Talento

Mulheres em STEM: Agnieszka SÅ‚owik
Agnieszka SÅ‚owik éuma candidata a PhD no Departamento de Ciência e Tecnologia da Computaa§a£o, onde émembro do grupo de pesquisa em inteligaªncia artificial.
Por Sarah Collins - 10/02/2020


Agnieszka SÅ‚owik éuma candidata a PhD no Departamento de Ciência e Tecnologia da Computação, onde émembro do grupo de pesquisa em inteligaªncia artificial. Aqui, ela nos fala sobre redes neurais e como elas se comunicam, a importa¢ncia dos supervisores de suporte e como ser um membro da equipe de suporte.

Em termos gerais, minha pesquisa explora a capacidade de racioca­nio das redes neurais . Vocaª pode ter visto esses algoritmos em ação ao usar o reconhecimento automa¡tico de faces nas ma­dias sociais ou emitir comandos de voz para o seu telefone. As redes neurais, também ocultas por termos amiga¡veis ​​a  ma­dia, como aprendizado profundo, hoje em dia são uma direção de pesquisa, se alguém estiver interessado em obter a precisão do estado da arte em uma tarefa de classificação associada a uma grande quantidade de dados.

Apesar do impressionante desempenho prático, esses modelos são limitados em sua capacidade de combinar idanãias familiares para chegar a novas conclusaµes, pois tendem a simplesmente memorizar os dados. Tendo aprendido com os exemplos de quadrados vermelhos e ca­rculos azuis, um sistema verdadeiramente inteligente certamente não deve ser confundido com um ca­rculo vermelho. Esse éum desafio central nos algoritmos de aprendizado e espero que minha pesquisa contribua para os esforços internacionais da comunidade de aprendizado de ma¡quina para induzir o racioca­nio e a generalização em redes neurais.

Durante meu esta¡gio atual no Mila Quebec AI Institute, estou investigando como agentes baseados em redes neurais se comunicam para resolver jogos simples. Esses jogos inspiram-se nos estudos sobre evolução da linguagem em humanos. O aspecto da comunicação éparticularmente interessante e emocionante, porque, analisando as mensagens enviadas entre os agentes, posso ver com que profundidade esses algoritmos imitam o processo de racioca­nio de um sistema biola³gico inteligente.

Tenho muita sorte com meus supervisores ( Mateja Jamnik e Sean Holden ), bem como com a natureza acolhedora e amiga¡vel do Departamento de Ciência e Tecnologia da Computação. Cambridge oferece aos alunos um grau aºnico de liberdade, independaªncia e esta­mulo intelectual. O que particularmente aprecio após minha experiência com instituições competitivas na Pola´nia e na Frana§a éque Cambridge oferece os melhores recursos para obter uma educação abrangente, juntamente com as 'habilidades duras' no campo escolhido pelo aluno.

Eu sempre gostei da citação "as áreas em que vocêmais luta são as que vocêtem mais para dar". Se vocêse esforçar muito para entender um assunto ou resolver uma tarefa que parece assustadora para comea§ar, , vocêestãobem equipado para apoiar outras pessoas que lutam com a mesma tarefa. Eu acredito que isso também se aplica a desafios fora da pesquisa.

Aceite sair do papel de 'bom aluno'. As habilidades exigidas em uma carreira de pesquisa, especialmente em ciência e tecnologia, freqa¼entemente não se sobrepaµem totalmente ao que o levou a obter as melhores notas em sua educação anterior. Em primeiro lugar, não havera¡ quase tanto do feedback positivo imediato, por isso écrucial aproveitar o processo além dos resultados. Em segundo lugar, o trabalho nunca parecera¡ conclua­do, por isso émais importante seguir uma rotina sauda¡vel. Entre em contato com colegas experientes e amiga¡veis ​​para descobrir como eles lidam com esses desafios.

Trabalhe com uma atitude leve e gentil consigo e com os outros. A armadilha da oscilação entre a sa­ndrome dos impostores e 'eu sou como um gaªnio' éreal na pesquisa. No final do dia, vocêestãoaprendendo, tentando coisas novas e se divertindo muito, junto com pessoas que pensam da mesma forma.

 

.
.

Leia mais a seguir