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Cientistas de Yale implantam ferramentas químicas para detectar protea­nas causadoras de ca¢ncer
A estudante de pa³s-graduaa§a£o de Yale, Yekaterina Kovalyova, foi a primeira autora do estudo. Tanto ela quanto a autora saªnior Stavroula Hatzios são membros do Instituto de Ciências Microbianas do Campus Oeste de Yale.
Por Jon Atherton - 27/03/2022


Yekaterina Kovalyova

Cientistas do Instituto de Ciências Microbianas de Yale deram um passo importante em nossa compreensão de como a infecção altera as protea­nas de uma maneira que promove o crescimento do tumor.

Uma marca registrada das infecções causadoras de câncer éo estresse oxidativo, que ocorre quando nossas células entram em contato com moléculas contendo oxigaªnio chamadas espanãcies reativas de oxigaªnio (ou ROS) que podem danificar o DNA e as protea­nas dentro das células.

Ambos os tipos de danos ocorrem no ca¢ncer, mas muito menos se sabe sobre as protea­nas que são alvo de ROS porque éum desafio identifica¡-las.

O laboratório de Stavroula Hatzios, professor assistente dos departamentos de Biologia Molecular, Celular e do Desenvolvimento e de Quí­mica, desenvolveu uma estratanãgia química para detectar essas protea­nas em células infectadas.

As descobertas, que aparecem na Nature Chemical Biology , são consideradas as primeiras a implicar danos proteicos induzidos por infecção em uma via de crescimento tumoral.

Atéagora, os cientistas se concentraram em danos no DNA como a causa de mutações que levam ao ca¢ncer. Muito menos se sabe sobre o que acontece durante a infecção que altera uma protea­na de uma maneira que promove o crescimento do tumor.

Atravanãs de um estudo de células gástricas humanas infectadas com a bactanãria causadora de câncer de esta´mago Helicobacter pylori , os pesquisadores identificaram um local especa­fico em uma protea­na hospedeira que éalvo de ROS e regula o crescimento do tumor.

Ao aplicar uma estratanãgia protea´mica química osessencialmente olhando para um conjunto completo de protea­nas em uma determinada canãlula osem um estado de doença viva, as descobertas mudam a forma como pensamos sobre quais podem ser os alvos moleculares durante a infecção.

O estudo tem implicações para outras infecções e lana§a uma nova luz sobre os mecanismos que podem estimular a formação de tumores após infecções bacterianas crônicas ou alterações no microbioma intestinal que causam inflamação em algumas pessoas, mas não em outras.

A estudante de pós-graduação de Yale, Yekaterina Kovalyova, foi a primeira autora do estudo. Tanto ela quanto a autora saªnior Stavroula Hatzios são membros do Instituto de Ciências Microbianas do Campus Oeste de Yale.

Os colaboradores inclua­ram cientistas do Boston College, Stanford University e Vanderbilt University.

 

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