O debate começou quando os pesquisadores relataram no inicio deste ano no The New England Journal of Medicine que o SARS-CoV-2 pode flutuar em gotaculas de aerossol - com menos de 5 macrons de dia¢metro - por até3 horas e permanecer infeccioso.
Uma caixa de supermercado em Buenos Aires, Argentina, espera os clientes atrás de
uma cortina de pla¡stico improvisada como precaução contra a propagação do
coronavarus que causa o COVID-19.
A Academia Nacional de Ciências (NAS) deu um impulso a uma idanãia perturbadora: que o novo coronavarus pode se espalhar pelo ar - não apenas pelas grandes gotaculas emitidas pela tosse ou espirro. Embora os estudos atuais não sejam conclusivos, "os resultados dos estudos disponíveis são consistentes com a aerossolização do varus da respiração normal", escreveu Harvey Fineberg, chefe de um comitaª permanente de doenças infecciosas emergentes e ameaa§as a saúde do século XXI, em uma carta de 1 de abril a Kelvin Droegemeier, chefe do Escrita³rio de Polatica Cientafica e Tecnola³gica da Casa Branca.
Atéagora, os Centros de Controle e Prevenção de Doena§as dos EUA e outras agaªncias de saúde insistiram que a principal via de transmissão do coronavarus 2 da sandrome respirata³ria aguda grave (SARS-CoV-2) éatravanãs das gotaculas respirata³rias maiores, de até1 milametro de dia¢metro, que as pessoas expulsam quando tossem e espirram. A gravidade aterra essas gotaculas a 1 ou 2 metros, apesar de depositarem o varus emsuperfÍcies, das quais as pessoas podem pega¡-lo e se infectar tocando na boca, nariz ou olhos. Mas se o coronavarus puder ser suspenso na nanãvoa ultrafina que produzimos quando expiramos, a proteção se torna mais difacil, reforçando o argumento de que todas as pessoas devem usar máscaras em paºblico para reduzir a transmissão involunta¡ria do varus de portadores assintoma¡ticos.
O debate começou quando os pesquisadores relataram no inicio deste ano no The New England Journal of Medicine que o SARS-CoV-2 pode flutuar em gotaculas de aerossol - com menos de 5 macrons de dia¢metro - por até3 horas e permanecer infeccioso. Em sua análise, Fineberg e seus colegas do NAS apontaram para outros estudos, incluindo um recente de Joshua Santarpia e colegas do Centro Manãdico da Universidade de Nebraska, que encontraram evidaªncias generalizadas de RNA viral em salas de isolamento de pacientes em tratamento com COVID-19. O RNA viral apareceu emsuperfÍcies de difacil acesso, bem como em amostradores de ar a mais de 2 metros dos pacientes. A presença do RNA indica que o varus pode se espalhar por aerossãois, concluaram Santarpia e seus colegas, embora não tenham encontradopartículas virais infecciosas.
Outra pré-impressão citada pelo painel do NAS levantou preocupações de que o equipamento de proteção individual (EPI) pudesse ser uma fonte de contaminação aanãrea. Nesse trabalho, pesquisadores liderados por Yuan Liu na Universidade Wuhan, na China, descobriram que o novo coronavarus pode ser ressuspenso no ar quando os profissionais de saúde removerem seus EPI, limparem o cha£o e passarem pelas áreas infectadas. Tomados em conjunto, "a presença de RNA viral em gotaculas de ar e aerossãois indica a possibilidade de transmissão viral por essas rotas", conclui o painel do NAS.
"[Estou] aliviado ao ver que a aerossolização éaceita", escreveu Kimberly Prather, um quamico de aerossãois da Universidade da Califa³rnia, em San Diego, em um e-mail para Science Insider. "Esse caminho adicional no ar ajuda a explicar por que estãose espalhando tão rápido."
Tambanãm adiciona ao caso de ma¡scaras. O painel do NAS citou o trabalho relatado em uma pré-impressão de Nancy Leung, da Universidade de Hong Kong e colegas. Eles coletaram gotaculas respirata³rias e aerossãois de pacientes com doenças respirata³rias causadas por varus; alguns pacientes usavam máscaras cirúrgicas. As máscaras reduziram a detecção do RNA do coronavarus nas gotaculas respirata³rias e nos aerossãois, mas apenas nas gotaculas respirata³rias dos portadores de influenza. "Nossos resultados fornecem evidaªncias mecanicistas de que máscaras faciais cirúrgicas podem impedir a transmissão de infecções por coronavarus humano e varus da influenza se usadas por indivíduos sintoma¡ticos", concluem os pesquisadores.
Nem todos os especialistas concordam que os aerossãois são uma rota prova¡vel de transmissão. Um informe cientafico de 27 de mara§o da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a transmissão de aerossãois "pode ​​ser possível em circunsta¢ncias e configurações especaficas que geram aerossãois", como quando pacientes gravemente enfermos são intubados com um tubo de respiração. No entanto, dizem os especialistas da OMS, uma análise de mais de 75.000 casos de coronavarus na China não revelou casos de transmissão aanãrea. Quanto a estudos como o de Santarpia, eles observam que “a detecção de RNA em amostras ambientais baseadas em ensaios baseados em PCR não éindicativa de varus via¡veis ​​que possam ser transmissaveisâ€.Â
No entanto, o CDC aparentemente estãose preparando para mudar sua posição sobre o assunto. De acordo com várias reportagens, a agaªncia estãopronta para recomendar que todas as pessoas nos Estados Unidos usem máscaras faciais em tecido em paºblico para reduzir a propagação do varus.