Talento

Indústria lider em direção a  sustentabilidade e equidade
Combinando sua motivaa§a£o para sustentabilidade, inovaa§a£o e diversidade, Janelle Heslop MBA lidera um projeto de US$ 1 bilha£o para gerar impacto nas operaçaµes.
Por Rusul Alrubail - 26/03/2022


Janelle Heslop foi responsável pela seleção do local das principais fa¡bricas de próxima geração de US$ 1 bilha£o da Amgen, mantendo seu impacto ambiental na frente e no centro. Foto: Sade Fasanya

Apenas um ano depois de se formar no programa MIT Leaders for Global Operations (LGO), Janelle Heslop SM '19, MBA '19 foi confiada pela Amgen para liderar uma equipe determinando onde a empresa colocaria suas próximas instalações de fabricação de US$ 1 bilha£o. Com sua paixa£o pela sustentabilidade, Heslop aproveitou a chance de participar do que ela chamou de “um minicurso intensivo sobre como tomar uma decisão executiva importante para uma empresa da Fortune 150”, mantendo o impacto ambiental na frente e no centro dos mais novos e tecnologicamente mais avana§ados - instalações de fabricação avana§adas.

Reunindo lideres de todos os diferentes doma­nios da empresa, Heslop finalmente identificou locais na Carolina do Norte e Ohio para o que se tornara¡ os principais locais de fabricação de próxima geração na rede da empresa. 

“Atravanãs do trabalho de Janelle, conseguimos avana§ar no projeto dentro do prazo e do ora§amento e, mais importante, estabelecer recursos que sera£o necessa¡rios para o futuro”, diz Arleen C. Paulino, vice-presidente saªnior de manufatura e operações globais da Amgen.

Natural de Yonkers, Nova York, Heslop alimentou seus compromissos com a sustentabilidade, inovação e avanço da diversidade em STEM como estudante de engenharia na Universidade de Columbia e, mais tarde, como consultora ambiental para empresas da Fortune 100 e agaªncias ambientais públicas, como o Departamento da Cidade de Nova York de Proteção Ambiental. Atualmente gerente saªnior de planejamento estratanãgico e operações da Amgen, a visão mais ampla de Heslop sobre como gerar impacto começou no programa LGO. 

De acordo com Heslop, o programa foi fundamental para moldar seu crescimento profissional e de carreira, fornecendo conhecimento prático e baseado em habilidades, além de conceitos avana§ados em operações, estratanãgia, análise e gestãode pessoas. 

“Essas são habilidades que eu uso diariamente hoje”, diz Heslop. “Quando eu estava trabalhando no projeto de estratanãgia de localização, frequentemente visitava minhas anotações sobre estruturas de estratanãgia de localização da minha aula de Estratanãgia de Operações que fiz com o diretor executivo da LGO!” 

“Além disso, muitas vezes reflito sobre o 'L' em LGO osa liderana§a! Por meio de nossas aulas e trabalhos práticos, a LGO exigiu que pensa¡ssemos muito sobre os tipos de lideres que somos e queremos ser”, explica Heslop. Como resultado, ela muitas vezes se pergunta: “Como posso servir melhor a  minha equipe como lider servidora? Como posso motivar melhor minha equipe por meio do coaching? E como ajudo os outros a entender o objetivo final por meio de uma liderana§a visiona¡ria?”

“Janelle foi uma excelente aluna, inega¡vel em sua presena§a, mas muito humilde”, diz Renanãe Richardson Gosline, professora saªnior e pesquisadora da MIT Sloan School of Management. “Eu a conheci quando ela fez o curso Explorando a Pra³xima Fronteira Econa´mica que eu estava ensinando, que culminou em uma excursão pelo sul da áfrica. Janelle era nova na área de ciência comportamental, mas estava interessada em aplicar os aprendizados para ajudar pessoas no exterior e em casa. Foi nessa anãpoca que aprendi sobre a paixa£o de Janelle pela sustentabilidade”, diz Gosline.

De acordo com Gosline, a viagem a  áfrica do Sul permitiu a Heslop explorar a história do apartheid na áfrica do Sul, inspirar-se em lideres como Nelson Mandela e refletir sobre como o racismo e a sustentabilidade se cruzam como racismo ambiental. “Como mulher negra, foi um privilanãgio fazer a jornada com ela e compartilhar uma experiência maravilhosa e inspiradora, por mais complexa e desafiadora que seja”, diz Gosline.

Heslop desenvolveu sua assinatura de liderana§a por meio de diversos cursos, projetos de equipe, viagens e outras experiências do programa de graduação dupla da LGO. “Janelle representa uma nova geração de liderana§a com paixa£o e motivação para trazer o meio ambiente e a sustentabilidade para o centro das decisaµes de nega³cios”, diz Heidi Nepf, Donald e Martha Harleman Professor de Engenharia Civil e Ambiental no MIT, que coorientou o mestrado de Heslop tese baseada em seu esta¡gio de pesquisa LGO na Amgen.

Heslop também co-fundou o Grupo de Ex-alunos da Minoria Sub-representada (URM) da LGO como estudante e jovem ex-aluno. O objetivo do grupo era olhar para a necessidade cra­tica de aumentar a presença de alunos sub-representados dentro do programa LGO.

“Eu era a única mulher negra na minha turma de LGO. A última vez que tivemos uma mulher negra no programa antes de mim não estava nem na classe acima de mim, mas na classe dois anos a  minha frente”, diz Heslop. 

Ao fundar o LGO URM Alumni Group, Heslop e seus colegas esperavam aumentar o número de talentos subestimados para se inscrever no programa LGO, aumentando a visibilidade do programa e criando um fluxo de talentos diversos por meio de fa³runs e redes. “Estamos apenas comea§ando esta jornada, mas temos um grupo incra­vel de ex-executivos da LGO URM que estãoatuando como consultores para nose nos ajudando a construir pipelines em organizações como NSBE [National Society of Black Engineers], SHPE [Society of Hispanic Professional Engenheiros], e muito mais”, diz Heslop.

A ligação de Heslop a  comunidade tem sido uma constante no seu sucesso acadanãmico e profissional. “Tenho uma comunidade vasta e totalmente solida¡ria”, diz ela. “Sou super próxima da minha fama­lia, que provavelmente éminha principal inspiração”. Os pais de Heslop eram imigrantes de baixa renda da Jamaica, que, segundo ela, “criaram algo do nada quando vieram para ca¡â€. 

Embora Heslop tenha enfrentado desafios pandaªmicos, os últimos dois anos também a lembraram que ela émais do que suas realizações ou sua produtividade. “Quero realizar muitas coisas, mas quero ser sauda¡vel e cheio de alegria ao fazaª-las, e isso requer mais do que apenas tentar alcana§ar ossignifica investir na plenitude de nosmesmos, incluindo nossa saúde mental, física e espiritual. , e muito mais”, diz Heslop. 

“Quero isso para mim e para as pessoas ao meu redor, meus entes queridos, minha comunidade e para as outras mulheres que se parecem comigo osmulheres negras que estãotentando fazer grandes coisas aqui”, diz Heslop.

Heslop estãocombinando seu impulso em direção a  sustentabilidade e também paixa£o pessoal pela diversidade e representação em STEM em seu trabalho atual na Amgen. 

“Nãosonho com empregos. Eu sonho com impacto”, diz Heslop. “Quero gerenciar, executar e liderar projetos que tenham um impacto significativo no mundo, preparando-o para desafios futuros, comomudanças climáticas, alavancando ideias emergentes e inovação para criar uma sociedade mais sauda¡vel e equitativa.” 

No ini­cio de 2021, Heslop recebeu uma nota de uma estudante de engenharia negra que estagiou na Amgen no vera£o passado, que dizia: “Eu são queria entrar em contato com vocêe agradecer pelo enorme impacto que vocêteve em mim em relação a  mulheres de sucesso na liderana§a durante meu esta¡gio de vera£o na Amgen". 

Heslop não se lembra de ter feito nada de especial para receber tantos elogios, além de tomar um cafécom a estagia¡ria e compartilhar sua experiência e trajeta³ria profissional. Mas isso evidentemente deixou uma impressão no estagia¡rio, que destacou para Heslop a importa¢ncia da representação no local de trabalho, especialmente no setor STEM.

“Durante muito tempo, pensei que ser o 'aºnico' era algo para sofrer mais ou menos”, diz Heslop. “ Mas acho que foi realmente na LGO que descobri que isso éalgo que sou abena§oado o suficiente para liderar. ”

 

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