, os resultados de suas pesquisas foram recentemente publicados na Molecular Cell .

"Queremos entender a biologia e depois traduzi-la para seres humanos, mudando, esperana§osamente, o paradigma da assistaªncia médica de alguém que vai a oito médicos diferentes para tratar seus oito diferentes distúrbios", disse Mashek. "Todas essas são doenças relacionadas ao envelhecimento, então vamos tratar o envelhecimento".


Os primeiros estudos sobre a dieta sugeriram que o vinho tinto foi um dos principais contribuintes para os benefa­cios de saúde da dieta mediterra¢nea, pois contanãm um composto chamado resveratrol, que ativava uma certa via nas células conhecidas por aumentar a vida útil e prevenir doenças relacionadas ao envelhecimento. No entanto, o trabalho no laboratório de Mashek sugere que éa gordura do azeite, outro componente da dieta mediterra¢nea, que estãorealmente ativando esse caminho.

Segundo Mashek, apenas consumir azeite não ésuficiente para obter todos os benefa­cios a  saúde. Os estudos de sua equipe sugerem que, quando associado ao jejum, limitando a ingestãocala³rica e o exerca­cio, os efeitos do consumo de azeite sera£o mais pronunciados.

"Descobrimos que a maneira como essa gordura funciona éque primeiro ela deve ser armazenada em coisas microsca³picas chamadas gota­culas lipa­dicas , que são como nossas células armazenam gordura. E então, quando a gordura équebrada durante o exerca­cio ou o jejum, por exemplo, équando a sinalização e os efeitos benéficos são realizados ", afirmou Mashek.

Os pra³ximos passos de suas pesquisas são traduzi-los para seres humanos com o objetivo de descobrir novos medicamentos ou adaptar ainda mais os regimes alimentares que melhoram a saúde, tanto a curto como a longo prazo.

"Queremos entender a biologia e depois traduzi-la para seres humanos, mudando, esperana§osamente, o paradigma da assistaªncia médica de alguém que vai a oito médicos diferentes para tratar seus oito diferentes distúrbios", disse Mashek. "Todas essas são doenças relacionadas ao envelhecimento, então vamos tratar o envelhecimento".

 

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