Tecnologia Científica

Presentes da Espaçonave japonesa: chips de astera³ides como carva£o
A Espaçonave Hayabusa2 obteve os dois conjuntos de amostras no ano passado de dois locais no astera³ide Ryugu, a mais de 300 milhões de quila´metros (190 milhões de milhas) da Terra.
Por Mari Yamaguchi - 24/12/2020


Esta foto fornecida quinta-feira, 24 de dezembro de 2020, pela Agência de Exploração Aeroespacial do Japa£o (JAXA), mostra amostras de solo, vistas dentro do compartimento A da ca¡psula trazida por Hayabusa2, em Sagamihara, perto de Ta³quio. Autoridades espaciais japonesas disseram na quinta-feira que encontraram mais amostras de solo de astera³ides coletadas e trazidas da Espaçonave Hayabusa2, além de gra¢nulos de areia preta que encontraram na semana passada, aumentando suas esperanças de encontrar pistas sobre as origens do sistema solar. (JAXA via AP)

Eles se parecem com pequenos fragmentos de carva£o, mas as amostras de solo coletadas de um astera³ide e devolvidas a  Terra por uma Espaçonave japonesa não foram decepcionantes.

As amostras que as autoridades espaciais japonesas descreveram na quinta-feira tem o tamanho de 1 centa­metro (0,4 polegada) e são duras como uma rocha, não quebrando quando recolhidas ou colocadas em outro contaªiner. Gra¢nulos menores de areia preta que a Espaçonave coletou e retornou separadamente foram descritos na semana passada.

A Espaçonave Hayabusa2 obteve os dois conjuntos de amostras no ano passado de dois locais no astera³ide Ryugu, a mais de 300 milhões de quila´metros (190 milhões de milhas) da Terra. Ele os jogou do espaço em um alvo no Outback australiano, e as amostras foram trazidas para o Japa£o no ini­cio de dezembro.

Os gra¢nulos de areia que a Agência de Exploração Aeroespacial do Japa£o descreveu na semana passada eram do primeiro toque da Espaçonave em abril de 2019.

Os fragmentos maiores eram do compartimento alocado para o segundo pouso em Ryugu, disse Tomohiro Usui, cientista de materiais espaciais.

Para obter o segundo conjunto de amostras em julho do ano passado, Hayabusa2 lançou um impactador para explodir abaixo dasuperfÍcie do astera³ide, coletando material do artesão para que não fosse afetado pela radiação espacial e outros fatores ambientais .

Esta foto de microsca³pio a³ptico fornecida quinta-feira, 24 de dezembro de 2020, pela
Japan Aerospace Exploration Agency (JAXA), mostra amostras de solo, vistas dentro
do compartimento C da ca¡psula trazida por Hayabusa2, em Sagamihara, perto de
Ta³quio. Autoridades espaciais japonesas disseram na quinta-feira que encontraram
mais amostras de solo de astera³ides coletadas e trazidas da Espaçonave Hayabusa2,
além de gra¢nulos de areia preta que encontraram na semana passada, aumentando
suas esperanças de encontrar pistas sobre as origens do sistema solar. (JAXA via AP)

Usui disse que as diferenças de tamanho sugerem uma dureza diferente da rocha do astera³ide. "Uma possibilidade éque o local do segundo toque foi uma rocha sãolida epartículas maiores se quebraram e entraram no compartimento."

A JAXA estãocontinuando o exame inicial das amostras de astera³ides antes de estudos mais completos no pra³ximo ano. Os cientistas esperam que as amostras fornea§am informações sobre as origens do sistema solar e da vida na Terra. Apa³s estudos no Japa£o, algumas das amostras sera£o compartilhadas com a NASA e outras agaªncias espaciais internacionais para pesquisas adicionais.

Hayabusa2, entretanto, estãoem uma expedição de 11 anos a outro astera³ide pequeno e distante, 1998KY26, para tentar estudar possa­veis defesas contra meteoritos que poderiam voar em direção a  Terra.

 

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