Saúde

Criando ana¡logos não alucinógenos de LSD e psilocibina para tratar doenças mentais
Nesse novo esfora§o, os pesquisadores examinaram de perto o LSD e a psilocibina usando cristalografia de raios X e foram capazes de determinar suas conformaa§aµes quando se ligam ao receptor neural 5-HT 2A R.
Por Bob Yirka - 29/01/2022


Efeitos dos psicodélicos no comportamento animal relevantes para alucinação e depressão. (A) Efeito de LSD, lisurida, psilocina e DOI no comportamento HTR em camundongos (intervalo de tempo de 30 a 60 minutos, Figura Relacionada S8A-D). (B) Taxa metaba³lica e penetração no cérebro de IHCH7079/7086/7113 em camundongos C57/BL6J (5 mg/kg intraperitonealmente (ip); n = 3). (C) Ilustração do mapa de calor dos coeficientes de transdução de ana¡logos psicodélicos e não alucinógenos em 5-HT 2A R (Fig. S10 Relacionada). (D) Associação de β-arrestina2 mediada por 5-HT 2A R de camundongo e atividade de dissociação de G q-γ9 do mutante de tipo selvagem e Y370 7,43 W com LSD e DOI. As barras de erro representam (n = 3). (E) Curvas de saturação do especa­fico [ 3Ligação de H]-cetanserina a s membranas do cortex frontal de camundongos de tipo selvagem e mutantes Y370 7,43 W (n = 3 camundongos B6D2F1). A densidade de 5-HT 2A R éexpressa como o valor assa­ntota (B max = 299,5 ± 34,47 para tipo selvagem; 351,2 ± 24,94 para heterozigotos; 494,1 ± 49,52 para homozigotos) do radioligando ligado. O antagonista seletivoMDL100907 foi usado para excluir o não-5-HT 2AR ligação. (F) Efeitos do LSD e da lisurida no comportamento de congelamento em camundongos “semelhantes a  depressão” induzidos pelo Estresse de Restrição Agudo (ARS). O comportamento de congelamento dos camundongos foi testado pelo teste de natação forçada (FST) e teste de suspensão da cauda (TST). Em (A) e (F), as barras de erro representam SEM (n = 8 camundongos C57/BL6J ou B6D2F1), ns não ésignificativo, *P <0,05, **P <0,01, ***P <0,001 e ** **P < 0,0001 (testes t de Student não pareados bicaudais). Crédito: DOI: 10.1126/science.abl8615

Uma equipe combinada de pesquisadores do Instituto de Bioquímica e Biologia Celular de Xangai e da Universidade ShanghaiTech, o Instituto iHuman criou ana¡logos não alucinógenos de LSD e psilocibina para possí­vel tratamento de doenças mentais. Em seu artigo publicado na revista Science , o grupo descreve os ana¡logos que eles criaram e como eles se comportaram em camundongos.

Nos últimos anos, os cientistas descobriram que alguns alucinógenos, como LSD e psilocibina, podem proporcionar ala­vio para pacientes que sofrem de depressão crônica e outras doenças mentais como TEPT. E enquanto muitos pacientes podem desfrutar da experiência alucina³gena , muitos não. Os cientistas, portanto, estãoexaminando mais de perto os alucinógenos para encontrar os mecanismos que proporcionam ala­vio para aqueles que sofrem de depressão ose, se possí­vel, para determinar se os efeitos alucinógenos dessas drogas são necessa¡rios para o tratamento.

Nesse novo esfora§o, os pesquisadores examinaram de perto o LSD e a psilocibina usando cristalografia de raios X e foram capazes de determinar suas conformações quando se ligam ao receptor neural 5-HT 2A R. Eles descobriram que ambas as moléculas podem se ligar a 5-HT 2A R de duas maneiras, resultando em conformações únicas. Eles então criaram compostos que se ligariam ao 5-HT 2AR no tipo secunda¡rio de ligação que descobriram.

Os pesquisadores administraram os compostos a camundongos que estavam estressados ​​ao ponto de depressão por serem pendurados em suas caudas ou forçados a nadar por longos períodos. Para testar se os camundongos estavam experimentando efeitos alucinógenos, eles usaram o teste de contração muscular. Pesquisas anteriores mostraram que, quando os ratos recebem alucinógenos, suas cabea§as se contorcem de uma maneira única. E para testar se os sintomas da depressão diminua­ram, eles observaram se os ratos de teste se envolveram em atividades que haviam parado de fazer quando a depressão. Os pesquisadores não encontraram nenhum movimento de cabea§a e um interesse renovado em atividades normais. Eles sugerem que seu trabalho representa um bom ponto de partida para o desenvolvimento de ana¡logos não alucinógenos de drogas alucina³genas comuns.

 

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