Saúde

Estilo de vida sauda¡vel por mais tempo mantanãm a doença afastada
Pesquisadores da Universidade de Boston descobriram conclusivamente que o aumento do tempo gasto levando um estilo de vida sauda¡vel durante a meia-idade pode manter certas doenças afastadas e promover uma boa saúde cardiovascular.
Por Ananya Mandal, - 11/03/2020

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Boston descobriram conclusivamente que o aumento do tempo gasto levando um estilo de vida sauda¡vel durante a meia-idade pode manter certas doenças afastadas e promover uma boa saúde cardiovascular. Por estilo de vida sauda¡vel, os pesquisadores queriam não fumar, comer uma dieta equilibrada e sauda¡vel, exercitar-se regularmente e manter peso corporal sauda¡vel e açúcar no sangue, pressão enívelde colesterol. Eles observaram que esses adultos tinham um risco menor de contrair hipertensão, diabetes, doenças carda­acas e renais ou morrer cedo. O estudo intitulado "Associação da duração da saúde cardiovascular ideal atéa idade adulta com resultados cardiometaba³licos e mortalidade no estudo da prole de Framingham" foi publicado na revista JAMA Cardiology.

Viver mais tempo em melhor saúde cardiovascular durante a meia-idade pode
estar associado a menor risco de doença crônica ou mortalidade mais tarde na vida.
Crédito da imagem: Antonio Guillem / Shutterstock

Sobre o que éo estudo?

Os pesquisadores explicaram que a American Heart Association (AHA) desenvolveu um sistema de pontuação chamado escore de saúde cardiovascular (CVH), e isso se correlacionou diretamente com um risco aumentado de doença cardiovascular. Este estudo teve como objetivo explorar se um número maior de anos passados ​​levando um estilo de vida sauda¡vel poderia reduzir o risco de doença e morte. As doenças analisadas pela equipe inclua­am diabetes, hipertensão, doença renal crônica, doença cardiovascular, incluindo derrame, insuficiência carda­aca congestiva, doença coronariana e doença arterial perifanãrica.

O que foi feito?

Este estudo incluiu 1.445 participantes da investigação da Framingham Heart Study Offspring, realizada em Massachusetts. Os participantes foram recrutados entre 1991 e 2015. Para todos os participantes, as pontuações do CVH foram calculadas em três períodos diferentes - entre 1991 e 1995, entre 1995 e 1998 e entre 1998 e 2001. Esses ciclos de exame foram, portanto, em 5, 6, e 7 th anos. Os participantes foram acompanhados por mediana de 16 anos e os que tiveram um dos eventos no sanãtimo ciclo foram exclua­dos do estudo.

A análise final dos dados foi realizada entre abril de 2018 e outubro de 2019. Dos escores do CVH, houve três categorias - ruim - 0 a 7, escores intermediários entre 8 e 11 e escores ideais entre 12 e 14. Esses escores foram baseados em vários fatores, como dieta, exerca­cio e atividade, tabagismo, na­veis de pressão arterial em repouso, glicemia em jejum, colesterol no sangue e a­ndice de massa corporal.

Resultados

A idade média de 1.445 participantes era de 60 anos e, destes, 52% eram mulheres. Os resultados após o sanãtimo exame foram;

348 de 795 participantes desenvolveram hipertensão

104 de 1.304 participantes desenvolveram diabetes tipo 2

198 de 918 participantes desenvolveram doença renal crônica

210 de 1.285 participantes desenvolveram doença cardiovascular

300 de 1.445 morreram durante o acompanhamento

Um total de 568 ou 39% apresentou escores baixos de CVH (0 a 7) após o sanãtimo exame

Um total de 782 ou 54% apresentou escores intermediários de CVH (8 a 11) após o sanãtimo exame

Para cada cinco anos de um estilo de vida sauda¡vel, levar a escores intermediários ou ideais de CVH levava a um risco 33% menor de contrair hipertensão e 25% menos risco de contrair diabetes, doença renal crônica ou doença cardiovascular em comparação com aqueles com escores baixos de CVH. A cada cinco anos levando um estilo de vida sauda¡vel, o risco de mortes por todas as causas era reduzido em 14% em comparação com aqueles com escores baixos de CVH.

Idade e sexo não influenciaram o efeito

Importa¢ncia e significado cla­nico

Os autores do estudo escreveram em conclusão: "Esses resultados sugerem que mais tempo gasto em melhores CVH na meia-idade pode ter benefa­cios cardiometaba³licos salutares e pode estar associado a menor mortalidade mais tarde na vida". Eles escreveram: "Nossa análise éconsistente com o conceito de que a melhoria da CVH de uma comunidade por meio demudanças nonívelindividual e social pode resultar na redução da morbimortalidade".

A autora correspondente Vanessa Xanthakis, PhD, FAHA, professora assistente de medicina do BUSM e Investigator for Framingham Heart Study, disse em um comunicado: "Nossos resultados indicam que viver um longo período de tempo na idade adulta com melhor saúde cardiovascular pode ser potencialmente benanãfico, independentemente de No geral, nossas descobertas enfatizam a importa¢ncia de promover comportamentos sauda¡veis ​​ao longo da vida. " A equipe escreveu sobre o impacto deste estudo na população em geral, dizendo: "Nonívelda comunidade, isso ajudara¡ a reduzir a morbimortalidade associada a doenças como hipertensão, diabetes, doença renal crônica e morte durante o final da idade adulta. "

Este estudo foi financiado pelo Framingham Heart Study do National Heart, Lung e Blood Institute.

 

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