A equipe de Albion descobriu que o GLA, um açúcar importante na química que leva a ribose, pode manter sua integridade sob pressaµes tão intensas.
Domanio paºblico
O Big Bang pode ter iniciado o universo, mas éprova¡vel que os pequenos estrondos tenham desempenhado um papel fundamental na vida na Terra, dizem a professora de física Nicolle Zellner do Albion College e a professora de química Vanessa McCaffrey. Eles (junto com o ex-aluno Jayden Butler, 17) compartilham suas descobertas fascinantes sobre a dispersão interEspaço do glicolaldeado (GLA) em um artigo publicado recentemente pela revista Astrobiology .
Seu projeto, financiado pela NASA e conduzido no Laborata³rio de Impacto Experimental no Centro Espacial Johnson, expa´s amostras de GLA a pressaµes de impacto entre 4,5 e 25 gigapascais - na extremidade inferior, forças muito maiores do que as pressaµes mais profundas da águado oceano, ou de um piano caiu de centenas de quila´metros acima da Terra. A equipe de Albion descobriu que o GLA, um açúcar importante na química que leva a ribose, pode manter sua integridade sob pressaµes tão intensas.
"Todos presumiram que o GLA era uma molanãcula inicial para a ribose ou aminoa¡cidos, mas pouca consideração foi dada quanto a sua fonte", diz Zellner. "Estamos mostrando qual poderia ser a fonte dessa molanãcula."
"Experimentos que simulam impactos tem mostrado repetidamente que biomoléculas encontradas em cometas, astera³ides e meteoritos não são completamente destruadas", diz Zellner. "O fato de que o GLA pode permanecer intacto sob esses tipos de pressaµes fornece outra pea§a do quebra-cabea§a em nossa compreensão de como as biomoléculas sobreviveram a entrega de impacto a uma Terra primitiva."
Além do GLA permanecer inalterado ao longo de tais condições intensas, McCaffrey observou que várias novas moléculas foram vistas após o impacto e que algumas delas podem ter implicações biológicas importantes.
Zellner observa que o trabalho de Albion éanterior a observações recentes de astra´nomos, que relataram que o GLA estãopresente em vários cometas. Essas descobertas apoiam a afirmação da equipe de Albion de que o GLA provavelmente foi disperso por todo o sistema solar - e na Terra - por meio de impactos de cometas .
As descobertas do projeto, diz Zellner, acrescentam uma pea§a importante a imagem de como a vida começou.
"Todos presumiram que o GLA era uma molanãcula inicial para a ribose ou aminoa¡cidos, mas pouca consideração foi dada quanto a sua fonte", diz Zellner. "Estamos mostrando qual poderia ser a fonte dessa molanãcula."