Saúde

Estudo em Ribeira£o Preto vai identificar pessoas com maior e menor risco de ter ca¢ncer
Os resultados podem contribuir para o aprimoramento do rastreamento da doena§a; estimativa écontar com 15 mil moradores da regia£o Oeste da cidade
Por Giovanna Grepi - 30/03/2022


Doma­nio paºblico

Pesquisadores brasileiros recrutam 15 mil moradores de Ribeira£o Preto para estudo de susceptibilidade para ca¢ncer, ou seja, para identificar maior ou menor risco de desenvolver a doena§a. O estudo integra o Programa Nacional de Apoio a  Atenção Oncola³gica (Pronon) e érealizado pela Faculdade de Medicina de Ribeira£o Preto (FMRP) da USP, pelo Hospital das Cla­nicas da FMRP (HCFMRP), pela Fundação de Amparo ao Ensino, Pesquisa e Assistaªncia (Faepa) e pela Prefeitura Municipal de Ribeira£o Preto.

“a‰ necessa¡rio aprimorar os manãtodos de rastreamento do câncer diante do conhecimento recente que pessoas podem ter maior ou menor risco heredita¡rio para desenvolver ca¢ncer. O rastreamento ainda érealizado praticamente do mesmo modo para todas as pessoas. Assim, indivíduos com maior risco de desenvolverem câncer podem não estar recebendo todo o investimento em prevenção necessa¡rio e aquelas com menor risco, mais do que o necessa¡rio”, explica Leandro Colli, que éprofessor da FMRP, médico oncologista e um dos coordenadores do projeto.

Os pesquisadores estãorecrutando pacientes maiores de 18 anos que são acompanhados pelas Equipes de Saúde da Fama­lia no Distrito Oeste de Ribeira£o Preto para coleta de sangue. Com o material, seráfeita a genotipagem do DNA para entender a soma dos fatores heredita¡rios, que são chamados de escore poligaªnico. Dessa forma, a pesquisa podera¡ impactar na prevenção de precisão, ou seja, na prevenção especa­fica para cada pessoa, de acordo com suas caracteri­sticas genanãticas.

“No futuro, esses escores permitira£o identificar quem são as pessoas que precisam de rastreamento mais intenso para câncer e ao mesmo tempo pessoas que precisam de menos exames, o que tera¡ grande impacto na racionalização dos recursos de saúde tanto paºblicos como privados”, conclui.

“a‰ necessa¡rio aprimorar os manãtodos de rastreamento do câncer diante do conhecimento recente que pessoas podem ter maior ou menor risco heredita¡rio para desenvolver ca¢ncer. O rastreamento ainda érealizado praticamente do mesmo modo para todas as pessoas. Assim, indivíduos com maior risco de desenvolverem câncer podem não estar recebendo todo o investimento em prevenção necessa¡rio e aquelas com menor risco, mais do que o necessa¡rio”, explica Leandro Colli, que éprofessor da FMRP, médico oncologista e um dos coordenadores do projeto.

Os pesquisadores estãorecrutando pacientes maiores de 18 anos que são acompanhados pelas Equipes de Saúde da Fama­lia no Distrito Oeste de Ribeira£o Preto para coleta de sangue. Com o material, seráfeita a genotipagem do DNA para entender a soma dos fatores heredita¡rios, que são chamados de escore poligaªnico. Dessa forma, a pesquisa podera¡ impactar na prevenção de precisão, ou seja, na prevenção especa­fica para cada pessoa, de acordo com suas caracteri­sticas genanãticas.

“Na³s propomos utilizar os dados clínicos do excelente cuidado dos núcleos de saúde ba¡sica pareados com coleta de material para genotipagem. Ao final de três anos, teremos um grande banco de dados clínicos, epidemiola³gicos e moleculares para responder questões de oncologia e atéde outras áreas”, conta o professor Dias.

 

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