O estudo mostra que certos inibidores epigenanãticos expaµem e ajudam a destruir infeca§aµes por HCMV latentes , que frequentemente são reativadas para causar doenças graves e morte nesses grupos vulnera¡veis.
Cirurgiaµes trabalhando em uma sala de operação - Crédito: Sasin Tipchai via Pixabay
Um novo tratamento potencial para proteger os  pacientes imunossuprimidos do citomegalovarus humano  ( HCMV ) foi descoberto por cientistas da Universidade de Cambridge. Seu estudo mostra que certos inibidores epigenanãticos expaµem e ajudam a destruir infecções por HCMV latentes , que frequentemente são reativadas para causar doenças graves e morte nesses grupos vulnera¡veis. Sujeito a ensaios clínicos, sua estratanãgia de tratamento proposta de 'choque e morte' oferece esperana§a para pacientes transplantados em todo o mundo.
Nossas descobertas podem levar a milhares de vidas sendo salvas todos os anos
Ian Groves
Cerca de 80% da população do Reino Unido estãoatualmente infectada com citomegalovarus humano (HCMV) e, nospaíses em desenvolvimento, isso pode chegar a 95%. O varus pode permanecer dormente em nossas células brancas do sangue por décadas e, se reativar em um indivaduo sauda¡vel, geralmente não causa sintomas. Mas, para pessoas imunocomprometidas, a reativação do HCMV pode ser devastadora.Â
A reativação do HCMV foi identificada em pacientes com COVID-19, embora os cientistas ainda não entendam a relação entre os dois varus. A reativação ou reinfecção em receptores de transplantes pode levar a doenças graves, incluindo rejeição de órgãos e, em alguns casos, morte.
Mais de 200.000 transplantes de rim, pulma£o e células-tronco acontecem globalmente todos os anos e a reativação do HCMV ocorre em mais da metade desses casos. Por razões que os cientistas ainda não entendem completamente, os imunossupressores parecem estimular a reativação do varus, além de comprometer a capacidade do paciente de combataª-lo. Ainda não existe uma vacina eficaz contra o HCMV e as terapias antivirais frequentemente se mostram ineficazes ou prejudiciais.
Agora, uma equipe da Escola de Medicina Clanica da Universidade de Cambridge identificou um tipo de medicamento e estratanãgia de tratamento que poderia reduzir drasticamente esses eventos de reativação devastadores. O estudo, publicado na revista PNAS , descreve como os cientistas expuseram amostras de sangue infectadas com HCMV a uma ampla gama de 'inibidores epigenanãticos' - drogas amplamente utilizadas no tratamento do câncer - na esperana§a de estimular o varus latente a produzir proteanas ou antagenos alvejáveis ​​que são visaveis ao nosso sistema imunológico.Â
Eles descobriram que um determinado grupo dessas drogas, 'inibidores de bromodomanio', reativou com sucesso o varus, forçando-o a converter suas instruções genanãticas ocultas em proteanas. Isso então permitiu que as células T nas amostras de sangue alvejassem e matassem essas células infectadas anteriormente indetecta¡veis.Â
O estudo éo primeiro a identificar o envolvimento das proteanas do bromodomanio do hospedeiro humano (BRD) na regulação da lataªncia e reativação do HCMV, mas também propaµe uma nova estratanãgia de tratamento de 'choque e morte' para proteger pacientes transplantados.
O autor principal, Dr. Ian Groves, disse: “Queremos purgar o reservata³rio viral do paciente antes que ele va¡ para a sala de cirurgia e antes de comea§ar a tomar imunossupressores, quando se tornaria extremamente vulnera¡vel a reativação do varus. Em outras palavras, estamos propondo um ataque preventivo.Â
“Antes do transplante, muitos pacientes tera£o um sistema imunológico relativamente sauda¡vel, por isso, quando o varus coloca sua cabea§a acima do parapeito, sua capa édestruada e o sistema imunológico o vaª e mata as células em que estãoescondido. Idealmente, doadores também seria tratado para evitar a reinfecção dos destinata¡rios. â€
Existem medicamentos semelhantes nos ensaios clínicos de Fase 1–3 em todo o mundo para outros usos pretendidos, principalmente no tratamento de ca¢ncer, mas também de doenças cardiovasculares relacionadas ao diabetes tipo 2.
O Dr. Groves disse: “Este seria o primeiro tipo de tratamento para reduzir os naveis de infecção de HCMV antes do transplante, a fim de diminuir as chances de reativação do varus durante a supressão imunola³gica após o transplante. Nossas descobertas podem fazer com que milhares de vidas sejam salvas todos os anos. â€
“Além do terravel sofrimento humano que esse varus causa, o tratamento de seus efeitos aumenta enormemente os altos custos já incorridos com o transplante. a‰ um problema realmente sanãrio para os servia§os de saúde nas nações ricas e desesperador nospaíses em desenvolvimento. Nossas descobertas oferecem uma oportunidade para transformar esta situação horravel. â€
O estudo se baseia em mais de 25 anos de extensa pesquisa na biologia molecular do HCMV e suas ta¡ticas de evasão imunola³gica (financiado pelo Conselho de Pesquisa Manãdica). Os pesquisadores esperam que seu estudo possa ajudar os médicos a combater o HCMV em outras frentes, incluindo maternidade e cuidados neonatais. O HCMV afeta pelo menos 1% de todos os nascidos vivos nospaíses desenvolvidos e muito mais nospaíses em desenvolvimento. Essas criana§as podem ficar com danos cerebrais e perda de audição, mas a infecção congaªnita durante a gravidez também pode levar ao aborto.