Saúde

Vacina COVID-19: comunicações confia¡veis ​​necessa¡rias para vencer infodaªmicos de desinformação
Preocupaa§aµes mal informadas sobre uma vacinação COVID-19 são uma ameaça de aceitaa§a£o, mas o dia¡logo aberto e o envolvimento paºblico podem ajudar a preencher' lacunas de conhecimento sobre vacinas 'e garantir a confiana§a. '
Por Oxford - 10/11/2020


Crédito: Shutterstock. As vacinas são 'a medida de saúde pública de maior sucesso na história', mas o dia¡logo aberto e o envolvimento paºblico podem ajudar a preencher 'lacunas de conhecimento sobre vacinas' e garantir a confiana§a

Um programa coordenado para combater a desinformação antivaxx e encorajar a confianção em uma vacina COVID-19 éessencial se uma meta de aceitação de oito em cada dez pessoas no Reino Unido deve ser alcana§ada, de acordo com a Professora Melinda Mills de Oxford, autora de um relatório publicado hoje pela British Academy e pela Royal Society for the SET-C (Science in Emergencies Tasking: COVID-19).

Em um relatório de revisão rápida, o professor Mills argumenta: 'Hista³rias assustadoras online e preocupações mal informadas sobre uma vacinação COVID-19 são uma ameaça de aceitação, mas o dia¡logo aberto e o envolvimento paºblico podem ajudar a preencher' lacunas de conhecimento sobre vacinas 'e garantir a confiana§a. '

A professora Mills argumenta que boas comunicações são essenciais para construir o apoio paºblico e vencer um 'infodaªmico' de desinformação, e ela chama influenciadores e embaixadores locais para liderar uma campanha destinada a encorajar o apoio a  vacina, para que a comunidade alcance 80% de proteção.

O professor Mills, que produziu um relatório importante no ini­cio do ano, sobre o uso de coberturas faciais, diz: 'a‰ preciso haver uma conversa franca com o paºblico sobre quanto tempo vai demorar e que as coisas não va£o voltar ao normal imediatamente quando as vacinas chegam.

'Precisamos nos afastar do fornecimento de informação de ma£o única e gerar um dia¡logo aberto que aborde a desinformação e não descarta as reais preocupações e hesitações das pessoas com relação a s vacinas. E, o que écrucial, quando chegar a hora, precisamos tornar a própria vacinação conveniente. '

Precisamos nos afastar da provisão de informação de ma£o única e gerar um dia¡logo aberto que aborde a desinformação e não descarte as reais preocupações e hesitações das pessoas quanto a s vacinas. E, o que écrucial, quando chegar a hora, precisamos tornar a própria vacinação conveniente. 


Cientistas de todo o mundo correram para criar vacinas eficazes em face da pandemia mortal. Embora as vacinas sejam 'a medida de saúde pública mais bem-sucedida da história', a absorção pode ser afetada por vários fatores. O professor Mills diz que são:

Complacaªncia da percepção de risco;

Falta de confianção na efica¡cia e segurança da vacina;

Conveniaªncia de acesso;

Fontes de informação e comunicação; e

Caractera­sticas sociodemogra¡ficas (educação, sexo, etnia, religia£o etc).

A pesquisa do professor Mills mostra que o planejamento anãtico para a implantação em fases da vacina éessencial, se o programa quiser ganhar apoio, 'Isso garantiria justia§a com prioridade dada a indivíduos mais velhos, em lares de idosos ou com comorbidades e profissionais de saúde, mas deve ser além desses grupos, também priorizar pessoas vulnera¡veis, como presidia¡rios ou sem-teto, e ocupações de linha de frente que não estãorelacionadas a  saúde, como motoristas de a´nibus, varejistas e professores.

Boas comunicações e informações confia¡veis ​​são fundamentais para encorajar a aceitação, diz o professor Mills. Atualmente, diz o relatório, cerca de 36% das pessoas no Reino Unido e a maioria das pessoas nos Estados Unidos dizem que não tem certeza ou que provavelmente não sera£o vacinadas contra o va­rus. Os registros das vacinações contra a gripe sazonal mostram que pode atéhaver uma aceitação muito baixa de pessoal de assistaªncia médica (37%) e médicos (40%) e em regiaµes como Londres. Além disso, existe uma desinformação antivaxx potencialmente prejudicial, vinda de teóricos da conspiração na Internet totalmente imprecisos e “atores estrangeiros epaíses terceiros”.

O professor Mills afirma: 'A desinformação émotivada por cinco fatores-chave: desconfianção na ciência e uso seletivo de autoridade especializada, desconfianção em empresas farmacaªuticas e no governo, explicações simplistas, uso de emoção e anedotas para impactar a tomada de decisão racional; e desenvolvimento de bolhas de informação e ca¢maras de eco. '

Ela acrescenta que o 'grupo antivaxx éheterogaªneo, amplamente caracterizado por aquilo que tem sido denominado liberta¡rios conservadores e aqueles que acreditam em soluções naturais de saúde e são canãticos em relação a  pesquisa médica'.

Informações precisas e confia¡veis, ao invanãs de 'assumir' as conspirações, são essenciais. a‰ importante abordar a necessidade de informação, em vez de se envolver em refutar teorias infundadas da internet.

Professora Melinda Mills

Informações precisas e confia¡veis, ao invanãs de 'assumir' as conspirações, são essenciais, o professor Mills acredita, 'a‰ importante abordar a necessidade de informações, ao invanãs de se envolver em refutar teorias infundadas da internet.'

Mas ela avisa: 'A gestãodas expectativas do paºblico écrucial e urgentemente necessa¡ria' para esclarecer que a vida não voltara¡ ao normal imediatamente 'e que intervenções não farmacaªuticas sera£o necessa¡rias durante um período de transição.'

 

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