Pesquisadores chilenos investigam a composição química do aglomerado globular NGC 6553
Os resultados deste estudo, disponíveis em um artigo publicado em 12 de mara§o no servidor de pré-impressão arXiv mais luz sobre a composia§a£o química deste cluster.
Distribuição espacial das estrelas observadas em NGC 6553. As estrelas-membro são representadas por carculos vermelhos, enquanto as estrelas rejeitadas são representadas por carculos pretos. A linha amarela éo raio da maréde ∼ 8 arcmin. Crédito: Montecinos et al., 2021.
Usando o Very Large Telescope (VLT), astrônomos do Chile realizaram uma análise química de uma amostra de estrelas no aglomerado globular NGC 6553. Os resultados deste estudo, disponíveis em um artigo publicado em 12 de mara§o no servidor de pré-impressão arXiv mais luz sobre a composição química deste cluster.
Aglomerados globulares (GCs) são coleções de estrelas fortemente unidas orbitando gala¡xias. Os astrônomos os percebem como laboratórios naturais que permitem estudos sobre a evolução de estrelas e gala¡xias. Em particular, os aglomerados globulares podem ajudar os pesquisadores a entender melhor a história da formação e evolução de gala¡xias de tipo inicial, já que a origem dos GCs parece estar intimamente ligada a períodos de intensa formação estelar.
Localizado a cerca de 19.500 anos-luz de distância, o NGC 6553 éum GC rico em metal no bojo da Via La¡ctea. O aglomerado tem cerca de 13 bilhaµes de anos e uma massa de aproximadamente 235.000 massas solares. Embora vários estudos do NGC 6553 tenham sido realizados, ainda pouco se sabe sobre sua composição química.
Uma equipe de astra´nomos, liderada por Carolina Montecinos da Universidade de Concepcia³n, Chile, já realizou uma análise química do NGC 6553 em uma amostra de mais de 100 estrelas gigantes, investigando os dados principalmente do espectra³grafo FLAMES / GIRAFFE no VLT. O estudo foi complementado pelos resultados das Varia¡veis ​​VISTA no inquanãrito Data Release 2 (DR2) da Via La¡ctea (VVV) do satanãlite Gaia da ESA.
“Neste trabalho, realizamos uma análise química do aglomerado globular protuberante NGC 6553 para uma amostra de 116 estrelas gigantes tanto no ramo horizontal quanto no ramo gigante, utilizando o espectra³grafo FLAMES / GIRAFFE. (...) Então, temos realizaram uma comparação entre NGC 6553 e outros aglomerados globulares bojudos pra³ximos, bem como com outros aglomerados globulares de gala¡xias e estrelas de campo do bojo, disco e halo da Via La¡ctea ", escreveram os pesquisadores no artigo.
O estudo descobriu que as estrelas investigadas em NGC 6553 apresentam superabunda¢ncia de cinco elementos alfa - oxigaªnio, magnanãsio, silacio, ca¡lcio e tita¢nio. Isso estãode acordo com todos os GCs no bojo da Via La¡ctea, pois eles também tem uma superabunda¢ncia semelhante de elementos alfa.
Além disso, foi identificado um anticolerration vertical de sãodio-oxigaªnio, pois háuma disseminação no sãodio, mas a variação no oxigaªnio émanima. Tal anticolerração ocorre em outros aglomerados do bojo gala¡ctico.
Além disso, a pesquisa não encontrou uma variação intranseca no conteaºdo de elementos alfa e de pico de ferro. Os astrônomos notaram que isso estãode acordo com a tendaªncia das estrelas do campo protuberante gala¡ctico, o que sugere uma origem e evolução semelhantes.
O conteaºdo manãdio de ferro da amostra de estrelas em NGC 6553 foi encontrado em umnívelde -0,1. No entanto, nenhuma propagação significativa no conteaºdo de ferro foi detectada pelo estudo.