A tira de teste COVID-19 revestida de açúcar tira proveito da vontade de comer doce do coronavarus
Pesquisadores aproveitam a tendaªncia do varus no desenvolvimento de uma tira de teste COVID-19 revestida de açúcar que tem sido eficaz na deteca§a£o de todas as variantes conhecidas do coronavarus, incluindo Delta.
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Mesmo aqueles que rastreiam cada nova descoberta sobre o coronavarus e suas variantes podem não estar cientes dos desejos do varus por açúcar.
Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e da Universidade da Califórnia em San Diego aproveitam a tendaªncia do varus no desenvolvimento de uma tira de teste COVID-19 revestida de açúcar que tem sido eficaz na detecção de todas as variantes conhecidas do coronavarus, incluindo Delta.
Nas próximas semanas, os pesquisadores determinara£o se o autoteste conhecido como GlycoGrip pode detectar infecções causadas pela variante do Omicron também, disse o pesquisador da Carolina Ronit Freeman.
"Viramos a mesa com o varus usando o mesmo revestimento de açúcar que se liga a s células infectadas - para captura¡-lo em nosso sensor", disse Freeman, que publicou as descobertas na ACS Central Science .
Um dos maiores desafios da atual pandemia de COVID-19 tem sido responder a s mutações do varus e variantes emergentes. Novos testes devem ser desenvolvidos para novos ajustes no ca³digo genanãtico do varus.
Mas o GlycoGrip oferece uma solução para testes universais de coronavarus.
"Estamos otimistas de que o GlycoGrip capturara¡ variantes futuras com a mesma facilidade", disse Freeman.
O teste éinspirado na biologia natural das células epiteliais - aquelas que são direcionadas e infiltradas pelo SARS-CoV-2, o varus que causa o COVID-19. Essas células são revestidas por uma densa matriz de açúcares chamada glicoca¡lice, e éessa rede de açúcar que o varus explora para causar infecção.
O conceito éintuitivo: uma gota de biofluido contendo o varus, como a saliva, écolocada em uma das extremidades da tira e flui ao longo dasuperfÍcie. Quando o fluido atinge uma área coberta de açúcar, o varus não consegue evitar o apetite por doces, ficando preso nessa área especafica.
Essa captura éentão sinalizada por anticorpos tratados com nanopartaculas de ouro, produzindo uma cor visual que indica infecção.
"Usamos a natureza para reimaginar o diagnóstico viral", disse Freeman, coautor do artigo e professor associado de ciências físicas aplicadas e engenharia biomédica no UNC-Chapel Hill College of Arts & Sciences.
Para entender melhor como esses polímeros de açúcar se ligam ao varus , Freeman entrou em contato com Rommie Amaro, professor de química e bioquímica da Universidade da Califórnia em San Diego e coautor do estudo correspondente.
Amaro e sua equipe desenvolveram simulações computacionalmente intensas que ajudaram a explicar a meca¢nica por trás de como e por que os açúcares ancorados nas células se ligam aos picos virais.
"Usando visualizações denívelata´mico da proteana de pico, fomos capazes de identificar os principais locais de ligação para os polímeros de açúcar glicoca¡lice e descobrir como esses açúcares se adaptam a diferentes conformações de pico", disse Amaro. "Isso éemocionante, nosessencialmente revelamos outro segredo de como o pico liga as células para facilitar a infecção."
Uma patente foi registrada para esta nova tecnologia e, olhando além da pandemia atual, a equipe prevaª um futuro no qual o GlycoGrip pode oferecer testes baratos e confia¡veis ​​para uma ampla gama de varus.
O artigo éintitulado "GlycoGrip: Sensor universal inspirado nasuperfÍcie celular para betacoronavarus." A lista completa de autores inclui: Sanghoon Kim, Fiona Kearns, Mia Rosenfeld, Lorenzo Casalino, Micah J. Papanikolas, Carlos Simmerling, Rommie E. Amaro e Ronit Freeman.