Os a¡cidos nucleicos do DNA codificam informaa§aµes genanãticas, enquanto os aminoa¡cidos das proteanas contem o ca³digo para transformar essas informaa§aµes em estruturas e funa§aµes. Juntos, eles fornecem os dois ca³digos fundamentais subjacentes
Colin Swenson e Jennifer Heemstra, professora associada de química na Universidade de EmoryÂ
Agora, os cientistas descobriram uma maneira de combinar essas duas principais linguagens de codificação em uma única molanãcula "bilangue".
O Journal of the American Chemical Society ( "acidos nucleicos peptadicos bilanga¼es: codificando as languas de a¡cidos nucleicos e proteanas em um aºnico biopolamero auto-montado" ) publicou o trabalho de químicos da Universidade Emory. A molanãcula sintetizada pode se tornar uma ferramenta poderosa para aplicações como diagnóstico, terapia genanãtica e administração de medicamentos direcionados a células especaficas.
"Assim como um tradutor permite a comunicação entre duas pessoas de diferentes regiaµes do mundo, prevemos que nossa molanãcula bilangue nos permitira¡ mediar novas formas de comunicação entre a¡cidos nuclanãicos e proteanas no ambiente celular", diz Jennifer Heemstra, professora associada de química na Universidade de Emory e autor saªnior do estudo.
Os a¡cidos nuclanãicos armazenam informações em um "alfabeto" de quatro bases, conhecido como nucleotadeos. Peptadeos e proteanas usam um alfabeto totalmente diferente, composto por 20 aminoa¡cidos diferentes.
"A linguagem do a¡cido nucleico éfa¡cil de falar, mas meio limitada", diz Heemstra. "Embora a linguagem das proteanas seja incrivelmente complexa e difacil de prever. Ambas as moléculas desenvolveram propriedades excelentes ao longo de bilhaµes de anos de evolução".
Moléculas previamente sintetizadas se concentraram nas propriedades de a¡cidos nucleicos ou aminoa¡cidos. Os pesquisadores da Emory queriam aproveitar os poderes de ambos os sistemas de informação em uma única molanãcula.
O desafio foi enorme, utilizando técnicas da química orga¢nica, biologia molecular e celular, ciência dos materiais e química analatica. Os pesquisadores construaram um suporte de proteanas e, em seguida, anexaram fragmentos funcionais de nucleotadeos e aminoa¡cidos a essa estrutura.
"Os dois ca³digos diferentes precisavam ser sintetizados separadamente e reunidos no cadafalso", diz Colin Swenson, primeiro autor do artigo e estudante de pós-graduação no laboratório de Heemstra.
A molanãcula bilangue resultante éesta¡vel, feita de materiais baratos e altamente generaliza¡veis, dando-lhe o potencial para diversas aplicações biomédicas e nanotecnologiicas. "a‰ como um adaptador universal programa¡vel que reaºne proteanas e a¡cidos nuclanãicos", diz Heemstra. "Esperamos que outros pesquisadores sejam inspirados a pensar em diferentes maneiras de aplica¡-lo".
Os químicos Emory agora estãoexplorando o uso da molanãcula bilangue para a entrega direcionada de medicamentos a células especaficas. "a‰ essencialmente um recipientesensívela estamulos", diz Heemstra. "Demonstramos que ele pode se ligar a moléculas de drogas. E éprograma¡vel desmoronar na presença de moléculas de RNA especaficas que são mais abundantes nas células canceragenas".