Tecnologia Científica

Estudo inovador encontra ativador da dina¢mica do magnanãsio no corpo
A equipe fez uma segunda descoberta: uma protea­na chamada Mrs2 transporta os a­ons de magnanãsio liberados para as centrais celulares conhecidas como mitoca´ndrias.
Por Universidade do Texas - 09/10/2020


Os ca¡tions bivalentes biola³gicos mais abundantes, Ca2 + e Mg2 +, regulam antagonisticamente as vias metaba³licas divergentes com várias ordens de preferaªncia de afinidade de magnitude. Nesta edição, Daw, Ramachandran, et al. identificou o lactato como o ligante enda³geno para gerar a dina¢mica Espaço-temporal do Mg2 + que decodifica a transdução do sinal em energanãtica mitocondrial. A imagem da capa mostra o aumento extenuante de lactato derivado de para¡crino, induzido por exerca­cio extenuante, nos hepata³citos, que elicia a liberação do reta­culo endoplasma¡tico de Mg2 + como ondas que são canalizadas para a mitoca´ndria por meio de seu transportador de Mg2 +, a Mrs2, de forma termossensa­vel. Crédito: Sarah Bussey.

Pesquisadores do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas em San Antonio (UT Health San Antonio) resolveram o mistério de 100 anos sobre o que ativa os a­ons de magnanãsio na canãlula. Espera-se que a descoberta seja um trampolim para o desenvolvimento futuro de novos medicamentos para o tratamento de doenças cardiovasculares, distúrbios metaba³licos como diabetes e outras doena§as.

Reportando na quinta-feira (8 de outubro) em Cell , cientistas da Escola de Medicina Joe R. e Teresa Lozano Long da UT Health San Antonio disseram que o ativador de magnanãsio éum metaba³lito chamado lactato, que éelevado no sangue durante exerca­cios intensos e em muitos doena§as, incluindo doenças carda­acas, diabetes, sepse e ca¢ncer.

"O lactato éum sinal que - como um interruptor de luz - liga os a­ons de magnanãsio", disse o autor principal Madesh Muniswamy, Ph.D., professor de cardiologia na Long School of Medicine. "Ao sinal do lactato, os a­ons correm para fora dos depa³sitos celulares chamados reta­culo endoplasma¡tico ."

A equipe fez uma segunda descoberta: uma protea­na chamada Mrs2 transporta os a­ons de magnanãsio liberados para as centrais celulares conhecidas como mitoca´ndrias. Essas usinas geram ATP, que éa moeda energanãtica que abastece todos os processos do corpo.

"Acreditamos que este ciclo éessencial para a saúde", disse o co-autor do estudo W. Brian Reeves, MD, presidente do Departamento de Medicina da UT Health San Antonio. “Se houver um problema com o direcionamento do magnanãsio, surgem deficiências, como a função mitocondrial diminua­da e a produção de energia pobre observada no diabetes tipo 2 ou infecções graves”.

IP3, o ativador para a­ons de ca¡lcio , foi descoberto em 1984. Desde então, o campo de ca¡lcio cresceu de forma monumental, enquanto o magnanãsio continuou a ser um enigma, disse o co-autor Karthik Ramachandran, Ph.D., pa³s-doutorado no laboratório Muniswamy .

O coautor Travis Madaris, um estudante graduado da equipe de pesquisa, disse: "Como aluno do laboratório, esta descoberta éempolgante porque mostra um caminho para várias publicações enquanto estou neste laboratório e, o mais importante, pode levar a muitas descobertas futuras para melhorar a saúde humana. "

Madaris éapoiado por uma bolsa de treinamento pré-doutorado concedida pelo National Institutes of Health.

Resumindo a descoberta, o Dr. Muniswamy disse: "O magnanãsio éessencial para a vida. Esta¡ em nosso sangue. Foi implicado e usado como um tratamento para uma variedade de doena§as, incluindo enxaquecas, doenças cardiovasculares, diabetes e pré-ecla¢mpsia. Mas tomar o pra³ximo passo a  frente, precisa¡vamos entender a dina¢mica do magnanãsio em nossos corpos. Com essa descoberta, acreditamos ter estabelecido um dos pilares de sustentação de que o mundo cienta­fico precisava.

 

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