Saúde

Stanford Medicine lana§a vigila¢ncia em grande escala de variantes do coronava­rus na área da baa­a
Os pesquisadores da Stanford Medicine estãoexaminando amostras de diagnóstico para identificar variantes conhecidas do coronava­rus que circulam na área da baa­a, incluindo aquelas do Reino Unido, áfrica do Sul e Brasil.
Por Krista Conge - 22/01/2021

Em mara§o, a  Stanford Medicine  foi um dos primeiros centros médicos acadaªmicos dopaís a desenvolver um teste diagnóstico para o novo coronava­rus que causa o COVID-19. Agora, pesquisadores do Laborata³rio de Virologia Cla­nica de Stanford   desenvolveram testes adicionais para detectar a presença de variantes do coronava­rus, ou cepas, já se espalhando no Reino Unido, áfrica do Sul, Brasil e algumas partes dos Estados Unidos. 

Uma cepa, conhecida como L452R, foi identificada como a causa de um surto de COVID-19 no final de dezembro e ini­cio de janeiro em San Jose. 

Benjamin Pinsky éo diretor médico do Laborata³rio de Virologia Cla­nica de
Stanford, onde os pesquisadores estãorastreando amostras de variantes
conhecidas do coronava­rus que circulam na área da baa­a.
Steve Fisch

Rastrear variantes virais e identificar rapidamente novas mutações éfundamental para entender se elas se espalhara£o mais facilmente, causara£o doenças mais graves ou tornara£o as vacinas menos eficazes - todas questões vitais na luta mundial contra o va­rus. 

Os pesquisadores de Stanford começam a examinar centenas de amostras virais coletadas de pessoas em toda a área da baa­a, com planos de aumentar significativamente nos pra³ximos dias. Eles também começam a sequenciar genomas virais inteiros para identificar novas mutações a  medida que surgem nas principais protea­nas virais. 

“Nossa esperana§a éque a vigila¢ncia aumentada de Stanford, combinando RT-PCR e sequenciamento do genoma inteiro, fornea§a informações cra­ticas para ajudar os esforços de saúde pública durante os pra³ximos meses”, disse Pinsky. 


“Na maioria dos casos, émuito cedo para dizer se ou como essas variantes influenciara£o o curso da pandemia, mas éimportante monitorar sua evolução e propagação”, disse  Benjamin Pinsky , MD, PhD, professor associado de patologia e doenças infecciosas doenças na Faculdade de Medicina. “Nosso teste de vigila¢ncia éprojetado especificamente para permitir a triagem em grande escala de amostras virais para identificar cepas especa­ficas que circulam na área da baa­a e em toda a Califa³rnia”.

Pinsky éo diretor médico do Laborata³rio de Virologia Cla­nica de Stanford. 

O va­rus sofre mutações regularmente

Como muitos va­rus, o coronava­rus que causa o COVID-19 sofre mutação regularmente dentro das células infectadas. A maioria dessas mutações éirrelevante, mas algumas ocorrem em genes que codificam protea­nas virais importantes, incluindo a protea­na spike que o va­rus usa para se anexar e infectar células hospedeiras. As alterações na protea­na do pico são particularmente preocupantes para virologistas e médicos porque podem ajudar o va­rus a se espalhar mais facilmente de pessoa para pessoa - algo que parece estar acontecendo na variante do Reino Unido conhecida como B.1.1.7. Tambanãm épossí­vel que as mutações da protea­na spike reduzam a eficácia das vacinas dispona­veis.

O novo teste de Stanford usa uma tecnologia chamada reação em cadeia da polimerase de transcrição reversa, ou RT-PCR, para identificar a presença de material genanãtico viral em amostras coletadas de passagens nasais. O uso de diferentes painanãis de marcas de DNA, ou sondas, permite aos pesquisadores discernir não apenas se uma pessoa estãoinfectada, mas também se ela éportadora da cepa original do coronava­rus ou de uma das novas variantes. Atualmente, o teste éprojetado para detectar a variante do Reino Unido, que já foi encontrada em dezenas depaíses, incluindo os Estados Unidos, bem como as variantes da áfrica do Sul e do Brasil.

Quando uma das variantes conhecidas ésuspeitada, os pesquisadores sequenciam todo o material genanãtico do va­rus para confirmar sua identidade. Este sequenciamento do genoma inteiro também énecessa¡rio para identificar outras mutações únicas, incluindo a variante L452R que agora circula na Bay Area. 

“Nossa esperana§a éque a vigila¢ncia aumentada de Stanford, combinando RT-PCR e sequenciamento do genoma inteiro, fornea§a informações cra­ticas para ajudar os esforços de saúde pública durante os pra³ximos meses”, disse Pinsky. 

 

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