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O estudo oferece uma visão mais completa do enorme asteroide Psiquaª
Com cerca de 140 milhas de dia¢metro, Psiquaª éum dos objetos mais massivos no cintura£o de astera³ides principal orbitando entre Marte e Jaºpiter.
Por Southwest Research Institute - 26/10/2020


O enorme astera³ide 16 Psyche éo assunto de um novo estudo da cientista Tracy Becker do SwRI, que observou o objeto em comprimentos de onda ultravioleta. Crédito: Maxar / ASU / P. Rubin / NASA / JPL-Caltech

Um novo estudo de autoria da cientista planeta¡ria do Southwest Research Institute, Dra. Tracy Becker, discute várias novas visaµes do astera³ide 16 Psyche, incluindo as primeiras observações ultravioleta. O estudo, que foi publicado hoje no The Planetary Science Journal e apresentado na reunia£o virtual da Divisão de Ciências Planeta¡rias da American Astronomical Society, pinta uma visão mais clara do astera³ide do que estava dispona­vel anteriormente.

Com cerca de 140 milhas de dia¢metro, Psiquaª éum dos objetos mais massivos no cintura£o de astera³ides principal orbitando entre Marte e Jaºpiter. Observações anteriores indicam que Psiquaª éum objeto denso e amplamente meta¡lico, considerado o núcleo remanescente de um planeta que falhou na formação.

"Vimos meteoritos que são principalmente de metal, mas Psyche pode ser o aºnico que pode ser um astera³ide totalmente feito de ferro e na­quel", disse Becker. "A Terra tem um núcleo de metal, um manto e uma crosta. a‰ possí­vel que, enquanto um protoplaneta Psyche estava se formando, ele foi atingido por outro objeto em nosso sistema solar e perdeu seu manto e sua crosta."

“Isso éalgo que precisamos estudar mais”, disse ela. "Isso pode ser um indicativo de que ele ficou exposto no espaço por tanto tempo. Esse tipo de clareamento UV éfrequentemente atribua­do ao intemperismo espacial."


Becker observou o astera³ide em dois pontos específicos em sua rotação para visualizar ambos os lados de Psique completamente e delinear o ma¡ximo possí­vel observando asuperfÍcie em comprimentos de onda ul-travioleta (UV).

"Pudemos identificar pela primeira vez em qualquer astera³ide o que pensamos serem bandas de absorção ultravioleta de a³xido de ferro", disse ela. "Isso éuma indicação de que a oxidação estãoacontecendo no astera³ide, o que pode ser resultado do vento solar atingindo asuperfÍcie."

O estudo de Becker ocorre no momento em que a NASA se prepara para lana§ar a Espaçonave Psyche, que viajara¡ atéo astera³ide como parte de um esfora§o para compreender a origem dos núcleos planetarios. O lana§amento da missão estãoprevisto para 2022. Asteroides meta¡licos são relativamente raros no sistema solar, e os cientistas acreditam que Psiquaª pode oferecer uma oportunidade única de ver o interior de um planeta.

“O que torna Psique e os outros astera³ides tão interessantes éque eles são considerados os blocos de construção do sistema solar”, disse Becker. "Entender o que realmente constitui um planeta e potencialmente ver o interior de um planeta éfascinante. Assim que chegarmos a Psiquaª, vamos realmente entender se éesse o caso, mesmo que não saia como esperamos . Sempre que háuma surpresa, ésempre emocionante. "

Becker também observou que asuperfÍcie do astera³ide pode ser principalmente de ferro, mas ela notou que a presença de atémesmo uma pequena quantidade de ferro pode dominar as observações de UV. No entanto, ao observar Psiquaª, o astera³ide parecia cada vez mais refletivo em comprimentos de onda ultravioleta mais profundos.

“Isso éalgo que precisamos estudar mais”, disse ela. "Isso pode ser um indicativo de que ele ficou exposto no espaço por tanto tempo. Esse tipo de clareamento UV éfrequentemente atribua­do ao intemperismo espacial."

 

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