Quanto mais idoso e mais baixa a escolaridade, maior o risco de demaªncia, mostra estudo
O estudo, realizado no municapio de Tremembanã, aponta que entre os cuidados preventivos estãoo incentivo a escolaridade, a boa alimentaa§a£o, a pra¡tica de atividades físicas e os estamulos cognitivos
Muitos familiares demoram para procurar ajuda médica porque acham que a falha de memória énormal entre os idosos osFoto Pixabay
Um estudo realizado no municapio de Tremembanã, em Sa£o Paulo, registrou alta taxa de demaªncia na população idosa. Essa éuma das poucas pesquisas sobre a doença na Amanãrica Latina e também indica que envelhecimento e escolaridade são fatores de risco.
A pesquisadora e neurologista Karolina Canãsar-Freitas, membro do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento do Hospital das Clanicas da Faculdade de Medicina (FM) da USP, conta que o estudo segue uma linha de pesquisa iniciada em 2012. Um acompanhamento de cerca de cinco anos foi feito com idosos que inicialmente não tinham demaªncia para, em seguida, analisar a parcela dessa população que desenvolveu o quadro.
“O principal fator de risco foi o pra³prio envelhecimento e a escolaridadeâ€, afirma Karolina. “Quanto mais idoso e mais baixa a escolaridade, maior o risco de demaªncia.†Pessoas que já possuaam algum tipo de comprometimento cognitivo também tiveram mais chances de desenvolver demaªncia.
A pesquisadora explica que demaªncia éum termo utilizado para diversas condições, como o Alzheimer. Entre os sintomas, estãoo prejuazo de memória recente, desorientação temporal e dificuldade de linguagem. “Muitos familiares demoram para procurar ajuda médica porque acham que a falha de memória énormal nessa faixa eta¡riaâ€, afirma.
O estudo também ressalta fatores preventivos que se aplicam a todas as faixas eta¡rias, como o estamulo a escolaridade e a atividade física, o controle de hipertensão e diabete, evitar abuso de a¡lcool, boa alimentação e estamulos cognitivos. “Sa£omudanças de comportamento, atitude e estamulos que fazem a gente ter uma vida mais sauda¡vel e envelhecer com o cérebro mais sauda¡vel possívelâ€, ressalta Karolina.