Talento

Um desejo criativo e a coragem de fazaª-lo
A saªnior Laura Rosado decidiu por sua especializaa§a£o enquanto projetava um carro voador.
Por Michaela Jarvis - 30/01/2022


Laura Rosado éformada em engenharia meca¢nica e escrita criativa. Créditos: Foto: Ian MacLellan

Quando Laura Rosado foi para o MIT háquatro anos, ela estava indecisa sobre a escolha de um curso. Perguntada sobre o que ela queria estudar, ela respondia com um pouco de esquiva, dizendo: “Bem, agora minha aula favorita ématemática”.

Então, no semestre da primavera de seu primeiro ano, ela se inscreveu na Classe 2.00a (Fundamentos de Projeto de Engenharia). Naquele semestre, o foco da aula — ministrada pelo professor Daniel Frey — eram aeronaves, e os requisitos do projeto final estavam bem abertos: Projetar algo que voe e seja controlado por ra¡dio. Rosado e seu parceiro de laboratório decidiram por um projeto que era “ridiculamente” ambicioso para alunos do primeiro ano: um carro voador estilo Chitty Chitty Bang Bang.

“O professor realmente nos deixou enlouquecer”, diz ela, acrescentando que no final da aula, Frey fez um tempo extra para os alunos, deixando-os sair dos laboratórios de limpeza e dizendo-lhes para “continuar construindo e se divertir. ”

“A liberdade criativa que me foi dada naquela aula foi surpreendente”, diz Rosado, que se formara¡ em maio. “Ter permissão para explorar e aprender sem restrições duras me vendeu completamente. Eu pensei que isso me deixa muito animado para ser um engenheiro meca¢nico.”

a‰ claro que houve outras experiências formativas importantes na vida do aspirante a engenheiro meca¢nico, que se reforçaram e trouxeram Rosado para onde ela estãohoje, incluindo Thomas the Tank Engine.

Por volta dos 2 anos, Rosado embarcou em um romance de longa data com trens, e ela diz que um interesse atual de pesquisa em infraestrutura de transporte pode ser conectado aos primeiros dias de montagem cuidadosa de sua coleção de trilhos.

“Ah, 100%”, diz Rosado. “Gosto da ideia das ferrovias. a‰ uma ideia muito nosta¡lgica e roma¢ntica, especialmente nos Estados Unidos. Isso remete a ir para o oeste, a aventura.”

Com o passar dos anos, a  medida que a jovem Rosado se preocupava com a sociedade e a saúde do planeta, seu gosto pelo transporte ferrovia¡rio são crescia.

“O setor de transporte éresponsável pela maior parte do total de emissaµes de carbono nos Estados Unidos, e a maior parte éde carros pessoais, nem mesmo de tratores”, diz Rosado. “Bem, isso apenas reforçou meu amor por trens. Eu gostaria que eles fossem mais extensos nos Estados Unidos. Melhorar a infraestrutura de transporte éum grande bem paºblico. Sempre pensei que se tivesse a oportunidade de trabalhar nesse setor, ficaria muito feliz.”

Outras influaªncias na direção de Rosado na vida fizeram sua ma¡gica ao longo do caminho. Seu pai compartilhava sua curiosidade sem limites, e sua ma£e a encorajou a pensar criticamente e amar a leitura osela estãocursando uma especialização dupla, em engenharia meca¢nica e escrita criativa. O treinador de natação que ela teve dos 11 aos 16 anos a ensinou a se esforçar muito, a “ser honesta comigo mesma e sempre mirar mais alto”.

Rosado conta a história de quando ela marcou seu melhor tempo em uma competição de natação.

"Eu estava sobre a lua. Vocaª olha para o quadro e vaª um tempo que nunca teve antes”, diz Rosado. “Lembro-me de ir atéo meu treinador nas arquibancadas e ele disse: 'Bem, vocêpoderia ter sido mais forte na segunda metade da corrida', e eu disse: 'Sim, vou trabalhar nisso na próxima vez. '

“Sempre hálgo para melhorar.”

Na mesma anãpoca em que Rosado estava evitando a questãode qual seria sua especialização na faculdade, a nativa de New Haven já havia conquistado o tí­tulo de Nadadora do Ano da Conferência do Sul de Connecticut de 2017. Querendo continuar a nadar competitivamente, ela procurou uma escola da Divisão III, onde pudesse alcana§ar um equila­brio com os acadaªmicos. Ela brinca dizendo que escolheu o MIT porque tinha a “melhor piscina do Nordeste” e fala muito bem de sua experiência de natação nos quatro anos.

"Eu diria que a natação éa razãopela qual eu permaneci sa£", diz ela. “a‰ como ter um espaço para me esforçar que não seja acadaªmico. a‰ meio meditativo estar na águadurante a prática .”

Ela se inscreveu na pós-graduação do MIT e trabalhou em projetos no Laborata³rio de Sistemas Humanos do MIT e no Little Devices Lab. Seu projeto do Programa de Oportunidades de Pesquisa de Graduação (UROP) de 2019 analisou e modelou as estratanãgias de condução de engenheiros de trens de carga para desenvolver automação que os ajudara¡ a dirigir com segurança em todos os tipos de cenários.

“Consegui dirigir uma locomotiva simulada”, diz Rosado, “e conversar com pessoas que realmente dirigem para viver”.

A concentração de engenharia meca¢nica de Rosado éem roba³tica. Um projeto UROP de vera£o em que ela trabalhou no ano passado envolveu a melhoria dos sistemas meca¢nicos e de sensores de um sistema de enxame de cinco robôs usado na assistaªncia a  saúde, que emprega os robôs para trabalhar de forma colaborativa, tanto para ajudar no processamento de diagnóstico associado ao Covid-19 quanto para fornecer sistemas automatizados para laboratórios em dificuldades em todo o mundo.

Seu interesse por roba³tica entra em mais uma área da vida agitada de Rosado ossua escrita. Como sua tese de conclusão de curso de escrita criativa, ela estãotrabalhando em um romance. O romance éuma história de amadurecimento sem nenhum elemento de ficção cienta­fica, mas Rosado também gosta de escrever ficção especulativa, como histórias que examinam as ramificações de um cena¡rio dista³pico de robôs dominando o mundo, o que obviamente convida exame anãtico de como a tecnologia progride.

Como uma pessoa com um fasca­nio por transporte, um desejo de ser criativo e determinação para fazer o que quer que ela planeje, Rosado, 21 anos, estãoavaçando tranquilamente em direção ao seu futuro, sem nunca esquecer sua preocupação social.

“Como podemos pensar sobre isso”, diz Rosado sobre as questões do poder da tecnologia levantadas em sua ficção especulativa, “e então levar essa reflexa£o anãtica para sermos engenheiros mais ponderados?”

 

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