As vacinas existentes podem proteger contra a variante do coronavarus brasileiro
Cientistas da Universidade de Oxford divulgaram dados pré-impressos medindo onívelde anticorpos que podem neutralizar - ou impedir a infeca§a£o de - variantes que estãocirculando na áfrica do Sul, Brasil e outros lugares.
Foto | Pesquisador trabalhando com imunologia no laboratório
Esses dados sugerem que os anticorpos induzidos por vacinas e naturais ainda podem neutralizar essas variantes, mas em naveis mais baixos. a‰ importante ressaltar que a cepa P1 'brasileira' pode ser menos resistente a esses anticorpos do que se temia inicialmente.
O professor Gavin Screaton, cientista-chefe do estudo disse:
“Este estudo amplia nossa compreensão do papel dasmudanças na proteana spike no escape da resposta imune humana, medida como naveis de anticorpos neutralizantes. Os resultados sugerem que P1 pode ser menos resistente a vacina e a s respostas imunola³gicas de convalescena§a do que B1351, e semelhante a B117. â€
Na publicação pré-impressa, disponavel no bioRxiv , os autores relatam a neutralização dessas cepas ao usar amostras de sangue de pessoas com anticorpos naturais gerados a partir de uma infecção por COVID-19 e daqueles com anticorpos gerados a partir do ChAdOx1 nCoV-19 As vacinas Oxford-AstraZeneca e BNT162b2 Pfizer-BioNTech.
Esses dados mostram uma redução de quase três vezes nonívelde neutralização do varus pelos anticorpos gerados pelas vacinas ChAdOx1 nCoV-19 e BNT162b2 para as variantes B.1.1.7 (Kent) e P.1 (Brasil) quando comparadas a s cepa 'Victoria' original, e uma redução de 9 e 7,6 vezes, respectivamente, contra a cepa B.1.351 'áfrica do Sul'.
O professor Andrew Pollard, chefe de investigação do ensaio de vacinas da Universidade de Oxford, disse: “Esses esforços adicionais para investigar a relação entre asmudanças no varus e a imunidade humana fornecem novos insights que nos ajudam a estar preparados para responder a novos desafios a nossa saúde decorrentes da pandemia varus, se precisarmos fazer isso. â€
Os autores comentam que, como P.1 e B.1.351 contem alterações muito semelhantes no domanio de ligação ao receptor, foi assumido que os anticorpos neutralizantes seriam afetados de forma semelhante, o que significa que a vacinação provavelmente ainda fornecera¡ alguma proteção contra P.1. Eles acreditam que a queda na eficácia da vacina contra doença leve a moderada contra B.1.351 éprovavelmente um reflexo das mutações que ocorrem fora do domanio de ligação do receptor.Â
Eles destacam ainda que, dadas as grandes reduções nos pneus de neutralização, o desenvolvimento de construções de vacinas para B.1.351 deve ser a maior prioridade para desenvolvedores de vacinas em todo o mundo.