Saúde

Regia£o do cérebro pouco compreendida ligada a  forma como percebemos a dor
Um novo artigo de revisão, publicado na revista Brain , mostrou que uma regia£o mal compreendida do cérebro chamada claustrum pode desempenhar um papel importante na forma como experimentamos a dor.
Por Oxford - 10/04/2021



Um novo artigo de revisão mostrou que uma regia£o mal compreendida do cérebro chamada claustrum pode desempenhar um papel importante na forma como experimentamos a dor.

A área pouco compreendida do cérebro chamada claustrum pode ser a próxima fronteira na melhoria dos resultados para pacientes com danos cerebrais.

Uma colaboração de grupos de pesquisa da Universidade de Oxford do Departamento de Fisiologia, Anatomia e Genanãtica (DPAG), o Departamento Nuffield de Neurociências Cla­nicas (NDCN) e Psicologia Experimental (EP) descobriu novas pistas sobre a função de um dos mais densamente interconectados, ainda que raramente estudadas, áreas do cérebro.

Os pesquisadores revisaram estudos de pacientes com lesões no claustro, que embora raros apresentam danãficits cognitivos e convulsaµes. Além disso, a falta de foco cla­nico no claustro pode significar que hámuitos outros casos ainda a serem descobertos.

Regia£o do cérebro pouco compreendida ligada a  forma como percebemos a dor

Eles também descobriram uma ligação subestimada entre o claustro e a dor. Já se sabe que existem ligações entre o claustro e a percepção, a saliaªncia e o ciclo sono-viga­lia, mas esta éa primeira vez que uma equipe de pesquisa mostra como o claustro pode estar mais envolvido na experiência debilitante da dor.

Dr Adam Packer , o principal autor do estudo, disse: “O problema em entender como o claustro funciona éque ele estãoprofundamente dentro do cérebro, e os danos específicos a ele são uma ocorraªncia muito rara. O que torna mais difa­cil descobrir o que o claustrum realmente faz éque essas ocorraªncias raras também estãoligadas a uma ampla gama de sintomas.

“Claramente, quando o claustrum édanificado, os efeitos são graves e terapias melhores são urgentemente necessa¡rias. a‰ possí­vel que o dano do claustro seja mais comum do que percebemos atualmente, e pode ser um componente crucial em muitos outros casos de danos cerebrais.

"Este trabalho éimportante porque nos da¡ algumas dicas sobre os processos cognitivos e neurola³gicos nos quais o claustrum pode estar envolvido e nos da¡ alvos a serem perseguidos na pesquisa ba¡sica no laboratório."

Os pesquisadores encontraram vários casos registrados de infecção, autoimune ou outro processo que atacou o claustro em particular e, analisando os resultados desses estudos e outros, os sintomas mais comuns nos pacientes foram comprometimento cognitivo e convulsaµes.

Mais trabalho énecessa¡rio para entender melhor o claustro e entender melhor o impacto do dano ao claustro, o que pode mudar as diretrizes cla­nicas.

A equipe multidisciplinar incluiu três primeiros autores Dr Huriye Atilgan, Dr Max Doody (DPAG), Dr David Oliver (Universidade de Toronto), Professor Vladyslav Vyazovskiy (DPAG's sleep PI), Dr Adam Packer, Professor Irene Tracey (FMRIB e NDCN), e Professor Associado Sanjay Manohar (EP e NDCN).

O artigo completo, ' Lesaµes humanas e estudos com animais ligam o claustrum a  percepção, saliaªncia, dor e sono ', foi publicado na revista Brain.

 

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