Saúde

Desvendando os mistanãrios em torno do diabetes tipo 2
Os resultados da pesquisa osAjustando a taxa de agregaa§a£o de hIAPP em amiloide usando moduladores de montagem de pequenas moléculas osforam publicados hoje na revista Nature Communications .
Por Universidade de Leeds - 24/02/2022


Doma­nio paºblico

Por mais de 30 anos, os cientistas tem tentado desvendar o mistério de como uma molanãcula biológica chave se automonta em uma substância semelhante a uma protea­na conhecida como amiloide, que se acredita desempenhar um papel no desenvolvimento do diabetes tipo 2 osuma doença que afeta 300 milhões de pessoas em todo o mundo.

Uma equipe de cientistas da Universidade de Leeds conseguiu, pela primeira vez, identificar asmudanças passo a passo que ocorrem na molanãcula conhecida como polipepta­deo amiloide de ilhotas humanas, ou hIAPP, a  medida que se transforma em amiloide.

Eles também descobriram novos compostos que são capazes de acelerar ou retardar o processo.

Em pessoas sauda¡veis, o hIAPP ésecretado por ilhotas no pa¢ncreas juntamente com o horma´nio insulina e ajuda a regular os na­veis de glicose no sangue e a quantidade de alimentos no esta´mago. Quando o hIAPP funciona mal, ele forma aglomerados de uma substância semelhante a uma protea­na chamada fibrilas amiloides que matam as ilhotas produtoras de insulina no pa¢ncreas.

O acaºmulo de fibrilas amiloides évisto em pessoas com diabetes tipo 2, embora o mecanismo exato de como desencadeia a doença não seja conhecido.

Os resultados da pesquisa osAjustando a taxa de agregação de hIAPP em amiloide usando moduladores de montagem de pequenas moléculas osforam publicados hoje na revista Nature Communications .

O artigo não apenas descreve as complexasmudanças moleculares observadas nas moléculas hIAPP a  medida que se transformam em fibrilas amiloides, mas os cientistas também anunciam que descobriram dois compostos, descritos como moduladores de molanãculas, que podem controlar o processo: um dos compostos o atrasa, o outro o acelera.

Esses moduladores de moléculas podem ser usados ​​como "ferramentas químicas" para ajudar os cientistas a investigar a maneira como as fibrilas amiloides crescem e como e por que elas se tornam ta³xicas.

Significativamente, eles oferecem "pontos de partida" para o desenvolvimento de medicamentos que podem interromper ou controlar a formação de fibrilas amiloides e ajudar na busca urgente de encontrar maneiras de tratar o diabetes tipo 2.

Sheena Radford, professora de pesquisa da Royal Society e professora de biofa­sica do Astbury Center for Structural Molecular Biology em Leeds, que supervisionou a pesquisa, disse: um grande problema de saúde que estãocrescendo a um ritmo alarmante.

“Os compostos que descobrimos são um primeiro e importante passo para a intervenção de pequenas moléculas em uma doença que tem confundido os cientistas por gerações”.

A equipe de pesquisa analisou o hIAPP encontrado comumente na população e uma variante rara encontrada em pessoas com uma mutação genanãtica conhecida como S20G, que as coloca em maior risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Formação de fibrila amiloide ligada a  doena§a

Compreender a formação de fibrilas amiloides éuma área-chave da pesquisa em saúde. Acredita-se que a formação de fibrilas seja um fator em uma sanãrie de doenças que limitam a vida, incluindo a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson, bem como o diabetes tipo 2.

O professor Radford acrescentou: "Os resultados também são extremamente empolgantes, pois abrem a porta para o uso do mesmo tipo de abordagem para entender outras doenças amiloides , a grande maioria das quais atualmente carece de tratamentos".

 

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